30 julho 2009

1ª Pré-conferência Paulista de Comunição




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Pré-Conferência de 1º de agosto reunirá comunicadores (as) e militantes de movimentos sociais paulistas que discutirão propostas para a 1a Conferência Nacional de Comunicação como parte do processo de mobilização e construção de sua etapa estadual; evento é organizado pela Comissão Pró-Conferência São Paulo, constituída por 58 instituições, movimentos sociais, grupos e redes.

O Estado de São Paulo constitui exemplo de como não há democracia nos meios de comunicação no Brasil. Considerando-se apenas o cenário do rádio na maior cidade do país constata-se que mais de 97% dos canais que hoje ocupam o espectro eletromagnético são destinados à mídia comercial. Dos 40 canais disponíveis, apenas um é reservado às mídias comunitárias e, apesar das ações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) centrarem-se no fechamento destas últimas, as irregularidades nas rádios comerciais são nítidas: dentre os 40 canais comerciais, 36 estão com outorgas vencidas, sendo que há algumas nessa situação há 15, 17 anos.

Como se vê, São Paulo, assim como os demais Estados, também contribui com o currículo nacional de concentração dos meios de comunicação. E também com a falta de mecanismos de participação social; com a não revisão da legislação e dos critérios para distribuição de concessões de rádio e TV; com a veiculação de conteúdos preconceituosos; com a criminalização dos movimentos sociais; com a prática jornalística baseada no sensacionalismo, dentre outras questões.

A "Pré-Conferência Paulista de Comunicação: Da comunicação que temos à comunicação que queremos" acontecerá em 1º de agosto em São Paulo (SP) e pretende mobilizar, elaborar e unificar propostas para a etapa Estadual da Conferência de Comunicação (Confecom) como forma de contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas para o setor. A 1ª Conferência Nacional de Comunicação está marcada para 1, 2 e 3 de dezembro, em Brasília (DF), e tem como tema: "Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital".

Comunicação, democracia e poder

Dados da pesquisa Mídia e Políticas Públicas de Comunicação, realizada pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), demonstram que dos 53 jornais impressos e quatro revistas de grande circulação analisados, apenas 0,3% dos textos se vale da expressão "Políticas Públicas de Comunicação", ou similares, na abordagem de temas relevantes para o amplo universo das comunicações. Por outro lado, 11,8% do material traz a expressão "mercado", sugerindo que o assunto é mais fortemente tratado pela perspectiva do business.1

Na avaliação do filósofo Mario Sergio Cortella, professor do Departamento de Fundamentos da Educação e da Pós-Graduação em Educação da PUC-SP, que cita "o clássico axioma expresso por Francis Bacon: saber é poder!", é preciso pensar a quem serve o poder do saber. "Trata-se de um poder que precisa servir a todos(as), pois um poder que serve a si mesmo, não serve. Por isso, democratizar a comunicação não é mero objetivo pedagógico; é, isso sim, uma perspectiva ética que tem no território digital um princípio (ponto de partida) e uma meta (ponto de chegada) que ultrapassa o escopo da tecnologia e impregna nossa decência coletiva e nossa honestidade política", diz.

"As conferências serão momentos em que os cidadãos(ãs) poderão, pela primeira vez, apresentar suas demandas e propostas para as políticas de comunicação. Tanto ao afirmar objetivos gerais quanto apontando diretrizes para regulação do setor, estabelecendo referências para a construção de um novo modelo institucional para a área", lembra Bia Barbosa, do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social.

Para garantir a realização da Confecom, em todo o país foram criadas comissões que estão organizando as etapas municipais ou regionais, debates temáticos e etapas estaduais, cujas propostas serão encaminhadas para a nacional. A Comissão Pró-Conferência São Paulo, que reúne 58 instituições, grupos e redes dos mais diversos segmentos da sociedade - movimentos populares, entidades de trabalhadores(as), e outras organizações - , se reúne quinzenalmente desde a convocação oficial da Confecom, em 16 de abril.

Na opinião de Paulo Cannabrava Filho, presidente da Associação dos Direitos Autorais dos Jornalistas (Apijor), este é um momento histórico e faz necessária uma participação massiva e qualificada: "Precisamos que o Brasil tenha uma política pública de comunicação voltada para o desenvolvimento cultural e integral do país. E São Paulo deve contribuir. Quem pode e deve definir como ela será é a sociedade, cujos setores foram historicamente excluídos, e o espaço onde isso deverá ocorrer é a Confecom", ressalta.

