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29 maio 2011

Resistência Pacífica - Exemplo de Não-violência Ativa



Os jovens espanhóis nos dão uma aula prática de não-violência ativa,
resistência pácifica e desobediência civil contra medidas e leis injustas,
pouco tempo após toda esta repressão eles voltaram a acampar na praça
e voltaram a realizaras assembléias abertas por Democracia Real YA!

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16 março 2009

DISPENSADO DO SERVIÇO MILITAR POR SER HUMANISTA



DISPENSADO DO SERVIÇO MILITAR POR SER HUMANISTA


Caio Maniero D’Auria é um enxadrista. Calculista. Paciente. Insistente. Irritante, até. Graças a essas características, tornou-se, aos 22 anos, o primeiro brasileiro dispensado do serviço militar obrigatório por “razões políticas e filosóficas”. Na prática, significa que ele foi dispensado sem nem precisar jurar à bandeira. Para muitos, a formalidade é apenas um detalhe. Para ele, uma batalha de quase cinco anos de duração em defesa da “liberdade”.

Todos os anos 1,6 milhão de jovens alistam-se e cerca de 100 mil são incorporados ao Exército, à Marinha ou à Aeronáutica (em 2008 foram 80 mil), segundo o Ministério da Defesa. Desses, 95% declararam no alistamento desejo de servir. Os que não queriam, foram convocados por ter alguma habilidade necessária à unidade militar da região. “A Estratégia Nacional de Defesa pretende alterar esse quadro, de modo a que o serviço militar seja efetivamente obrigatório, e passe a refletir o perfil social e geográfico da sociedade brasileira”, anuncia o Ministério da Defesa, sem dar detalhes de como isso será feito.

Por ora, a única exigência feita para os dispensados é uma pastosa cerimônia de Juramento à Bandeira, tão esvaziada quanto a obrigação de executar o Hino Nacional antes das partidas de futebol em São Paulo. Ninguém reclama. Caio recusou-se.

Determinado a encontrar um meio válido de não jurar à bandeira, entranhou-se nas leis militares. Telefonou para o Comando Militar do Sudeste e soube que podia pedir para prestar um serviço alternativo e que, por não haver convênio firmado, isso resultava na dispensa automática. “Mas a secretária da Junta Militar me falou que só Testemunhas de Jeová podiam alegar objeção de consciência. Ela me mandou jurar à bandeira, mas eu estaria mentindo se jurasse dar a vida pela nação, pois jamais faria isso”, diz, com um sorriso tímido de quem mal deixou a adolescência.

De próprio punho, Caio redigiu uma “declaração de imperativo de consciência”, e declarou-se anarquista. A Junta Militar exigiu a declaração de uma associação anarquista confirmando o vínculo. Caio, então, contatou mais de vinte organizações em busca de, como diz, uma “carta de alforria”. Perdeu um ano nessa. “Os anarquistas brasileiros não tiveram a coragem de colocar em prática o que tanto pregam. A maioria está mais interessada em festinhas”, reclama. E pondera: “Acho que eles tiveram medo de ser fichados pelo Exército”.

Desiludido, encontrou na internet a organização Movimento Humanista. Enfim, sentiu que seria atendido. “Pregamos a não-violência e somos contra o serviço militar obrigatório”, diz Paulo Genovese, coordenador do grupo, que faz reuniões semanais e promove a Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência.

Diante de nova declaração de objeção de consciência, a Junta pediu dados dos integrantes e o CNPJ da organização. Três meses depois, foi preciso detalhar quais eram as incompatibilidades do movimento com o serviço militar.

Era janeiro de 2008. “Passei noites em claro redigindo. Fui pessoalmente entregar”, diz, satisfeito. Sustentou que os humanistas colocam “o ser humano como valor central”, enquanto os militares devem defender a pátria “mesmo com o sacrifício da própria vida”. E que o “repúdio à violência” é incompatível com o “amor à profissão das armas”.

