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16 março 2009

DISPENSADO DO SERVIÇO MILITAR POR SER HUMANISTA



DISPENSADO DO SERVIÇO MILITAR POR SER HUMANISTA


Caio Maniero D’Auria é um enxadrista. Calculista. Paciente. Insistente. Irritante, até. Graças a essas características, tornou-se, aos 22 anos, o primeiro brasileiro dispensado do serviço militar obrigatório por “razões políticas e filosóficas”. Na prática, significa que ele foi dispensado sem nem precisar jurar à bandeira. Para muitos, a formalidade é apenas um detalhe. Para ele, uma batalha de quase cinco anos de duração em defesa da “liberdade”.

Todos os anos 1,6 milhão de jovens alistam-se e cerca de 100 mil são incorporados ao Exército, à Marinha ou à Aeronáutica (em 2008 foram 80 mil), segundo o Ministério da Defesa. Desses, 95% declararam no alistamento desejo de servir. Os que não queriam, foram convocados por ter alguma habilidade necessária à unidade militar da região. “A Estratégia Nacional de Defesa pretende alterar esse quadro, de modo a que o serviço militar seja efetivamente obrigatório, e passe a refletir o perfil social e geográfico da sociedade brasileira”, anuncia o Ministério da Defesa, sem dar detalhes de como isso será feito.

Por ora, a única exigência feita para os dispensados é uma pastosa cerimônia de Juramento à Bandeira, tão esvaziada quanto a obrigação de executar o Hino Nacional antes das partidas de futebol em São Paulo. Ninguém reclama. Caio recusou-se.

Determinado a encontrar um meio válido de não jurar à bandeira, entranhou-se nas leis militares. Telefonou para o Comando Militar do Sudeste e soube que podia pedir para prestar um serviço alternativo e que, por não haver convênio firmado, isso resultava na dispensa automática. “Mas a secretária da Junta Militar me falou que só Testemunhas de Jeová podiam alegar objeção de consciência. Ela me mandou jurar à bandeira, mas eu estaria mentindo se jurasse dar a vida pela nação, pois jamais faria isso”, diz, com um sorriso tímido de quem mal deixou a adolescência.

De próprio punho, Caio redigiu uma “declaração de imperativo de consciência”, e declarou-se anarquista. A Junta Militar exigiu a declaração de uma associação anarquista confirmando o vínculo. Caio, então, contatou mais de vinte organizações em busca de, como diz, uma “carta de alforria”. Perdeu um ano nessa. “Os anarquistas brasileiros não tiveram a coragem de colocar em prática o que tanto pregam. A maioria está mais interessada em festinhas”, reclama. E pondera: “Acho que eles tiveram medo de ser fichados pelo Exército”.

Desiludido, encontrou na internet a organização Movimento Humanista. Enfim, sentiu que seria atendido. “Pregamos a não-violência e somos contra o serviço militar obrigatório”, diz Paulo Genovese, coordenador do grupo, que faz reuniões semanais e promove a Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência.

Diante de nova declaração de objeção de consciência, a Junta pediu dados dos integrantes e o CNPJ da organização. Três meses depois, foi preciso detalhar quais eram as incompatibilidades do movimento com o serviço militar.

Era janeiro de 2008. “Passei noites em claro redigindo. Fui pessoalmente entregar”, diz, satisfeito. Sustentou que os humanistas colocam “o ser humano como valor central”, enquanto os militares devem defender a pátria “mesmo com o sacrifício da própria vida”. E que o “repúdio à violência” é incompatível com o “amor à profissão das armas”.

Quatro anos e oito meses após se alistar, Caio pegou seu Certificado de Dispensa do Serviço Alternativo. Em 2008, apenas seis jovens foram eximidos por objeção de consciência. Nos últimos cinco anos, 232. Mas Caio foi pioneiro. “Nunca motivos políticos livraram alguém, o meu processo é o número 001/08. Abri um precedente e agora tenho onde lutar por minha liberdade e pela dos demais”, comemora ele, que é analista de dados de telemarketing. Há anos quer prestar concurso público. Agora pode.