Calendário das etapas:

De 1/7 a 31/8 - Conferências Municipais
De 1/9 a 31/10 - Conferências Estaduais
De 1/11/09 a 1/12/09 - Entrega dos relatórios estaduais e confecção dos cadernos da 1ª Confecom
Dias 1, 2 e 3/12/09 - Conferência Nacional em Brasília
Fevereiro de 2010 - Publicação dos relatórios e resultados da 1ª Confecom

Pré-Conferência Paulista de Comunicação: Da comunicação que temos à comunicação que queremos

Dia: 1º de agosto
Local: Sindicato dos Engenheiros de São Paulo
Rua Genebra, n° 25, Centro, São Paulo (SP) - próximo à Câmara Municipal
Horário: 9h

Inscrições Online ->> clique aqui



Mais informações:

Comissão Pró-Conferência São Paulo (Grupo de Trabalho de Comunicação)

 

Email: contato@proconferenciasp.org Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Site: www.proconferenciasp.org


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06 julho 2009

Convite para Reunião Geral da Comissão Paulista Pró-Conferência de Comunicação

CONVITE
Reunião da Comissão Paulista
Pró-Conferência de Comunicação


08 de Julho às 19h - Quarta-feira

Rua Conselheiro Ramalho, 992. Bela Vista.
Sindicato dos Radialistas

www.proconferenciasp.org





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Ativistas fazem protesto contra o G8

Ativistas fazem protesto contra o G8 em Berlim ; Não à expansão da base militar dos EUA em Vicenza

Neste sábado (4), cerca de 600 pessoas mostraram nas ruas da capital alemã sua solidariedade ativa com os protestos na Itália contra o G8 e a resistência contra "arquiteturas de segurança" na "Fortaleza Europa". Com o lema "Trema G8 – somos suas crises", a marcha começou em Kreuzberg, passando pela câmara do comércio italiana, em frente das embaixadas russa e britânica, e cruzando várias ruas do centro de Berlim, entre outros pontos da cidade. Vários lemas foram gritados durante o cortejo: "Berlim, L`Aquila, a resistência é internacional" , "anti, anti, anti anticapitalista" , "G8, G8, nós estamos aqui, o Bloco Negro de Gênova"...

Várias falações foram feitas ao mega-fone focalizando o G8 e as mudanças climáticas, o G8 o militarismo e a guerra, a mobilização na Itália, os protestos em Vicenza que aconteceram hoje (nota abaixo), os julgamentos forjados pela polícia em Gênova contra ativistas. Uma nota de solidariedade foi enviada à manifestação em Vicenza, na Itália. Camaradas italianos presentes no ato explicaram algumas datas dos dias de protestos contra a cúpula do G8 na próxima semana, na cidade de L'Aquila, no centro da Itália, onde líderes do grupo dos oito maiores países industrializados e principais países em desenvolvimento discutirão a situação da economia mundial, regulação financeira, mudanças climáticas, comércio e desenvolvimento.

No comício também foi demonstrada solidariedade com os dois anarquistas italianos, Sergio e Alessandro, que foram presos na sexta-feira (3), acusados de fazerem parte de uma "conspiração de anarco-insurreciona lista". Neste mesmo dia outros 40 anarquistas de várias cidades italianas sofreram uma batida policial domiciliar, num grande operativo das forças de repressão italianas. Segundo os repressores os companheiros presos estavam planejando uma sabotagem a linha ferroviária Orte-Ancona (no centro da Itália).

No final do protesto, na frente da embaixada francesa, as falas foram focadas à resistência antimilitarista no encontro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Estrasburgo e a seguinte repressão. Alguns ativistas alemães e franceses ainda estão presos, a espera de julgamento.

Aconteceram alguns enfrentamentos durante a manifestação. A polícia atacou e prendeu um ativista que foi acusado de ter pichado as paredes da prefeitura de Berlim com frases anti-G8. Ao menos um outro ativista foi preso no fim do ato, quando muitas pessoas já tinham se dispersado.

Sacuda o G8! Trema G8!

