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23 setembro 2008

Movimento de ocupação da UERJ

Blog do movimento de ocupação da UERJ.

http://www.uerjocupada.blogspot.com/

Vale a pena dar uma olhada - e assistir aos vídeos.

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Comissão da reitoria da UERJ abre negociação com estudantes acampados, mas não avança no diálogo

Fonte: Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)


A ocupação da reitoria da UERJ pelos estudantes, iniciada em 10 de setembro, começa a surtir efeitos. Além da visibilidade para os problemas da universidade e da mobilização da comunidade acadêmica, a administração da instituição começa a se abrir para o diálogo. Na manhã de hoje, segunda, dia 22, a reitoria enviou uma comissão para negociar com os acampados, mas essa primeira reunião não teve qualquer avanço significativo.

A lista de reivindicação estudantil é extensa, porém, o coordenador do Diretório Central dos Estudantes da UERJ, Guilherme Pimentel, destaca três pontos: construção do bandejão; viabilização dos ônibus inter-campi; e a garantia de que 6% da arrecadação do Governo do Estado fosse destinada à universidade como está previsto na Constituição Estadual. Tal financiamento não é efetivado porque o governador Sérgio Cabral conseguiu uma liminar junto ao Supremo Tribunal que lhe permite investir menos.

- Pior é que dinheiro para o bandejão tem! Ano passado aprovamos na Assembléia Legislativa uma emenda para esse fim, mas até agora nada. E o reitor não recebe os estudantes, não nos passa nenhum informe do destino desse recurso. Só decidimos fazer essa ocupação depois de esgotar todos os espaços de diálogo – explica o estudante de Direito Guilherme Pimentel.

A reitoria, local da ocupação, está com a luz cortada desde domingo. A administração da universidade alega que esse é um procedimento padrão nos fins de semana.  Os estudantes não entendem porque de todos os prédios só a reitoria continua sem energia até a tarde dessa segunda.

A UERJ está com 80% dos professores parados. Cursos inteiros deliberam por adesão ao movimento, muitos de áreas com pouca tradição de participação em greve, como o Direito e a Educação Física. A Faculdade de Formação de Professores (FFP, que fica em São Gonçalo) e o Colégio de Aplicação, ambos unidades da UERJ, decidiram em assembléia paralisar todas suas atividades e já encaminharam moção de apoio à ocupação.

Segue abaixo texto extraído do blog dos acampados. Mais informação sobre a ocupação acesse http://uerjocupada.blogspot.com



Para os estudantes, bebedouro quebrado; para o reitor, água perrier

Os estudantes decidiram ocupar a reitoria para denunciar as condições precárias em que se encontra a UERJ. Uma caminhada por seus andares revela fiações expostas, buracos no chão, água suja nos bebedouros, ausência de equipamentos de segurança (que se existissem teriam impedido o incêndio do ano passado). Mas não só. Os estudantes também denunciam a privatização do espaço da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, financiada com dinheiro do contribuinte fluminense: existem cursos de línguas pagos funcionando a pleno vapor e pelo menos dois caixas eletrônicos do banco Itaú estão dentro da unidade Maracanã. Segundo os estudantes, foram encontradas documentos referentes ao aluguel desses dois caixas eletrônicos no valor de R$ 30 mil sobre a mesa do reitor. Na pauta de reivindicações encontram-se ainda: o cumprimento do artigo 309 da Constituição Estadual, que determina a aplicação na UERJ de 6% da receita líquida do Estado; construção de bandejões; ônibus intercampi; concurso para professores e técnicos administrativos e carga horária presencial nos cursos de graduação. Por fim, uma reclamação de muitos estudantes é que o reitor não recebe os integrantes do DCE. Segundo integrantes da Ocupação, o reitor Ricardo Vieralves é do PT. O fato é que Vieralves foi secretário estadual de Ciência e Tecnologia da governadora Benedita da Silva (PT), em 2002. Você, caro leitor, viu essas demandas sendo divulgadas pelas corporações de mídia?