Matéria publicada em:
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=3593


Reportagem Escaneada:

** Clique na imagem acima para ver em tamanho real

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03 outubro 2008

Fotos do Ato na Av. Paulista no Dia da Não-Violência

Fotos do Ato realizado em 02/Out/2008 na Av. Paulista

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20 junho 2008

Vídeo do Ato dos Guarda-chuvas

Dia 11, na última quarta-feira um programa nacional da rede espanhola "O
Sexto" chamado "CQC" (identico ao programa da Band), emitiu em 90 segundo o
nosso ato contra o Escudo Espacial Europa.

É um programa com informações satíricas, bastante prestigiado e muito
assistido pelos jovens. Aproveitamos para denunciar que a polícia não tinha
nos permitido chegar mais perto do parlamento.

Link para assistir vídeo:
http://es.youtube.com/watch?v=uPiiuawzA5o

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02 maio 2008

Video da Marcha de apoio a Bolivia

 
Enviamos abaixo o link da marcha de apoio a Bolívia, realizada pelos Humanistas na Argentina

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14 abril 2008

Campanha para Boicotar o Escudo Espacial Europa

Aqui vai um video sobre o Escudo Espacial Europa da Campanha "No Radar en Chequia" que nos enviam os Humanistas da Europa.
 
 
interessantes e fortes as declarações.
 

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25 março 2008

Dia de Cultura Ativista

 
No dia 29 de março de 2008 apartir das 13h acontecerá o O Dia de Cultura ativista. Será a 1º edição de um evento mensal que pretende unir experiências de ativismo não violento nos meios de Arte, música e mídia. O objetivo desse encontro é insentivar a utilização desses meios como forma de mudança  e facilitar o intercâmbio e a troca de experiências entre pessoas e organizações sobre como difundir e espandir cada vez mais essas ações  que visam a transformação da realidade violenta e excludente que passa a sociedade.

Atualmente, vemos que os meios sociais e culturais  priorizam a banalidade e a secundariedade, manipulando toda população para o consumismo e o absurdo, gerando, assim, mais individualismo e violência. O Dia de Cultura Ativista parte dessa necessidade, que hoje se faz urgente, de difundir e insentivar inciativas que valorizem a vida e o ser humano.

Será um evento de um dia e sua programação incluirá mostras de vídeos, exposições, oficinas, palestras, rodas temáticas e tudo que fortaleça e inspire a produção de mídias ativistas.

Está sendo organizado pelo Rema - Rede de Mídia Ativista, RHUA - Revolução Humanista pela Arte e o Revolusom - Rede de música e ativismo. São redes formadas por pessoas e organizações que produzem ações pela não violencia como forma de tranformação social. Tem como proposta fortalecer e gerar iniciativas de mídias, arte e música que promovam e difundam tudo que inspire o protagonismo e a organização de pessoas comuns através da não-violência.

Local: Rua Serra de Bragança, 338 (metro Tatuapé, prox. a praça Silvio Romero)
Horário: apartir das 13h
Entrada: Totalmente gratuita


Programação do dia

13hs - Oficina de Rádio Livre - "Venha montar sua programação, sintonize-se!"

com Robson - mediador da Rede de Mídia Ativista

13hs - Oficina de Vídeo Rápido - "Produza, filme e edite um vídeo em 1 horinha"
com Juliano Grafite e Rodrigo Felpoldi - produtores de vídeos ativistas

14hs - Oficina de Música - "Baixo e guitarra: Acorde para um Novo Mundo" com Zé no baixo e Vander da banda Jazz Trazzy na guitarra

14hs - Oficina de Poesia - "Converse com o Verso" com Fabíola Ferreira, ganhadora do 3º Concurso Regional de Poesia de Ourinhos

15hs - Bate-papo "É possível Ativar através da Tv?" com Denise Chaves, editora do Programa Ativar

15hs - Bate-papo "Alternativas para unir e despertar as novas gerações" com Samuel Chaves - organizador do Revolusom

16hs - Oficina de stencil e sticker (lambe) - "A arte Democrática" com Bruno e Felipe do Eucriu Arte e Felipe Amorin do Urban de Santo André

16hs - Mostra "É tudo mentira" com o filme: "Guerra Contra a Democracia"

17hs - Bate-papo "Como divulgar o ativismo?" com Érica Naomi - Ativista do Movimento Humanista

17hs - Bate-papo "stencil" com Leandro Chaves e Juliano da Silva - Ativistas do Movimento Humanista

18hs - Bate-papo "Não basta falar, é preciso ATUAR!" com REMA (Rede de Mídia Ativista), RHUA (Revolução Humanista pela Arte) e REVOLUSOM (Rede de Música e Ativismo)

19hs - Festa com apresentações culturais e a banda "Jazz Trazzy"

e mais...
Exposição de vídeos: "Um novo mundo é possível"
Exposição de fotos: "A história da Não-violência"
Exposição da revista Latino-americana: "Orígenes"

Feira do Rolo - Traga o que não usa mais e faça seu rolo! (Só não vale cueca furada...)