Quatro anos e oito meses após se alistar, Caio pegou seu Certificado de Dispensa do Serviço Alternativo. Em 2008, apenas seis jovens foram eximidos por objeção de consciência. Nos últimos cinco anos, 232. Mas Caio foi pioneiro. “Nunca motivos políticos livraram alguém, o meu processo é o número 001/08. Abri um precedente e agora tenho onde lutar por minha liberdade e pela dos demais”, comemora ele, que é analista de dados de telemarketing. Há anos quer prestar concurso público. Agora pode.

Matéria publicada em:
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=3593


Reportagem Escaneada:

** Clique na imagem acima para ver em tamanho real

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23 fevereiro 2009

Manifestação da Marcha Mundial contra o Escudo Espacial



Manifestação da Marcha Mundial contra o Escudo Espacial

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20 dezembro 2008

MOÇÃO CONTRA AÇÃO VIOLENTA DA POLÍCIA DURANTE MANIFESTAÇÃO DO PETRÓLEO NO RIO


MOÇÃO CONTRA AÇÃO VIOLENTA DA POLÍCIA DURANTE MANIFESTAÇÃO DO PETRÓLEO NO RIO

As entidades abaixo assinadas vêm repudiar a violenta e desastrosa ação da polícia militar e da guarda municipal do Rio de Janeiro, que deixou cerca de 50 feridos e três pessoas detidas durante uma manifestação pacífica, por volta de meio dia, da quinta-feira dia 18/12, na Avenida Rio Branco, em protesto contra a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo.

Depois de receberem uma ordem de despejo na noite do dia 17 para desocupar o Edifício Sede da Petrobrás, as 500 pessoas presentes na manifestação retornaram na manhã do dia 17, para a Candelária, que fica perto da Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela realização dos leilões das áreas petrolíferas. Em seguida, a manifestação prosseguiria pela Avenida Rio Branco, em direção à Cinelândia.

A violenta reação da Polícia Militar e da Guarda Municipal surpreendeu os manifestantes que foram espancados durante toda a caminhada pela Avenida Rio Branco. Até agora os organizadores da manifestação, convocada pelo Fórum Nacional contra a Privatização do Petróleo e Gás, que reúne dezenas de entidades, confirmam a detenção de três pessoas: Emanuel Cancella, coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro- RJ); Gualberto Tinoco (Piteu), da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas): Thaigo Lúcio Costa, estudante de jornalismo da Universidade de Santa Cecília, de Santos. Dentre os feridos, esteve hospitalizado, com um corte na cabeça, no Souza Aguiar, o diretor do Sindipetro-RJ Eduardo Henrique Soares da Costa. Um militante do MST quebrou o braço, ao ser espancado pela PM

Desde a ordem de despejo, vinda da presidência da Petrobrás os manifestantes sentiram a animosidade das forças de repressão, mas não esperavam ação tão agressiva, contra uma simples manifestação de protesto.

A ação absurda da polícia remonta à sombria época da ditadura militar, impedindo a liberdade de manifestação e o democrático direito de defesa da soberania nacional e dos recursos naturais brasileiros. Por esse motivo repudiamos a ação violenta da polícia, exigimos imediato fim da criminalização dos movimentos sociais e a urgente busca dos 4 (quatro) militantes desaparecidos até o momento.

Sindipetro-RJ

Sindipetro-Litoral Paulista

MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra)

MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados)

FIST (Federação Internacionalista dos Sem Teto)

FOE (Frente de Oposição de Esquerda da União Nacional dos Estudantes)

Conlutas

Intersindical

CUT

Federação Única dos Petroleiros (FUP)

Frente Nacional dos Petroleiros (FNP)

Centro dos Estudantes de Santos e Região - CES

Movimentos de estudantes secundaristas do Rio de Janeiro

Para assinar essa moção, mande um e-mail para APN: agencia@apn. org.br


Por ordem da ANP, militantes são espancados e presos durante manifestação no Rio contra leilão do petróleo

Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Veja fotos da atividade em www.apn.org. br


Cerca de 50 feridos e três pessoas detidas. Esse é o saldo – até agora computado - deixado pela violenta reação da Polícia Militar do Rio de Janeiro e da Guarda Municipal, durante uma manifestação pacífica, por volta de meio dia, nesta quinta, 18, na Avenida Rio Branco, em protesto contra a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo.