Segundo a estudante Fabiane Simão, a reitoria adotou a tática da desqualificaçã o. "Começaram a lançar notas no Globo, no Globo Online, nos chamando de vândalos e invasores, entre outras coisas" (veja no vídeo abaixo). Além desta forma de truculência, os agentes do governo também teriam optado pela intimidação judicial.
Segundo os relatos dos estudantes, Maurício Mota, diretor jurídico da UERJ, articulou três processos contra o DCE enquanto instituição e contra alguns estudantes, individualmente. As ações são de reintegração de posse, interdito proibitório e civil pública. Os estudantes acreditam que vão conseguir reverter as ações. E denunciam: "Na USP, a reitoria levou 20 dias para mover uma ação como essa". Na UERJ de Sérgio Cabral (PMDB), só levaram dois.

Esta já é a ocupação mais longa da reitoria da UERJ, em toda a história da universidade. Na noite desta sexta-feira, os estudantes decidiram, em assembléia, manter a ocupação por tempo indeterminado. Além disso, a reunião deliberou que as pautas prioritárias durante a negociação com a reitoria são: 1) bandeijão; 2) ônibus intercampi; 3) concurso para professores e técnicos administrativos; 4) carga horária presencial para a graduação. Além disso, ficou decidido que a retirada das ações contra os estudantes é condição prévia para qualquer negociação.



www.apn.org.br

É permitida (e recomendável) a publicação desta matéria, desde que citada a fonte.
 

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05 setembro 2008

Lideranças da ocupação da ANP são convocadas a depor na Polícia Federal

Fonte: Agência Petroleira de Notícias


A criminalização dos movimentos sociais é uma política de estado neoliberal. As mais recentes vítimas desse sistema repressivo e punitivo são representantes de sindicatos e movimentos sociais que participaram da ocupação da Agência Nacional de Petróleo (ANP), em 27 de novembro do ano passado, em protesto contra a realização da 9ª Rodada de Leilão do Petróleo, promovida pela ANP.

Foram convocados a depor na Polícia Federal Emanuel Cancella e Joacir Pedro, do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ); Leo Haua, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Antonio Carlos Spis, da Central Única dos Trabalhadores (CUT); Gualberto Tinoco, o Pitel, a Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas); André de Paula, da Federação Internacionalista dos Sem Teto (Fist); Helio Seidel, da Federação Única Petroleira (FUP) e Ciro Garcia, do PSTU.

Esses representantes de movimentos sociais e sindicais nada mais fizeram, ao participar da ocupação da ANP, do que exercer um direito cívico, que foi promover uma ação política, que tivesse visibilidade na imprensa, para mostrar que pelo menos uma parte da população não concorda com a entrega das riquezas nacionais ao capital privado.

O processo de criminalização dos movimentos sociais é uma tentativa de intimidar parcela da população, para que desista de expor seus pontos de vista e de lutar por direitos.  Mais grave quando essa prática parte de instâncias do poder público, como aconteceu, recentemente, com o MST, vítima de ações que agridem o estado democrático de direito, oriundas do  Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, que chegou a apelar para a Lei de Segurança Nacional, instituída na época da ditadura militar, com o objetivo de punir e – pasmem – tentar impedir a simples existência do MST. Além da dissolução do MST, o Ministério Público do RS tem proibido a realização de marchas, proibido órgãos públicos estaduais de negociarem contratos e convênios com o movimento, tem sido conivente com ações violentas contra os trabalhadores sem terra – para citar apenas alguns fatos.

A gravidade dos fatos ocorridos no Rio Grande do Sul – mas que também estão presentes em outros estados brasileiros – levou, na semana passada, à criação de uma Comissão Especial, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, para investigar as denúncias de criminalização dos movimentos sociais. As denúncias foram apresentadas pela Central de Movimentos Populares e pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). Esperamos que não seja só mais uma comissão.