*Venda e distribuição de material dos grupos participantes
*Bebidas e lanches a preço popular

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Fotos do Ato congra as Guerras em SP

Fotos do ato contras as guerras - 5 anos da invasão do Iraque - que realizamos no último dia 19 de março em São Paulo - Brasil.

O ponto mais positivo foi a participação de cerca de 10 organizações progressistas (comunistas, socialistas, palestinos, chilenos, etc) neste ato com convocatória desde o Movimento Humanista.

Aproveitamos para nos posicionar em repúdio à ação militar da Colômbia no Equador (início de março). Outro ponto positivo foi a cobertura de imprensa. Foram enviados 4 fotógrafos de agências de notícias, entre elas a AFP e a EFE. As fotos em anexo podem ser acessadas no site: http://www.latinphoto.org/latinphoto-cgi/topixx?op=thumbnails2&string=brasil&last=20 (Fotógrafo Anderson Barbosa).

Distribuímos cerca de 3 mil panfletos, além de colocar faixas e cartazes. O clima estava muito bom entre as organizações participantes. Havia muito respeito e complementação. Também sentimos muita diversidade e alegria. O ponto alto foi a cerimonia de bem-estar realizada por Moisés e Maurício da Mensagem de Silo. Algumas pessoas que pasavam pelo movimentado local, pararam para a cerimonia e se emocionaram ao desejar bem-estar para as famílias das vítimas de guerra.

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11 março 2008

Preparação do Ato contra as Guerras em São Paulo

Seguem informações sobre a preparação do Ato contra as Guerras em São Paulo - no aniversário de 5 anos da invasão do Iraque. A próxima reunião será decisiva para o ato que poderá contar com a participação de diversas organizações de esquerda.

- Posicionamento - apesar do acordo entre os países envolvidos no episódio do ataque do exército colombiano ao Equador, a ameaça da política militar dos EUA e da Colômbia, bem como a invasão do Iraque, continuam vigentes. Por isso, a motivação do ato continua com força, com o foco na exigência de sanções internacionais à ação de crime de guerra do governo Uribe.

- Mantemos a proposta de realizar a concentração para o ato no dia 19 de março a partir das 12h. O local proposto é a Av. Paulista, escadarias da Gazeta. Vamos preparar uma performance com atores que representem Bush e Uribe. Procuramos colaboradores (teatro) que possam nos orientar na confecção de bonecos e/ou marionetes. Se houver mobilização suficiente e carro de som, vamos realizar uma marcha no mesmo dia até o consulado da Colômbia.

- Materiais - teremos um panfleto a partir de terça (11/03) e o release fica para quinta (13/03), para produção junto com as demais organizações. Faremos também uma petição para pressionar os órgãos internacionais pela condenação do governo colombiano para que qualquer internauta possa assinar e enviar pela internet.

- Atividades preparatórias - Vídeos debate - Trechos de Farenheit e Zeitgeist - dia 14/03 as 20h e 15/03 as 18h.

Calendário

Próxima reunião contará com a participação de outras organizações de esquerda e ocorrerá na quinta (13/03) a partir das 19h no Sinsprev - Rua Antonio de Godoy, 88 - 2o andar - prox. ao Lgo do Paissandu.

Panfletagem - sexta a tarde (a confirmar)

Última reunião do ato para definir detalhes e preparar materiais e performance - Segunda dia 17/03 - 20h - R. Cesario Mota Jr, 429 - Sede do Movimento Humanista na Vila Buarque

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07 fevereiro 2008

Manifestação em SP contra o aumento das passagens

http://www.humanistas.siteonline.com.br

Carnaval contra o aumento
A partir dia dia 9/02 os preços da passagem do metrô e do trem vão
subir para R$2,40. Você vai aceitar esse absurdo?
O prefeito Kassab já aumento o preço do ônibus, do metrô e do trem.
Agora o Serra quer explorar mais ainda os trabalhadores de São Paulo.

