CAMPANHA "SERRA LIQUIDA SÃO PAULO"

Próxima reunião: 11/03, 19h, 

 (Rua Carlos Petit, 199 - Vila Mariana - próximo ao metrô Ana Rosa).

 

O governo José Serra quer vender as 18 empresas estatais que ainda restam no estado, entre elas a CESP, SABESP, Nossa Caixa, Metrô, CDHU, CPTM, DERSA, CETESB e EMTU. São empresas fundamentais para São Paulo e para a vida das pessoas, que estão presentes em diversos municípios e atuam em várias áreas importantes. Para o povo, essas privatizações só trarão prejuízos, como é o caso da Telesp (comprada pela Telefônica, hoje líder de reclamações no PROCON) e das estradas (com pedágios abusivos).

 

A venda da CESP – Companhia Energética de São Paulo já está marcada para o dia 26 de março. E, claro, sem a menor discussão com a população, como é típico dos tucanos. Isso porque o governo quer esconder o tamanho e a importância da empresa que pretende entregar nas mãos da iniciativa privada. A CESP é a terceira maior geradora de energia do país e a maior de São Paulo, possui 6 usinas hidrelétricas e foi avaliada em R$ 6,6 bi, além de deter importante quadro técnico e tecnologia de ponta para a geração de energia. É um patrimônio dos paulistas e uma empresa estratégica para o estado. Não podemos permitir que ela seja vendida!

 

A ofensiva nas privatizações é uma marca dos tucanos e do programa neoliberal presente no estado nos 14 anos de governo do PSDB. O processo é sempre parecido. Começa com o sucateamento dos serviços públicos para preparar o terreno. Aí é terceirização, diminuição de investimentos, parceria público-privado. Pior, ainda acusam os funcionários públicos – trabalhadores como tantos – de culpados pela queda de qualidade nos serviços. Depois vem dizer que a melhor solução é vender tudo! Os tucanos não se preocupam com a população em geral, nem com os trabalhadores. Afinal, o governo Serra é o governo das elites de São Paulo!

 

É preciso resistir a mais essa ofensiva contra os interesses do povo! Por isso, convidamos os lutadores sociais a nos juntarmos na construção de uma ampla campanha contra essa nova onda de ataques neoliberais. Para nós, é preciso unir as forças dos setores combativos do movimento social para barrar a venda do patrimônio público e defender os direitos sociais. Para que o governo Serra não liquide São Paulo vamos reunir os lutadores do povo e iniciar ações conjuntas nos sindicatos, no movimento estudantil, na cidade e no campo para impedir as privatizações!