Como argumenta a Comissão Pastoral da Terra: "Quando o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra aparece brandindo suas foices e facas e ocupando latifúndios e prédios públicos, imediatamente a "opinião pública" reage dizendo que isto é uma "violência". Mas essa mesma "opinião pública" não percebe ou não quer perceber que por trás disto que chama de violência há uma brutalidade muito maior: a de deixar milhares de pessoas sem terra para plantar, sem alimento, engrossando os penhascos e periferias das grandes cidades. Tornou-se normal pensar que milhares de pessoas não tenham o que comer, o que vestir ou onde morar".

A tentativa de intimidar entidades que integram o Fórum contra a Privatização do Petróleo e Gás, convocando seus representantes para depor junto à Polícia Federal, no momento em que a discussão sobre o pré-sal e sobre a definição de um novo marco regulatório para a exploração do petróleo está acesa, sem dúvida também se insere nesse contexto de criminalização dos movimentos sociais que ousam debater e atuar contra a lógica do pensamento neoliberal.



www.apn.org.br

É permitida (e recomendada) a reprodução desta matéria, desde que citada a fonte.

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22 agosto 2008

Neste final de semana: Acampamento na Reitoria

Acampamento nos ESPAÇOS ABERTOS do prédio da Reitoria

Dias 22, 23 e 24 de Agosto.

O "Fórum Estudantil: Reocupação da Reitoria" aproxima-se...

a fim de que o processo decorrente da Ocupação da Reitoria em abril
não se torne agora um processo político que se resume a
reuniões de
gabinete e disputa entre candidatos/as a reitor, convidamos todos/as
a comparecerem ao prédio da Reitoria neste final de semana no
sentido de ampliar a discussão sobre os novos rumos possíveis para
a
UnB (Congresso Estatuinte, plataforma estudantil para eleição de
Reitor...)

Conhecimento técnico e opinião prévia sobre os temas em
questão não constituem pré-requisitos para a participação
nesse Fórum. O fundamental é a disposição em
aprender-dialogar-julgar-agir. E esses processos se dará lá mesmo,
de maneira coletiva e horizontal.

Confira: www.ocupacaounb.blogspot.com

Alguns preparativos:
- Recital de poesias no sábado à partir das 20 horas, com pessoal
do Tribo das Artes.
- Vários grupos responsáveis por lutas populares no DF já foram
contactados para o espaço de sexta-feira à partir das 19h.

Questões de estrutura:
- Aqueles que forem pernoitar na Reitoria de sexta para sábado e de
sábado para domingo, tragam as coisas com as quais não conseguem
dormir sem: colchão ou saco de dormir, ursinho de pelúcia, livro
de cabeceira...
- A alimentação será, na medida do posssível, custeada com
apoios de organizações parceiras. Mas é quase certo que para o
almoço e o jantar o esquema seja mesmo fazer uma vaquinha para as
marmitas.
- Traga sua caneca e, se possível, talher também.
- Não vá esquecer a escova de dente !!!

Mesmo que não possa ficar para dormir, não deixe de vir !

Saudações a quem tem coragem,

Fórum de Mobilização Permanente !

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30 julho 2008

MST OCUPA FAZENDA DE DANTAS PARA PROTESTAR CONTRA CORRUPÇÃO

Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ocuparam nesta sexta-feira, dia 25, a Fazenda Maria Bonita, em Eldorado dos Carajás (PA), que pertence ao grupo Opportunity, controlado pelo banqueiro Daniel Dantas. O integrante da coordenação nacional do MST Ulisses Manaças, que participou da ocupação, disse em entrevista ao Conversa Afiada que o movimento é uma forma de protesto contra a corrupção no país.

Leia na íntegra:  http://www.paulohenriqueamorim.com.br/forum/Post.aspx?id=442

 

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25 julho 2008

MST ocupa superintendências do INCRA no estado em SP

Trabalhadores do MST ocuparam nesta terça-feira (22/07) as superintendências do Incra (Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária) e uma agência bancária em regiões do interior de São Paulo.