Traga seu batuque, sua lata, seu apito e vamos fazer um grande
carnaval contra o aumento.

Dia 8/02 - Concentração às no 16h teatro municipal com saída às 17h
para o Pq Dom Pedro.
Dia 9/02 - Em frente ao palácio do governo às 16h
Dia 10/02 - Concentração às 16h Teatro Municipal e saída às 17h para o
Masp

Ajude a divulgar.

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25 janeiro 2008

Fotos do Ato na Embaixada Chilena do Equador

Fotos do Ato na Embaixada Chilena do Equador

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24 janeiro 2008

Vídeos da Manifestação contra o CIADI na Argentina


Clique nos links abaixo para assistir os vídeos:
 
Reportagem na Telesur:

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Fotos da Manifestação na Argentina de Denuncia ao CIADI e de apoio a Bolivia

Movimiento humanista argentino marcha en apoyo a Evo y en contra del CIADI

    Buenos Aires, 22 ene (ABI).- Militantes del Movimiento Humanista de la Argentina, protagonizaron una marcha en apoyo al presidente boliviano Evo Morales y expresaron su admiración por haber decidido abandonar el Centro Internacional de Arreglo de Diferencias relativas a Inversiones (CIADI), un tribunal dependiente del Banco Mundial.

    La manifestación se hizo en pleno microcentro porteño y culminó en las puertas de un enorme edificio que acoge la representación del Banco Mundial en este país.

    Portando pancartas en contra del CIADI y con frases de apoyo al proceso de cambio que vive Bolivia, los humanistas, fueron acompañados por indígenas argentinos y bolivianos.

    La ocasión fue aprovechada para celebrar los dos años de Gobierno de Morales, quien hace dos años asumiera el mando de esa nación andina-amazónica, la más pobre de Suramérica.

    No faltó un indígena del norte argentino que acudió a la Pachamama (Madre Tierra) y a Dios para invocar la bendición hacia los gobernantes y pueblo bolivianos.

    Todos los discursos coincidieron en destacar la recuperación de los recursos naturales, la nacionalización de los hidrocarburos, la Asamblea Constituyente, la lucha contra el analfabetismo, la atención médica gratuita, el acceso a la vivienda, la redistribución de la tierra, la entrega de recursos económicos a las alcaldías, y los bonos a niños y ancianos.

    Luego de ello, uno de los líderes del Movimiento Humanista de la Argentina, Guillermo Sullings, entregó sendas cartas dirigidas al Primer Ministro de Holanda, Jan Peter Balkendende, y al Presidente del Banco Mundial, Robert B. Zoellick.

    En la misiva al ministro holandés, se afirma en las partes más importantes que Bolivia anunció el 29 de abril del año 2007 su retiro del CIADI, dependiente del Banco Mundial, y el 8 de mayo de 2007 el embajador boliviano de Asuntos Económicos e Integración, Pablo Solón, anunció que el próximo paso será la revisión y renegociación de cada uno de los 24 tratados para la protección de inversiones que Bolivia firmó, con un igual numero de países, durante los Gobiernos neoliberales.

    En abril de 2007, la empresa transnacional Eurotelecom Italia, propietaria de Telecom ENTEL en Bolivia, envió una carta al Gobierno boliviano; en la cual anunció haber notificado al CIADI que existía una controversia con el Estado Boliviano sobre presuntos daños a sus inversiones.

    El 12 de octubre 2007, la empresa italiana Telecom oficializó la demanda contra el Estado boliviano ante el CIADI.

    Para defender sus inversiones en ENTEL, Eurotelecom International NV (ETI), con sede en Holanda, hace uso del "Acuerdo sobre Promoción y Recíproca Protección de Inversiones entre la República de Bolivia y el Reino de los Países Bajos", firmado por ambos dos países.

    ETI es una empresa vacía que no emplea a ciudadanos holandeses, que supuestamente tiene 50 por ciento de las acciones de ENTEL en sus manos, pero en realidad otra empresa holandesa, International Comunication Holding (ICH) es 100 por ciento propietaria de ETI ICH.

    Esta, a su vez, es 100 por ciento de propiedad de Telecom Italia International NV, también una empresa holandesa que a su vez es por 100 por ciento propiedad de Telecom Italia S.P.A. una empresa italiana.

    ETI, ICH y Telecom Italia International extrañamente tienen la misma dirección en Holanda: Stravinskyiaan 1627, 1077XX, Ámsterdam.