Depois de receberem uma ordem de despejo, ontem à noite (17) para desocupar o Edifício Sede da Petrobrás, no Rio, os manifestantes – cerca de 500 pessoas - dirigiram-se para a Candelária, que fica perto da Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela realização dos leilões das áreas petrolíferas. Em seguida, a manifestação prosseguiu pela Avenida Rio Branco, em direção à Cinelândia.

A violenta reação da Polícia Militar e da Guarda Municipal surpreendeu os manifestantes que foram espancados durante toda a caminhada pela Avenida Rio Branco. Até agora os organizadores da manifestação, convocada pelo Fórum Nacional contra a Privatização do Petróleo e Gás, que reúne dezenas de entidades, confirmam a detenção de três pessoas: Emanuel Cancella, coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro- RJ); Gualberto Tinoco (Piteu), da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas): Thaigo Lúcio Costa, estudante de jornalismo da Universidade de Santa Cecília, de Santos. Dentre os feridos, está hospitalizado, com um corte na cabeça, no Souza Aguiar, o diretor do Sindipetro-RJ Eduardo Henrique Soares da Costa. Um militante do MST quebrou o braço, ao ser espancado pela PM. As entidades que compõem o Fórum ainda estão fazendo o levantamento do número de feridos e estão tentando localizá-los. Muitos ainda não foram encontrados.

Desde a ordem de despejo, vinda da presidência da Petrobrás, ontem à noite, os manifestantes sentiram a animosidade das forças de repressão, mas não esperavam ação tão agressiva, contra uma simples manifestação de protesto. Um dos detidos, o coordenador do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella, declarou:

"Nós acabamos de viver um momento que remonta à sombria época da ditadura militar. O Capitão Moreira me deu ordem de prisão, mesmo eu dizendo que era advogado. Ele bateu muito em mim. Algemou o Pitel e o estudante e os policiais feriram gravemente nosso companheiro Eduardo Henrique". Emanuel Cancella está com um braço fraturado e costelas. Por de 14 horas estava concluindo o seu depoimento na 1ª DP, na Rua Relação, 42. Logo seria encaminhado para exame de corpo delito. A partir das 14h30, a Rádio Petroleira transmitirá flashes ao vivo.

Participavam da manifestação no Rio, parte de uma jornada de Lutas pela suspensão do leilão do petróleo, iniciada desde o dia 14 – no dia 15, houve a ocupação do Ministério das Minas e Energia, em Brasília, pela Via Campesina e petroleiros – representantes de dezenas de entidades que compõem o Fórum, dentre as quais: Sindipetro-RJ, Sindipetro-Litoral Paulista, MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) , MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados) , FIST (Federação Internacionalista dos Sem Teto), FOE (Frente de Oposição de Esquerda da União Nacional dos Estudantes), as centrais sindicais Conlutas, Intersindical e CUT, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Frente Nacional dos Petroleiros (FNP), o Centro Estudantil de Santos, movimentos de estudantes secundaristas do Rio de Janeiro. A campanha "O Petróleo Tem que ser nosso" continua.

Contatos: (21) 76617258, Joba (MST); Marcelo Durão (21) 96847750; (21) 9963-3605, Francisco Soriano (Sindipetro- RJ); Moraes 21-76741786 (FUP).