O protesto pretende exigir o assentamento das 140 mil famílias acampadas e um programa de agroindústria para assentados, que teve início em outros 7 estados nesta segunda-feira. "Antes dizíamos que a reforma agrária andava a passos de tartaruga, a impressão agora é de que a tartaruga parou", aponta José Batista de Oliveira, da coordenação nacional do MST.

Na região de Presidente Prudente, 300 Sem Terra ocuparam a sede do banco Nossa Caixa buscando liberação e acesso aos créditos para os assentados. O protesto é pacífico e a situação no local é tranqüila.

Em Teodoro Sampaio, cerca de 100 trabalhadores rurais do MST exigem a liberação dos créditos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e a complementação do crédito de moradia do Incra.

Em Araraquara, 100 pessoas ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra permanecem desde o início desta manhã na superintendência do Incra. O protesto na região visa o fortalecimento da luta na capital.

Na capital de São Paulo, cerca de 400 trabalhadores do MST permanecem desde segunda-feira na superintendência regional do Incra, para cobrar o assentamento das 1.600 famílias acampadas e a liberação de crédito e infra-estrutura para 700 famílias assentadas em todo o estado.

O MST permanece ocupando as superintendências do Incra em Alagoas, Paraíba, na Bahia, Maranhão, Ceará, Goiás e Mato Grosso.

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11 junho 2008

Estudantes da UNB continuam na luta

Enviado pelo DCE- UNB
Programação desta quinta e sexta:

 Quinta (12/06)

 12h, no Ceubinho
 "Ocupa e Resiste", Debate sobre o Movimento Estudantil.

 Exibição do filme: A Revolta dos Pingüins.

 18h, no Ceubinho
 "É proibido proibir", Memorial da Ocupação da Reitoria da UnB 
(Cartazes, fotos e vídeos sobre a Ocupação).

 * Venha e traga sua barraca! Vamos 
armar um acampamento na reitoria para fazer uma vigília em defesa da 
Paridade que será votada no CONSUNI no dia seguinte.

 Sexta (13/06)

 12h, Reitoria
 Assembléia Geral dos Estudantes, Professores e Servidores da UnB.
 Pauta: Paridade e Congresso Estatuinte Paritário.
 14h, Auditório da Reitoria
 Reunião do CONSUNI (Conselho Universitário) que definirá sobre a 
Paridade nas eleições para reitor.

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Vídeo sobre a ocupação na votorantim

Segue link para o vídeo sobre a Ocupação da Sede da Votoratim realizada ontem (10/06) por trabalhadores rurais da Via Campesina, MST, Educafro, Mov. Humanista e integrantes da Assembléia Popular, no centro de São Paulo, para denunciar os impactos ambientais da
construção da barragem de Tijuco Alto, no Rio Ribeira de Iguape, que corta os estados de São Paulo e Paraná.

 

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Informe da Ocupação da Votorantim

Ato no centro e ocupação da Votorantim:
 
Foram 300 pessoas de várias organizações, o pessoal da Frente de Apoio ao Vale do Ribeira, do Movimento Humanista, estavam o Juliano, Thiago Higa, Ivan e eu.
 
Nos reunimos na Educafro as 7:00 e depois fomos em direção ao prédio da Votorantim, o prédio foi ocupado por 100 manifestantes que ficaram por 40 minutos, até o momento em que a tropa de choque chegou, a polícia entrou, mas como o combinado foi que a ocupação fosse pacífica, em poucos segundos o prédio foi desocupado, não houve grandes tumultos, um pouco de gás lacrimogêneo e ameaça por parte da polícia. Não se revidou, pelo que vi ninguém chegou a se ferir. Nada foi quebrado, somente uma porta de vidro pela tropa, no intento de invadir o prédio. 
 
Cinco pessoas foram levadas para a delegacia, e por 2 horas a delegada tentou achar no código penal alguma infração que se encaixasse e pudesse pelo menos fichá-los... foram liberados e voltaram a tempo de se juntar ao final do Ato.Haviam mulheres que no momento da chegada da tropa, se colocaram em frente ao prédio, dentre elas uma grávida, isso sensibilizou a polícia, normalmente há muito mais violência neste tipo de intervenção... enquanto isso do lado de fora, todos cantavam.
 