    Según los humanistas, "la retorcida figura ETI-ENTEL es utilizada fraudulenta y engañosamente por Telecom Italia S.P.A. para legalizar el arbitraje por el CIADI en el conflicto entre ENTEL y el Estado de Bolivia".

    "Esta acción es un verdadero fraude, porque aquí no se trata de proteger inversiones realizadas en Bolivia desde Holanda. Todas las supuestas inversiones en ENTEL vinieron directamente de Telecom Italia S.P.A., es decir desde Italia. Denunciamos categóricamente este fraude y le pedimos a usted, Sr. Primer Ministro, y al Gobierno holandés, que intervengan e impidan con todas las medidas a su alcance este liso fraudulento del Tratado Bilateral entre Holanda y Bolivia", señala la carta.

    "También queremos expresar nuestra gran preocupación sobre la campaña de difamación que la oligarquía en Bolivia, apoyada por el Gobierno de (George) Bush y el bloque conservador de Inglaterra, la misma que ha oprimido por 500 años el pueblo indígena, está instigando en contra del presidente Evo Morales Ayma", añade.

     Los humanistas argentinos sostienen que en Bolivia se está realizando un profundo proceso de transformación, puesto en marcha de modo no-violento por el presidente Evo Morales Ayma, como mandato recibido por la mayoría del pueblo boliviano.

    Un proceso de transformación política, económica, social y jurídica, que será ratificado por medio de un referéndum popular en la nueva Constitución Política del Estado.

    "Esta nueva Constitución tiene que acabar con 500 años de opresión del 80 por ciento de la población, los pueblos indígenas, y su estado de pueblos sin derecho alguno", asegura.

    El relator de la ONU sobre los derechos de los pueblos indígenas, el mexicano Rodolfo Stavenhagen, dijo el 7 de diciembre en La Paz, después de una visita de 12 días al país, que el presidente Morales se parece al líder antisegregacionista surafricano, Nelson Mandela, porque trata de cambiar una sociedad injusta.

    Stavenhagen indicó que Mandela fue el primer presidente negro de Suráfrica y que Morales es el primer presidente indígena de Bolivia.

    El Jefe de Estado boliviano está tratando de acabar con el sistema de apartheid que ha reinado de facto por siglos en Bolivia, aseguran los humanistas argentinos.

    En cuanto a los tratados bilaterales, sostienen, Morales quiere una relación de igualdad y no de jefes extranjeros.

    "Él quiere que el CIADI desaparezca porque se formó para garantizar las ganancias usureras de las empresas transnacionales a costo de los pueblos en países pobres. De los 232 arbitrajes hechos por el CIADI, 230 fueron demandas de empresas multinacionales en contra de estados, y de las cuales las multinacionales salieron victoriosas", denuncia.

    En la nota dirigida al presidente del Banco Mundial, Robert B. Zoellick, sostiene que 863 organizaciones de la sociedad civil en 59 países manifestaron su preocupación sobre el CIADI no respete la salida de Bolivia de esa instancia internacional.

    A continuación transcribimos los principales párrafos de la carta:


Estimado Sr. Zoellick:

    Le escribimos para expresar nuestra preocupación y hacer algunas recomendaciones respecto a acciones recientes realizadas por el Centro Internacional de Arreglo de Diferencias Relativas a Inversiones (CIADI), cuyo Consejo Administrativo usted encabeza.

    El 31 de octubre del 2007, el CIADI inscribió un caso contra Bolivia presentado por Euro Telecom International, una corporación italiana/española/holandesa. El CIADI está preparando constituir un tribunal en este caso a fines de enero del 2008.

    Consideramos que estas acciones son objetables por las siguientes tres razones:

    1.- El CIADI está permitiendo que este caso progrese, a pesar del hecho que el Gobierno de Bolivia se retiró de la convención del CIADI.

    El 2 de mayo del 2007, el Gobierno de Bolivia fue el primero del mundo en retirar su consentimiento de permitir que el CIADI arbitre disputas provenientes de inversiones realizadas en su territorio.

    Al hacer esto, el Gobierno siguió los correctos procedimientos estipulados en la convención del CIADI. De tal manera, el asunto de jurisdicción en este caso está sujeto a la interpretación de las leyes sobre tratados internacionales, lo cual está por encima de la autoridad de un tribunal de arbitraje comercial.