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03 novembro 2008

Bicicletada pela a Paz e não violência

Em Osasco estamos organizando a primeira bicicletada pela a Paz e não violência
que vai ser no dia 29/11 no calçadão em frente ao shopping

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20 junho 2008

Vídeo do Ato dos Guarda-chuvas

Dia 11, na última quarta-feira um programa nacional da rede espanhola "O
Sexto" chamado "CQC" (identico ao programa da Band), emitiu em 90 segundo o
nosso ato contra o Escudo Espacial Europa.

É um programa com informações satíricas, bastante prestigiado e muito
assistido pelos jovens. Aproveitamos para denunciar que a polícia não tinha
nos permitido chegar mais perto do parlamento.

Link para assistir vídeo:
http://es.youtube.com/watch?v=uPiiuawzA5o

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13 junho 2008

Manistação em Madri contra o Escudo Espacial

Fotos de ativistas humanistas em frente ao congresso de Madri, protestando contra a instalação do escudo norte americano na Europa.
 

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11 junho 2008

Vídeo sobre a ocupação na votorantim

Segue link para o vídeo sobre a Ocupação da Sede da Votoratim realizada ontem (10/06) por trabalhadores rurais da Via Campesina, MST, Educafro, Mov. Humanista e integrantes da Assembléia Popular, no centro de São Paulo, para denunciar os impactos ambientais da
construção da barragem de Tijuco Alto, no Rio Ribeira de Iguape, que corta os estados de São Paulo e Paraná.

 

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02 maio 2008

Fotos do Ato das Favelas

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26 março 2008

Manifestação de apoio ao Tibet - 28/03

DEIXEM O TIBET EM PAZ!!!
Manifestação de apoio ao Tibet acontecerá em SP nesta sexta-feira, dia 28 de março, a partir das 17:00, em frente ao Consulado da China, na rua Estados Unidos, 1071 (quase na esquina com a rua Peixoto Gomide)
 

SOLIDARIEDADE AO POVO TIBETANO E UMA SAÍDA VÁLIDA PARA TODA A HUMANIDADE

 

POSICIONAMENTO HUMANISTA SOBRE O CONFLITO NO TIBET

 

Todos os humanistas de Europa, Ásia, América Latina e América do Norte condenam a violência e a repressão sangrenta por parte do regime da República Popular da China, contra os manifestantes de Lasa e muitas outras cidades tibetanas.

Os humanistas denunciam a política dos EUA e de grupos armamentistas, próximos ao presidente Bush, por fomentarem ações de separativismo e desestabilização entre populações de todo o mundo, arraigando-se em sentimentos profundos de identidade nacional, como em Kosovo e Sérvia, ou em Palestina e Israel.

Para iniciar um processo realmente novo, é necessária a via da não-violência.

Nós, humanistas, pedimos aos governos, e líderes das facções opostas que se sentem para ouvir as diferentes necessidades e propostas e, entre a visão centralista e a nacionalista, tentem uma saída diferente, inventem uma saída a partir da visão "humanista". 

Segue o link para a petição online para apoiar os Tibetanos:
 

__,_._,___

DEIXEM O TIBET EM PAZ!!!
Manifestação de apoio ao Tibet acontecerá na sexta-feira, dia 28 de março, a partir das 17:00, em frente ao Consulado da China em SP, na rua Estados Unidos, 1071 (quase na esquina com a rua Peixoto Gomide)

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07 fevereiro 2008

Manifestação em SP contra o aumento das passagens

http://www.humanistas.siteonline.com.br

Carnaval contra o aumento
A partir dia dia 9/02 os preços da passagem do metrô e do trem vão
subir para R$2,40. Você vai aceitar esse absurdo?
O prefeito Kassab já aumento o preço do ônibus, do metrô e do trem.
Agora o Serra quer explorar mais ainda os trabalhadores de São Paulo.

Traga seu batuque, sua lata, seu apito e vamos fazer um grande
carnaval contra o aumento.