Depois da desocupação, ficamos na escadaria do Teatro Municipal, estendemos faixas do Movimento, da Frente de apoio e de outras organizações, fizemos panfletagem, cantamos, pegamos assinaturas contra a construção da barragem de Tijuco Alto.  Foram feitos discursos sérios e alguns ilários com a presença do Oliver, que imitou o Silvo Santos (ele participou das jornadas anti-bush e frente de luta contra o aumento das passagens com agente) ahh.. e teve arte também, capoeira e confecção de bonequinhos de alumínio!!!
 
Fomos depois para a Praça da República onde o Ato terminou. Apesar da ocupação não ter sido como planejado, não vi tensão nem sentimento de derrota e sim alegria nos rostos e a vontade de que se façam mais interveções como estas foi expressada por muitos. Acredito que esta sensação não seria a mesma, se tivessemos revidado ou entrado em confroto com a policia.
 
Sentimos que se fizermos outras como estas, podemos ter como exemplo esta ocupação e a do Ibama.
 
Queremos que as pessoas saiam com a sensação de que podemos muito mais se nos organizarmos, não aquela em que as pessoas saem feridas, ressentidas. Se houver violência, nos retiraremos, como foi hj!
 
Queremos viver e não morrer por uma causa.
Isto é a NÃO-VIOLÊNCIA ATIVA!!!!
 
Muita paz, força e alegria
 

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28 abril 2008

II REvIRADA Cultural da USP - Um ano da Ocupação da Reitoria

 

II REvIRADA Cultural da USP –
01 a 04 de Maio de 2008
 

Na Virada Cultural do ano passado, nós, estudantes da USP, completávamos o terceiro dia de ocupação do prédio da reitoria. Lutávamos, primeiramente, pela derrubada dos decretos do governador José Serra, assinados nos primeiros dias de seu mandato, e que significavam um ataque direto à autonomia das universidades estaduais paulistas.

Desde o início, entendemos que essa não era uma luta isolada. Ao contrário, somava-se às reivindicações históricas do movimento estudantil e sindical por uma educação pública, de qualidade, acesso a todos e, principalmente, a serviço do povo. E foi com base nesses princípios que permanecemos 51 dias ocupados, organizados de forma coletiva através de assembléias, reuniões e comissões.

Uma das comissões criadas durante a ocupação – a Comissão de Cultura – foi encarregada de organizar atividades político-culturais, artísticas e, por que não, lúdicas. Seu objetivo era propor ao movimento estudantil uma dinâmica que incorporasse a arte como outro ponto-de-partida para a reflexão e debate.

Daí surgiu a I Revirada Cultural, uma intervenção de grupos de teatro, músicos e poetas, que se deu no espaço da reitoria ocupada, durante a Virada oficial, e foi capaz de revelar o potencial do movimento que ali se fazia presente.

Um ano depois, enquanto sociólogos e cientistas políticos ainda tentam explicar o que foi a ocupação da reitoria da USP e as outras que dali surgiram pelo país, nós vemos a necessidade de celebrar o 3 de maio, dia em que entramos na reitoria, como um dia permanente de luta pela educação.

Por isso, convidamos toda a população a participar da II REvIRADA Cultural, que se realizará entre os dias 1º a 4 de maio no CANIL _ Espaço Fluxus de Cultura (espaço autônomo dos estudantes, dedicado à produção cultural, que completa dois anos de ocupação no dia 4), localizado ao lado da Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo. Segue em anexo a programação com as atividades.