    El Gobierno de Bolivia también ha expresado la justificada preocupación sobre un sistema de resolución de disputas entre inversionistas y estados que permite que las corporaciones privadas socaven los procesos democráticos e impongan un castigo financiero injusto sobre los Gobiernos especialmente del mundo en desarrollo.

    La anterior administración estuvo luchando durante cinco años contra un caso presentado por Aguas del Tunari, una subsidiaria de Bechtel, por el fallido proyecto de privatización de los servidos de aguas.

    Si bien Bechtel llegó a un acuerdo por una suma simbólica, el Gobierno de Bolivia tuvo que desembolsar un monto considerable en gastos legales, drenando fondos que hubieran de otra manera estado destinados a satisfacer necesidades primarias del país más pobre de América del Sur.

    Recomendación: El CIADI debe respetarla decisión del Gobierno boliviano y no dejar proceder el caso de la ETI. El no respetar la decisión de Bolivia de retirarse del CIADI reforzará la percepción que este es un sistema que socava la soberanía nacional y respalda los intereses de las corporaciones privadas.

     2. Las acciones del CIADI parecen estar diseñadas para hacer un ejemplo de Bolivia, en un momento en que otros países están cuestionando el sistema de arbitraje entre inversionistas y estados.

    El 23 de noviembre del 2007, el Gobierno de Ecuador notificó al CIADI que no aceptará su jurisdicción en los casos que tuvieran que ver con recursos no renovables.

    El Gobierno argentino también ha hecho saber sus preocupaciones acerca de las falencias del sistema, después de haber sido blanco de más de 30 reclamos de inversionistas en los años recientes, muchos de ellos en retaliación por las acciones desplegadas para aliviar el dolor causado por la crisis financiera a los ciudadanos comunes.

    Venezuela y Nicaragua se han sumado a Bolivia en una declaración conjunta criticando el CIADI el 29 de abril de 2007, mientras que el Gobierno de Australia ha rehusado aceptar su resolución de disputas entre inversionistas y estados como parte del pacto comercial del 2004 con los Estados Unidos.

    Recomendación: Los representantes del CIADI/Banco Mundial deben tornar muy en serio estas preocupaciones, en lugar de enviar la señal que los gobiernos están atrapados en este sistema; aún cuando realizan los procedimientos correctos para retirarse.

    El Banco Mundial debe establecer un panel de revisión independiente que examine cómo el CIADI (y los tratados de inversiones y los acuerdos comerciales que hace cumplir) socava otros tratados internacionales que promueven los derechos sociales, económicos y humanos y también la capacidad de los países en desarrollo para reducir la deuda externa y lograrlos Objetivos de Desarrollo del Milenio.

    3. El asunto de la disputa de la ETI, y de la regulación de las telecomunicaciones, es un caso con amplias implicaciones sociales que resulta inapropiado tratar corno un caso de arbitraje comercial internacional.

    Los gobiernos deben tener todo el derecho de garantizar que el sector de las telecomunicaciones cumple con objetivos sociales, incluyendo el acceso universal asequible a los servicios y el empleo sustentable.

    El Banco Mundial, sin embargo, ha promovido constantemente la privatización y la desregulación como la única forma de desarrollar este sector económico (y la mayoría de los otros).

    De tal manera que es particularmente inapropiado que el CIADI tome el caso de la ETI, que deriva de acciones avaladas constitucionalmente del Gobierno de Bolivia, dirigidas a garantizar que los beneficios de la privatización de las telecomunicaciones lleguen a la sociedad y a explorar formas de lograr una mayor participación estatal.

    También cabe destacar que si bien la ETI dice que el Gobierno boliviano "ha destruido el valor" de sus inversiones, la compañía continúa operando y generando ganancias en ese país.

    Recomendación: El CIADI debe declinar tomar el caso ETI versus Bolivia, no solo debido a que Bolivia ya no es parte de la convención del CIADI, sino porque este asunto puede ser tratado de mejor manera a través de soluciones regulatorias y legales nacionales, como lo ha sugerido el Gobierno de Bolivia.
 
         ABI

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13 dezembro 2007

Ato de apoio à Bolivia

Nossa América Latina, há décadas, vinha estagnada, sem
renovação e com toda sua energia retida e condicionada pelos
mesmos poderosos de sempre.
 