Fotos: http://www.flickr. com/photos/ kietzmann/ sets/72157620819 732991/

Não à expansão da base militar dos EUA em Vicenza

Milhares de manifestantes anti-G8 se reuniram neste sábado (4) na cidade italiana de Vicenza, para protestar contra os planos de expansão da base militar estadunidense, a maior dos EUA na Europa, e, também, contra a reunião do G8 do dia 8 ao dia 10 de julho, que será sediada pela Itália neste ano, em L'Aquila.

Registraram- se duros confrontos entre a polícia e manifestantes, que atiraram garrafas e outros objetos contra os policiais, inclusive artefatos explosivos. Não foi registrado nenhum ferido nos choques.

O governo italiano aprovou a construção de uma nova base militar de 6 mil metros quadrados no local do antigo aeroporto de Molin, nos limites da cidade de Vicenza. Apesar de ter sido aprovada por Roma, os habitantes da cidade rejeitaram a expansão da base em um referendo.

Ativistas afirmam que a base apresenta um risco à água subterrânea e é perigosa para os moradores e para o centro histórico de Vicenza, um tesouro da arquitetura renascentista.

O protesto em Vicenza foi o primeiro grande ato antes da reunião das nações mais ricas do mundo na semana que vem, onde manifestantes anti-capitalistas planejam uma série de protestos descentralizados, culminando numa grande manifestação.

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02 julho 2009

Solidariedade Honduras Ato 03/06 10horas

Ontem os golpistas hondurenhos aprovaram que ficam suspensos os direitos individuais dos cidadãos daquele país, o que permite que qualquer pessoa seja presa, tenha sua casa invadida pela polícia sem nenhuma acusação formal ou autorização judicial.

É mais um fato que demonstra que as forças anti-democráticas e anti-populares não vão recuar facilmente .

Somente a mobilização popular e a solidariedade internacionalista podem deter o golpe civil-militar.

Convocamos todas as organizações políticas e sociais para participarem de um ato de solidariedade ao povo de honduras.

Defender o povo de Honduras

Manifestação em frente ao Consulado de Honduras na próxima sexta feira, dia 03, às 10h, na Rua da Consolação, 3741 (8 quadras descendo da Paulista em direção a Av. Brasil).

Contra o golpe civil-militar!

Em defesa do povo de Honduras!

Pelo fim da repressão aos movimentos sociais!

Pelo retorno do Presidente Manuel Zelaya!

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Repúdio HUMANISTA ao GOLPE DE ESTADO em HONDURAS

Os Humanistas condenam o Golpe de Estado na democrática República de Honduras e nos solidarizamos com o povo Hondurenho que exige um Estado de Direito.

Este retrocesso a um obscuro passado, se tem efetuado contra um governo que suas políticas tem levado à enormes processos de transformações políticas que vive nossa região. O Presidente José Manuel Zelaya Rosales, vinha trabalhando pela diminuição da pobreza, pelo aumento de recursos para educação e saúde e pela unidade regional.


Não é novidade que certos políticos, disfarçados de democráticos, ligados à alguns juízes e com os meios de comunicação privados, se têm associado para tratar de desgastar a imagem presidencial como fizeram e fazem com alguns Presidentes de nossa região.

São os mesmos retrógrados, que tem conseguido apoio militar para concretizar suas intenções, de frear o processo de profundas mudanças e isso não podemos permitir na América Latina. Muito tem sofrido nossos povos por responsabilidade e intolerância dos autoritários e violentos. América Latina não quer voltar a este obscuro passado.

Os Humanistas, exigimos a imediata restituição ao poder do legítimo Presidente de Honduras, e a resolução pela via democrática de todas as diferenças que possam existir entre o governo e seus opositores.

Pedimos ao Povo Hondurenho que saiba resistir aos golpistas mediante a luta Não-Violenta; porque sempre a Não-Violencia Ativa é o caminho, como viemos dizendo os Humanistas desde sempre, e como expressou o mesmo Zelaya em seu recente discurso inaugural na Assembléia da OEA.

A OEA e vários Países da região tem manifestado seu rechaço aos Golpistas.

Juntamos-nos as diferentes vozes dos movimentos sociais e pessoas de todo mundo que clamam por democracia, justiça e paz e pedimos para todas as organizações sociais, culturais e políticas, a continuar manifestando seu apoio ao processo democrático de Honduras , mediante pronunciamentos públicos e demandando a seus respectivos governos uma posição firme e clara contra este atentado à democracia e ao povo da América Latina.


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