Contato permanente: http://reviradaculturaldausp.blogspot.com/

 

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25 abril 2008

Aniversário da ocupação da USP

No dia 3 de maio os estudantes combativos do estado de São Paulo estarão comemorando o 1º aniversário da ocupação da reitoria da USP, estopim de uma série de lutas, ocupações e greves por todo país. Isso num início de ano em que algumas lutas estudantis tomaram a cena nacional, como a ocupação da UnB e a luta da Unifesp. No estado de São Paulo, há várias resistências ocorrendo em universidades particulares (Unifesp, FSA, Unicid, PUC-SP) e uma recomposição das forças nas estaduais paulistas.
 

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17 abril 2008

Duas agências do Banco do Brasil estão ocupadas em SP

Como parte das ações da Jornada Nacional de Lutas, hoje pela manhã duas agências do Banco do Brasil foram ocupadas no interior de São Paulo.

Aproximadamente 150 trabalhadores rurais ocupam a agência de Sorocaba. Em Andradina (680 quilômetros da capital) são cerca de 100 manifestantes.

Entre as reivindicações estão a renegociação das dívidas dos assentados referentes ao Pronaf e ao programa de Compra Antecipada e a criação de um novo crédito para a Reforma Agrária. A nova linha de crédito seria para, entre outras coisas, criar as condições de produção de auto-consumo e de infra-estrutura nos primeiros anos dos assentamentos. Os trabalhadores reivindicam também que o novo crédito atenda a estruturação da base produtiva dos assentamentos e que o governo federal garanta a aquisição dessa produção via Conab, com preços justos e seguro agrícola.

Tensão em Bauru

Hoje pela manhã, trabalhadores rurais do Acampamento Eldorado dos Carajás (Agudos) foram detidos pela polícia militar enquanto se dirigiam para a cidade de Bauru. Eles pretendiam realizar um ato público em memória dos 19 sem terra assassinados no Pará, em 17 de abril de 1996.

Estrategicamente a polícia parou os ônibus numa marginal paralela à rodovia, num ponto do qual não poderiam ser avistados. A tropa de choque da polícia militar estava preparada para reprimir os trabalhadores. A imprensa foi impedida de chegar até o local. Essa atitude da polícia militar só comprova, mais uma vez, o descaso do governo José Serra com a Reforma Agrária e sua verdadeira forma de lidar com os trabalhadores.

Em repúdio a essa ação, os trabalhadores que haviam ficado no acampamento bloquearam a rodovia Marechal Rondon (km 318) e permaneceram por lá até que os companheiros fossem liberados.

Depois de muita pressão, todos forma liberados, mas não puderam seguir para Bauru e retornaram ao acampamento em Agudos. A polícia mantém a área vigiada.

Contato da ocupação: 11. 8276-6393

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11 abril 2008

Estudantes derrubam reitor da UnB

Cerca de 1.500 estudantes se reuniram em Assembléia Geral, na Reitoria Ocupada da UnB. Decidiram por consenso que a ocupação irá continuar e marcaram outra assembléia para quarta-feira, a qual terá como pauta a Greve Geral dos Estudantes. Após o final da assemblêia os/as estudantes que estavam no andar térreo do prédio forçaram a barreira de seguranças, e agora ocupam todos os andares do prédio. A Reitoria cortou novamente a água e a luz do prédio.

Saiba Mais: Pautas de reinvidicação | Ocupação na UNB deve permanecer | Reitoria Ocupada | Nota | Folha de SP Mente | Como se comporta a segurança da UNB | Reitor pede Afastamento | Nota Oficial Sobre o Afastamento do Reitor | paralisação da UNB nessa sexta-feira, 11/04

Fotos: parte 1 | parte 2 | parte 3 | parte 4 | parte 5

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10 abril 2008

Ocupação da UnB

Problemas para o reitor

Ontem foi realizada uma assembléia com mais de mil estudantes. Os universitários decidiram mais uma vez manter a ocupação do prédio da reitoria, iniciada na quinta-feira 3, e realizar uma paralisação geral na próxima sexta-feira.