Dia 8/02 - Concentração às no 16h teatro municipal com saída às 17h
para o Pq Dom Pedro.
Dia 9/02 - Em frente ao palácio do governo às 16h
Dia 10/02 - Concentração às 16h Teatro Municipal e saída às 17h para o
Masp

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24 janeiro 2008

Manifestação na Argentina na porta do Banco Central

Outras fotos da Manifestação na Argentina de Apoio a Evo e de Denuncia contra o CIADI

 

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Vídeos da Manifestação contra o CIADI na Argentina


Clique nos links abaixo para assistir os vídeos:
 
Reportagem na Telesur:

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Fotos da Manifestação na Argentina de Denuncia ao CIADI e de apoio a Bolivia

Movimiento humanista argentino marcha en apoyo a Evo y en contra del CIADI

    Buenos Aires, 22 ene (ABI).- Militantes del Movimiento Humanista de la Argentina, protagonizaron una marcha en apoyo al presidente boliviano Evo Morales y expresaron su admiración por haber decidido abandonar el Centro Internacional de Arreglo de Diferencias relativas a Inversiones (CIADI), un tribunal dependiente del Banco Mundial.

    La manifestación se hizo en pleno microcentro porteño y culminó en las puertas de un enorme edificio que acoge la representación del Banco Mundial en este país.

    Portando pancartas en contra del CIADI y con frases de apoyo al proceso de cambio que vive Bolivia, los humanistas, fueron acompañados por indígenas argentinos y bolivianos.

    La ocasión fue aprovechada para celebrar los dos años de Gobierno de Morales, quien hace dos años asumiera el mando de esa nación andina-amazónica, la más pobre de Suramérica.

    No faltó un indígena del norte argentino que acudió a la Pachamama (Madre Tierra) y a Dios para invocar la bendición hacia los gobernantes y pueblo bolivianos.

    Todos los discursos coincidieron en destacar la recuperación de los recursos naturales, la nacionalización de los hidrocarburos, la Asamblea Constituyente, la lucha contra el analfabetismo, la atención médica gratuita, el acceso a la vivienda, la redistribución de la tierra, la entrega de recursos económicos a las alcaldías, y los bonos a niños y ancianos.

    Luego de ello, uno de los líderes del Movimiento Humanista de la Argentina, Guillermo Sullings, entregó sendas cartas dirigidas al Primer Ministro de Holanda, Jan Peter Balkendende, y al Presidente del Banco Mundial, Robert B. Zoellick.

    En la misiva al ministro holandés, se afirma en las partes más importantes que Bolivia anunció el 29 de abril del año 2007 su retiro del CIADI, dependiente del Banco Mundial, y el 8 de mayo de 2007 el embajador boliviano de Asuntos Económicos e Integración, Pablo Solón, anunció que el próximo paso será la revisión y renegociación de cada uno de los 24 tratados para la protección de inversiones que Bolivia firmó, con un igual numero de países, durante los Gobiernos neoliberales.

    En abril de 2007, la empresa transnacional Eurotelecom Italia, propietaria de Telecom ENTEL en Bolivia, envió una carta al Gobierno boliviano; en la cual anunció haber notificado al CIADI que existía una controversia con el Estado Boliviano sobre presuntos daños a sus inversiones.

    El 12 de octubre 2007, la empresa italiana Telecom oficializó la demanda contra el Estado boliviano ante el CIADI.

    Para defender sus inversiones en ENTEL, Eurotelecom International NV (ETI), con sede en Holanda, hace uso del "Acuerdo sobre Promoción y Recíproca Protección de Inversiones entre la República de Bolivia y el Reino de los Países Bajos", firmado por ambos dos países.

    ETI es una empresa vacía que no emplea a ciudadanos holandeses, que supuestamente tiene 50 por ciento de las acciones de ENTEL en sus manos, pero en realidad otra empresa holandesa, International Comunication Holding (ICH) es 100 por ciento propietaria de ETI ICH.