Uma minoria que controla o poder tinha em curtas rédeas os
processos político, econômico e social, manipulando todo o
desenvolvimento para benefício próprio. Mas existe algo que
não se manipula: o impulso de lutar por melhores condições
de vida para todos, com dignidade, solidariedade e igualdade.
Algo está acontecendo no nosso continente. Os povos estão se
organizando em inúmeros movimentos e organizações.
 
Campesinos, estudantes, trabalhadores, mulheres, indígenas,
jovens e lutadores sociais atuam dia a dia para transformar
a estrutura violenta, discriminadora e opressiva a que
estamos submetidos.
 
Está surgindo uma nova sensibilidade, uma busca pela
integração entre os povos, que se faz mais forte nas
corações e mentes das populações; um resgate e valorização
das culturas e da vida humana. Uma sensibilidade que não
divide mais os povos e a própria sociedade segundo classes,
facções e poderes, e que anseia por uma unidade calcada no
diverso.
 
Essa busca por mudanças fez com que se elegesse, pela
primeira vez na história da Bolívia, um legítimo
representante dos povos originários, Evo Morales Ayma. Uma
pessoa que está afinada com essa nova sensibilidade que
falamos. Segundo o próprio Evo se define: "eu não sou
esquerdista nem direitista. Sou humanista". E nós, do
Movimento Humanista, reconhecemos Evo Morales como um
representante das nossas aspirações de não-violência, não-
discriminação e ser humano como valor central, tanto pelo
que ele declara quanto por suas ações desde que assumiu a
presidência.
 
Evo unificou a luta e canalizou um sentimento comum por
mudanças concretas - foi apoiado não somente pelas
comunidades indígenas, mas por múltiplas organizações
sociais, setores da classe média, universitários, sindicatos
e organizações de bairro muito ativas.
 
Em seu primeiro ano, Evo Morales, produz mudanças profundas:
coloca em andamento a Assembléia Constituinte para promulgar
uma Constituição Democrática, nacionaliza os hidrocarburetos
para devolver os direitos aos povos indígenas, leva adiante
uma reforma agrária e incorpora a justiça comunitária.
 
Evo propõe o diálogo e a "união na diversidade" afirmando a
igualdade de direitos para todos, sem discriminação; propõe
a "cultura da vida" com a proposta inédita feita por um
presidente de incluir na nova constituição a renúncia à
guerra como meio de resolver conflitos;
 
Fez "real" a democracia, dando espaço e voz ativa à
participação popular, além de propor referendos e a
possibilidade de revogação do mandato de políticos que
traiam o povo.
 
Evo Morales atua de forma totalmente diferente dos políticos
tradicionais, porque cumpre suas propostas, dialoga com o
povo e lhe dá voz ativa, fazendo com que as demandas justas,
urgentes e necessárias se efetivem, transformando a
estrutura oligárquica e opressiva da Bolívia em uma outra
sociedade, sem hipocrisias. Sua declaração "estou no governo
e não no poder", revela o reconhecimento da limitação do
Estado face a força do poder econômico e das oligarquias.
 
Por tudo isso, apoiamos a Bolívia em seu processo de
transformações, apoiamos a Assembléia Constituinte a o
governo humanista de Evo Morales.
 
Denunciamos a manipulação, e a má fé que a grande mídia
internacional e brasileira vem sistematicamente exercendo,
com difamações à figura de Evo, com acusações infundadas e
fraudulentas, com a clara intenção de omitir o processo
revolucionário que acontece hoje na Bolívia. Igualmente
denunciamos os mandantes, os condutores de fantoches que
estão por trás dos telejornais: as multinacionais, as
companys, e a temerosa minoria, que insiste em reter todo o
progresso social para seu benefício.
 
Nós, humanistas universalistas, não acreditarmos em
fronteiras, por isso, em todo o mundo em conjunto com outras
organizações progressistas, estamos nos mobilizando em atos,
contra-propaganda, visitas a embaixadas, instituições e
imprensa alternativa, para fazer com que a verdade e a
justiça prevaleçam e a população e o governo boliviano
possam dar seguimento a esse processo tão inspirador.
Não é uma época de mudanças: é uma mudança de época. Nada
mais poderá ser como antes, e ninguém mais poderá dizer com
convicção que "a História acabou": ela está sendo feita
agora mesmo. E não por heróis, mitos ou lendas, mas sim
pelos povos.
 