Para saber mais acesse:

http://www.ocupacaounb.blogspot.com/

http://unblivre.blogspot.com

http://forumdaocupacao.over-blog.com/

www.ocupeunifesp.blogspot.com

 

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14 fevereiro 2008

ESTUDANTES OCUPAM INCRA PARA DENUNCIAR DESCASO COM REFORMA AGRÁRIA

ESTUDANTES OCUPAM INCRA PARA DENUNCIAR DESCASO COM REFORMA AGRÁRIA
 
Trezentos estudantes de diversas universidades do Brasil ocuparam, hoje (14-02-2008) pela manhã, a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), em Belo Horizonte. Os manifestantes entregaram carta que cobra posicionamentos do órgão público quanto à lentidão da Reforma Agrária, reivindica expropriação das terras com trabalho escravo e denuncia a violência e impunidade no campo. A carta-protesto também está sendo entregue em outras superintendências hoje, nas cidades de São Paulo-SP, Belém-PA, Natal-RN, Aracaju-SE, Rio de Janeiro-RJ, Cuiabá-MT, Salvador-BA, Porto Alegre-RS e Curitiba-PR.
 
Segundo o Fórum Nacional de Reforma Agrária, 2007 foi o pior ano para a Reforma Agrária no Brasil, nos últimos dez anos. O número de desapropriações foi baixo e, quando as terras são desapropriadas, não se oferece estrutura, os créditos são insuficientes e as famílias não têm acesso a serviços de saúde e educação adequados.
 
As estatísticas sobre a violência no campo também são alarmantes. De 1985 a 2005 foram cometidos 1426 homicídios ligados a conflitos agrários no Brasil, apenas 76 casos foram levados a julgamento. 16 mandantes foram condenados, mas nenhum está preso.  

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25 janeiro 2008

Consulado Chileno de SP foi Ocupado por Ativistas

Ontem realizamos com sucesso ação direta não-violenta aqui em SP, foram 11 ativistas, entre alguns usamos os macacões brancos de ação direta, ocupamos a sede do consulado por umas duas horas e bloqueamos a entrada do prédio.
 
Dois  dos nossos militantes ocuparam pacificamente a sede do consulado e só saríam depois que a Consulesa os atendeu pessoalmente e recebeu a carta solicitando a expressa libertação de Patricia Troncoso e dos demais prisioneiros Mapuches no Chile.
 
A Consulesa ficou meio contrariada, mas nos atendeu bem e se comprometeu por escrito de que estaria comunicando nossa petição ao ministério de relações exteriores e ao embaixador.
 
Apareceram repórteres do estadão e da TV Gazeta a consul os atendeu, entregamos a carta e demos uma pressionada exigindo a liberação dos prisioneiros mapuches, incluindo a Patricia Troncoso.
 
Após a manifestação realizamos um profundo pedido por Patrícia e pelo Povo Mapuche.
 
Parabéns aos Manifestantes pela Coragem! Bom trabalho!!!
 
Saudações Revolucionárias!

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24 janeiro 2008

Ocupação da OIT no Chile pela Libertação dos Mapuches

Hoje as 12h00, foram realizadas ocupações pacíficas em diversas embaixadas e consulados chilenos,
no Chile o próprio Tomás Hirsch ocupou a sede da OIT para chamar a atenção sobre os 106 dias de jejum
de Patrícia Troncoso (irmã Mapuche que jejua pela justiça para os Mapuche).
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Hoy, 12H00 , ocupación pacifica de la sede de la OIT en Chile con Tomás Hirsch
llamando la atención sobre los 106 días de ayuno de Patricia Troncoso
(hermana mapuche que ayuna por la justicia para los mapuche)
 
 
Mais fotos e vídeos no blog - www.revolucaonaoviolenta.blogspot.com

 

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Ocupação Não-Violenta do Banco Central na Argentina

Para saber os motivos desta Ação Direta acesse:
 
link con la cobertura de Telesur
 
También link de notita publicada en Página 12

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04 setembro 2007

Vídeos da Ocupação Pacífica do Largo São Francisco

Repressão contra os Estudantes da USP:
 
Reportagem na TV:
 
Choque invadindo sala dos estudantes:

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