    Esta, a su vez, es 100 por ciento de propiedad de Telecom Italia International NV, también una empresa holandesa que a su vez es por 100 por ciento propiedad de Telecom Italia S.P.A. una empresa italiana.

    ETI, ICH y Telecom Italia International extrañamente tienen la misma dirección en Holanda: Stravinskyiaan 1627, 1077XX, Ámsterdam.

    Según los humanistas, "la retorcida figura ETI-ENTEL es utilizada fraudulenta y engañosamente por Telecom Italia S.P.A. para legalizar el arbitraje por el CIADI en el conflicto entre ENTEL y el Estado de Bolivia".

    "Esta acción es un verdadero fraude, porque aquí no se trata de proteger inversiones realizadas en Bolivia desde Holanda. Todas las supuestas inversiones en ENTEL vinieron directamente de Telecom Italia S.P.A., es decir desde Italia. Denunciamos categóricamente este fraude y le pedimos a usted, Sr. Primer Ministro, y al Gobierno holandés, que intervengan e impidan con todas las medidas a su alcance este liso fraudulento del Tratado Bilateral entre Holanda y Bolivia", señala la carta.

    "También queremos expresar nuestra gran preocupación sobre la campaña de difamación que la oligarquía en Bolivia, apoyada por el Gobierno de (George) Bush y el bloque conservador de Inglaterra, la misma que ha oprimido por 500 años el pueblo indígena, está instigando en contra del presidente Evo Morales Ayma", añade.

     Los humanistas argentinos sostienen que en Bolivia se está realizando un profundo proceso de transformación, puesto en marcha de modo no-violento por el presidente Evo Morales Ayma, como mandato recibido por la mayoría del pueblo boliviano.

    Un proceso de transformación política, económica, social y jurídica, que será ratificado por medio de un referéndum popular en la nueva Constitución Política del Estado.

    "Esta nueva Constitución tiene que acabar con 500 años de opresión del 80 por ciento de la población, los pueblos indígenas, y su estado de pueblos sin derecho alguno", asegura.

    El relator de la ONU sobre los derechos de los pueblos indígenas, el mexicano Rodolfo Stavenhagen, dijo el 7 de diciembre en La Paz, después de una visita de 12 días al país, que el presidente Morales se parece al líder antisegregacionista surafricano, Nelson Mandela, porque trata de cambiar una sociedad injusta.

    Stavenhagen indicó que Mandela fue el primer presidente negro de Suráfrica y que Morales es el primer presidente indígena de Bolivia.

    El Jefe de Estado boliviano está tratando de acabar con el sistema de apartheid que ha reinado de facto por siglos en Bolivia, aseguran los humanistas argentinos.

    En cuanto a los tratados bilaterales, sostienen, Morales quiere una relación de igualdad y no de jefes extranjeros.

    "Él quiere que el CIADI desaparezca porque se formó para garantizar las ganancias usureras de las empresas transnacionales a costo de los pueblos en países pobres. De los 232 arbitrajes hechos por el CIADI, 230 fueron demandas de empresas multinacionales en contra de estados, y de las cuales las multinacionales salieron victoriosas", denuncia.

    En la nota dirigida al presidente del Banco Mundial, Robert B. Zoellick, sostiene que 863 organizaciones de la sociedad civil en 59 países manifestaron su preocupación sobre el CIADI no respete la salida de Bolivia de esa instancia internacional.

    A continuación transcribimos los principales párrafos de la carta:


Estimado Sr. Zoellick:

    Le escribimos para expresar nuestra preocupación y hacer algunas recomendaciones respecto a acciones recientes realizadas por el Centro Internacional de Arreglo de Diferencias Relativas a Inversiones (CIADI), cuyo Consejo Administrativo usted encabeza.

    El 31 de octubre del 2007, el CIADI inscribió un caso contra Bolivia presentado por Euro Telecom International, una corporación italiana/española/holandesa. El CIADI está preparando constituir un tribunal en este caso a fines de enero del 2008.