Pelo fim da pré-história, e para construirmos a Nação Humana
Universal, convocamos a todos a apoiar a transformação não
violenta, solidária e igualitária para todos que está em
andamento na Bolívia e que esperamos que ganhe cada vez mais
força em todos os rincões da Nossa América Latina.
 
Viva Bolívia!
Viva Evo!
Viva os amigos da Kantuta!
Muchas Gracias! Obrigado!
 
Obs - Texto lido no ato de apoio a Bolívia realizado
neste último domingo na praça Kantuta, em SP.

__,_._,___

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10 setembro 2007

Ato dia 02 de Outubro

  DIA INTERNACIONAL DA NÃO VIOLÊNCIA

Vamos lá pessoal!!! Recife já se somou, vamos tentar fazer esse ato em todo o país!!! Falta menos de um mês, então vamos lá!!!!...

A Data

No dia 2 de outubro de 2007 começa-se a celebrar em todo o mundo o *Dia Internacional da Não Violência* por resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas. Essa data foi escolhida, pois nesse dia nasceu Mahatma Gandhi.

A proposta humanista para esse dia

Propomos organizar diversos atos ao redor do mundo.
Sabemos que um dia no ano não é nada para um mundo onde reinam a violência e a intolerância, mas justamente por isso, queremos aproveitar essa data para juntar os milhares de amigos que ao redor do mundo que acreditam na não violência como forma de atuação.

O que é para nós humanistas a Não Violencia

Para a nós a não violencia é um método de ação que consiste em dar respostas aos diferentes conflitos sociais de forma não violenta. Entendemos a amplitude da violência hoje, e vemos como ela permeia nosso pensamento, nosso sentimento e nossa ação e tratamos de levar a não violencia desde o individuo até toda a sociedade (e vice versa).
Para isso fazemos trabalho interno de autoconhecimento e organizamos ações em diferentes áreas do fazer humano, repensando e tratando de colocar em prática todas as possibilidades de ações não violentas nas áreas da educação, saúde, economia, trabalho, política, etc.

Guias da Não Violência

Os 3 principais guias que nos inspiram são Mahatma Gandhi, Martin Luther King e Silo, personagens de diferentes épocas que levaram e levam a não violencia em seu coração e deixando ao mundo exemplos inspiradores de que outra realidade é possível.


 

Formato dos atos

Estão previstos atos que em mais de 300 cidades do mundo.
Os atos consistirão basicamente em reunir pessoas e organizações, que trocarão experiências e terão a oportunidade de se conhecerem melhor. Acontecerão apresentações artisticas e culturais, exibição de vídeos sobre a não violência e a formação do símbolo pela não violência.

O Símbolo

Símbolo criado por um humanista húngaro representa basicamente o  ser humano e sua corência interna (círculo de dentro) e o universo e sua corência externa (circulo de fora), conectados (semi circulos), gerando a espiral do redemoinho que representa o universo em andamento.
A porposta para os atos é que façamos esse símbolos na maior quantidade de lugares possíveis e que eles sejam formados pelas próprias pessoas, carregando luzes, tochas ou algo que produza efeito visual.

No Brasil

No Brasil já estão confirmados os atos nas seguintes cidades:

São Paulo
Praça da República a partir das 17:30h.

Rio de Janeiro
Cinelândia, a partir das 16h.

Curtitiba
Boca Maldita, a partir das 17h.

Recife

Praça Marco Zero,(horário a confirmar)

Organize na sua cidade também!!!
Informações:
nao_violencia@yahoo.com.br



O que nos anima é construir uma sociedade onde os iguais direitos, estejam acompanhados de iguais oportunidades para todos.

O que nos indigna são as condições sub-humanas que milhões de seres humanos se encontram hoje.

O que nos inspira é a possibilidade de gerar união, verdadeira solidariedade e a referência de que outra realidade é possível.

O que queremos é um mundo não violento distante das ameaças e do medo constante, onde cada um de nós possa mostrar o seu melhor e aprender com o melhor do outro.

A tua ação é muito importante, por isso te convidamos
a participar da grande celebração mundial do dia 2 outubro,
que nesse ano de 2007 passa a ser reconhecido pela ONU como
 Dia Internacional da Não Violência.


 

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03 setembro 2007

REVOLUSOM: arte, música e ativismo!



Blog do Revolusom - www.revolusom2007.blogspot.com

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