Desde a manhã de hoje (24/3), cerca de 500 pessoas ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e ao MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), dos estados de São Paulo e Paraná, bloqueiam rodovia que dá acessp à Usina Hidrelétrica Sérgio Mota, em Porto Primavera, região do Pontal do Paranapanema. Os manifestantes protestam contra a privatização da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), cujo leilão está marcado para o dia 26 de março, na Bovespa.
A Cesp é responsável por 60% da energia gerada no Estado de São Paulo e é a terceira maior do país. Possui seis usinas hidrelétricas nos rios Paraná, Tietê, Paraíba do Sul, Paraibuna e Jaguari. O valor estimado da companhia é de R$ 12 bilhões, no entanto, o valor mínimo no leilão será de R$ 6 bilhões.
A Cesp é apenas a primeira empresa estadual a ser privatizada em 2008. No pacote anunciado pelo governo José Serra estão mais 17 estatais paulistas.
O programa de privatizações continuidade do iniciado por Mario Covas -, só vem a confirmar a aceleração da política do governo estadual na contramão das necessidades da população. Enquanto o governador José Serra praticamente doa o patrimônio público para empresas privadas, a população arca com as consequências da falta de investimentos nas áreas da saúde, educação e moradia.
O programa de doação do patrimônio público atinge também a população que vive no campo. O projeto de lei 578/07, apresentado por José Serra à Assembléia Legislativa pretende legalizar a grilagem de terra no Pontal do Paranapanema. Na região, uma das mais atingidas com a privatização, existem famílias acampadas há nove anos.
A Cesp é responsável por 60% da energia gerada no Estado de São Paulo e é a terceira maior do país. Possui seis usinas hidrelétricas nos rios Paraná, Tietê, Paraíba do Sul, Paraibuna e Jaguari. O valor estimado da companhia é de R$ 12 bilhões, no entanto, o valor mínimo no leilão será de R$ 6 bilhões.
A Cesp é apenas a primeira empresa estadual a ser privatizada em 2008. No pacote anunciado pelo governo José Serra estão mais 17 estatais paulistas.
O programa de privatizações continuidade do iniciado por Mario Covas -, só vem a confirmar a aceleração da política do governo estadual na contramão das necessidades da população. Enquanto o governador José Serra praticamente doa o patrimônio público para empresas privadas, a população arca com as consequências da falta de investimentos nas áreas da saúde, educação e moradia.
O programa de doação do patrimônio público atinge também a população que vive no campo. O projeto de lei 578/07, apresentado por José Serra à Assembléia Legislativa pretende legalizar a grilagem de terra no Pontal do Paranapanema. Na região, uma das mais atingidas com a privatização, existem famílias acampadas há nove anos.
"Água e energia não são mercadoria!"
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