    Consideramos que estas acciones son objetables por las siguientes tres razones:

    1.- El CIADI está permitiendo que este caso progrese, a pesar del hecho que el Gobierno de Bolivia se retiró de la convención del CIADI.

    El 2 de mayo del 2007, el Gobierno de Bolivia fue el primero del mundo en retirar su consentimiento de permitir que el CIADI arbitre disputas provenientes de inversiones realizadas en su territorio.

    Al hacer esto, el Gobierno siguió los correctos procedimientos estipulados en la convención del CIADI. De tal manera, el asunto de jurisdicción en este caso está sujeto a la interpretación de las leyes sobre tratados internacionales, lo cual está por encima de la autoridad de un tribunal de arbitraje comercial.

    El Gobierno de Bolivia también ha expresado la justificada preocupación sobre un sistema de resolución de disputas entre inversionistas y estados que permite que las corporaciones privadas socaven los procesos democráticos e impongan un castigo financiero injusto sobre los Gobiernos especialmente del mundo en desarrollo.

    La anterior administración estuvo luchando durante cinco años contra un caso presentado por Aguas del Tunari, una subsidiaria de Bechtel, por el fallido proyecto de privatización de los servidos de aguas.

    Si bien Bechtel llegó a un acuerdo por una suma simbólica, el Gobierno de Bolivia tuvo que desembolsar un monto considerable en gastos legales, drenando fondos que hubieran de otra manera estado destinados a satisfacer necesidades primarias del país más pobre de América del Sur.

    Recomendación: El CIADI debe respetarla decisión del Gobierno boliviano y no dejar proceder el caso de la ETI. El no respetar la decisión de Bolivia de retirarse del CIADI reforzará la percepción que este es un sistema que socava la soberanía nacional y respalda los intereses de las corporaciones privadas.

     2. Las acciones del CIADI parecen estar diseñadas para hacer un ejemplo de Bolivia, en un momento en que otros países están cuestionando el sistema de arbitraje entre inversionistas y estados.

    El 23 de noviembre del 2007, el Gobierno de Ecuador notificó al CIADI que no aceptará su jurisdicción en los casos que tuvieran que ver con recursos no renovables.

    El Gobierno argentino también ha hecho saber sus preocupaciones acerca de las falencias del sistema, después de haber sido blanco de más de 30 reclamos de inversionistas en los años recientes, muchos de ellos en retaliación por las acciones desplegadas para aliviar el dolor causado por la crisis financiera a los ciudadanos comunes.

    Venezuela y Nicaragua se han sumado a Bolivia en una declaración conjunta criticando el CIADI el 29 de abril de 2007, mientras que el Gobierno de Australia ha rehusado aceptar su resolución de disputas entre inversionistas y estados como parte del pacto comercial del 2004 con los Estados Unidos.

    Recomendación: Los representantes del CIADI/Banco Mundial deben tornar muy en serio estas preocupaciones, en lugar de enviar la señal que los gobiernos están atrapados en este sistema; aún cuando realizan los procedimientos correctos para retirarse.

    El Banco Mundial debe establecer un panel de revisión independiente que examine cómo el CIADI (y los tratados de inversiones y los acuerdos comerciales que hace cumplir) socava otros tratados internacionales que promueven los derechos sociales, económicos y humanos y también la capacidad de los países en desarrollo para reducir la deuda externa y lograrlos Objetivos de Desarrollo del Milenio.

    3. El asunto de la disputa de la ETI, y de la regulación de las telecomunicaciones, es un caso con amplias implicaciones sociales que resulta inapropiado tratar corno un caso de arbitraje comercial internacional.

    Los gobiernos deben tener todo el derecho de garantizar que el sector de las telecomunicaciones cumple con objetivos sociales, incluyendo el acceso universal asequible a los servicios y el empleo sustentable.

    El Banco Mundial, sin embargo, ha promovido constantemente la privatización y la desregulación como la única forma de desarrollar este sector económico (y la mayoría de los otros).

    De tal manera que es particularmente inapropiado que el CIADI tome el caso de la ETI, que deriva de acciones avaladas constitucionalmente del Gobierno de Bolivia, dirigidas a garantizar que los beneficios de la privatización de las telecomunicaciones lleguen a la sociedad y a explorar formas de lograr una mayor participación estatal.

    También cabe destacar que si bien la ETI dice que el Gobierno boliviano "ha destruido el valor" de sus inversiones, la compañía continúa operando y generando ganancias en ese país.

    Recomendación: El CIADI debe declinar tomar el caso ETI versus Bolivia, no solo debido a que Bolivia ya no es parte de la convención del CIADI, sino porque este asunto puede ser tratado de mejor manera a través de soluciones regulatorias y legales nacionales, como lo ha sugerido el Gobierno de Bolivia.
 
         ABI

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22 janeiro 2008

Fotos das Manifestações Internacionais de Apoio aos Mapuches

Fotos das Manifestações Internacionais de Apoio aos Mapuches


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17 dezembro 2007

fotos marcha en Bolivia

 fotos de la marcha en apoyo al preceso boliviano de la cual participamos. era mucha la gente y muy hondo el deseo de una verdadera transformación.
 

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06 outubro 2007

2 de Octubre en Rosario - Argentina

Rosario - Argentina (se adjunta foto y volante): En la Plaza Pringles en el centro de la ciudad se realizo la celebración desde las 14 con mesas de difusión y actividades artísticas, y videos hasta las 20,30hs. Fue convocado por el  Movimiento Humanista,  la Red Humana de Acción No- Violenta, La Comunidad para el desarrollo Humano y el Partido Humanista. Participaron también La Comuna (ONG), LaColectivaFotos y el CAMP Centro de Apertura Multicultural de Pichincha. Fue Declarado de interés Municipal (Decreto 29801)

Se distribuyeron materiales, se anotaron voluntarios para trabajar por la no-violencia, tuvimos la actuación del grupo Perro'e Sulky. Asistieron dos canales de TV de cable

Durante la tarde circularon en las actividades unas 300 personas y a la noche había un poco mas de 100 personas en el l festival. También había gente escuchando y mirando de lejos. Recibimos la adhesión del Consejo de Paz de la Cancillería Argentina y Mil Milenios de Paz (UNESCO).

 

Otras actividades en la provincia de Santa Fe - Argentina

Ciudad de Rafalea: Se distribuyeron los folletos del Dia de la No-Violencia en la plaza central y se hizo un operativo de prensa en radio y TV.

Ciudad de Firmat: Distribucion de folletos del Dia de la No-Violencia

 

Adhecion de escuelas de la provincia: Se entregaron via ministerio de educacion afiches de la celebracion y una carta invitando a sumarse a la celebracion a 620 escuelas de la ciudad de Santa Fe y Alrededores. La respuesta lograda ha hasta ahora la siguiente: En la Escuela San Martin de Arozena se realizo una expocicion de afiches, cuentos y compocisión de canciones, elaborados por los propios chicos. En la Escuela Republica Argentina (262) de la ciudad de Santa Fe, se realizo una volanteada y pegatina de afiches en los comercios del barrio mas una caminata por la calle Av Aristobulo del Valle, con reparto de materiales confeccionados por los propios chicos con mensajes de la no violencia, distribuidos a los vesinos. En la Escuela Zapata Goullon (391) tambien de Santa Fe, en la Ingeniero Julio Bello (618) y en la Escuela Monseñor Camagno (Priavada), se realizaron recordatorios con mension e invitacion a la investigacion de la biografia de los grandes guias. Lo mismo que en las escuelas Escuela Nª31 y 45  de la ciudad de San Justo, Nª 333 y FUJAE  de la ciudad e Helvecia, y la Escuela 242 de la ciudad de San Javier.

 

 

 

 

 

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