Local: Casa de Portugal
Av. Liberdade, 602 Liberdade SP.
Data: 1º de Abril de 2008
Mario Luis Rodriguez COBOS (SILO)
Essa síntese foi enviada pelo mesmo Silo em uma atitude que foi reiterada: nunca tivemos um comentário biográfico feito pelo autor que excedesse a meia página. Por isso, o que vamos expor a seguir é uma sorte de referência biográfica não autorizada que se faz sob nossa responsabilidade e com o afã de dar alguma informação mais próxima à pessoa e à obra deste homem que falou e escreveu sobre todos os temas exceto sobre ele mesmo.
Em 1999, em um opúsculo intitulado O Pensamento de Silo, escreveu-se:
O ambiente de singularidade que rodeia a Silo não provém de suas idéias que, aceitáveis ou não, são claras e têm um discurso bem estruturado. Se terá que procurar as razões do mistério e a ambigüidade que o rodeia em três fatores, dois alheios a ele e um que lhe compete. Os fatores alheios: 1. o estado mental dos dirigentes argentinos, militares e civis, e 2. a atitude dos meios de comunicação locais. 3. O que é imputável a Silo é sua incômoda independência dos fatores de poder e o exercício de sua liberdade.
O primeiro em proibir e difamar a Silo foi o ditador Juan Carlos Onganía. Seus mais pertinazes perseguidores foram José López Rega, responsável pela banda parapolicial "triplo A" e Ramón J. Camps, genocida. Estes personagens perceberam que a prédica de Silo pela "não violência" colocava em perigo seus interesses e o sistema violento que defendiam. Assim, perseguiram suas idéias, ameaçaram e cometeram atentados e homicídios contra os membros do Movimento, gerados espontaneamente por essas idéias.
Por outra lado, Silo é um homem de hábitos singelos e austeros, alheio ao espetáculo do poder e à publicidade. Não é um homem de "relações midiáticas". Finalmente, pensou, escreveu e falou sobre todos os temas que interessam o ser humano, roçando ou incursionando decididamente no terreno da psicologia, da religião e da política, promovendo sempre a metodologia da "não-violência ativa" para a mudança social e pessoal. Em suma, feriu interesses, pôs os ridículos em seu lugar e ignorou as ofertas de fama. Mas o irritante para o Sistema é que Silo, embora ele não o proponha, é um líder, um Guia espiritual. Uma pessoa cuja conduta é inspiradora; cujas idéias preenchem um vazio e, sobretudo, dão uma orientação de futuro diferente.
"Que pense, venha e vá", foi a postura pragmática. Mas que um pensamento original, que abrange a existência e a experiência humana, suscite a adesão de pessoas muito diversas e dê lugar a uma organização de voluntários ativa e em crescimento, isso foi intolerável.
A perseguição correu sempre pela mesma via: tratou-se de diminuir méritos a suas contribuições, ocultaram-se seus escritos e ditos para plagiá-lo, tergiversaram-se suas idéias-força utilizando-as como slogans publicitários. Nada disso impediu que sua visão de mundo abrisse passagem e suas palavras chegassem ao coração das pessoas simples.
A intenção de degradar é a que subjaz nas diferentes injúrias feitas pelo poder. Não é, por certo, o olhar sem preconceitos dos acadêmicos russos que o distinguiram com o doutorado honoris causa em 1993.
A difusão de seu ideário não violento o levou, em 1981, a dar conferências em distintas cidades da Europa, gira esta que incluiu um ato na Índia. Foram sucessos difíceis de enquadrar, porque Silo deu sua mensagem diante de milhares de pessoas congregadas em salões e estádios, oficinas e em grandes espaços abertos, como a praia do Choupaty, em Bombay. Conheceu-se assim, o que eles mesmos denominaram a "corrente não violenta de raiz latino-americana". Posteriormente suas conferências tiveram por cenário universidades, centros culturais e vias públicas em quase todo mundo, obtendo uma adesão crescente que já envolve milhões de pessoas em 140 países.
Recentemente, a postura dos meios de comunicação massiva parece ter mudado e começa o reconhecimento de instituições, personalidades e meios de difusão na Europa, na Ásia e aos poucos, em toda América Latina. Os meios baixaram as barreiras do preconceito e se mostram dispostos a permitir a liberdade de expressão deste pensador. Em 2006, seu prédica pela Paz mundial, centrada no desarmamento nuclear, ganhou as praças, as ruas e, pela primeira vez, as telas de televisores, cinema e estádios. Hoje, são milhões os que escutam a Silo e muitos mais parecem se dispor a escutar um homem bom cuja palavra inspira suavemente o espírito.
Suas últimas exposições públicas na montanha se converteram em peregrinações massivas. Em 1999, ao comemorar o 30º aniversário de sua primeira arenga pública, umas quatro mil pessoas foram escutá-lo em "Punta de vacas", a desolada paisagem na Cordilheira dos Andes entre Chile e Argentina, onde falou pela primeira vez para umas duzentas pessoas. Em 2004 foram em torno de sete mil e em 2007 o número passou de 10 mil. O Parque ali construído recebe visitas permanentes e foi chamado pela imprensa "Atalaia da fé."
Desde 2002, ano em que Silo apresenta A Mensagem (um resgate da individualidade em acordo com seu olhar social solidário) foram surgindo em todo mundo Salas urbanas e parques. Estes espaços de meditação e inspiração espiritual estão desenvolvendo-se nos cinco continentes. Alguns deles são: Parque Punta de Vacas , La Reja, Kohanoff (Argentina), Manantiales (Chile), e Caucaia (Brasil); Rede Bluff na América do Norte; Attigliano e Toledo na Europa e, já iniciados os projetos, os Parques da Ásia e da África.
As referências pessoais que Silo dá são diretas: seu nome é Mario Luis Rodríguez Cobos, nasceu em Mendoza em 6 de janeiro de 1938. Está casado com a Ana Cremaschi, é pai do Alejandro e Federico e reside em um pequeno povoado (Chácaras de Coria) nos arredores da Mendoza. É escritor e, há alguns anos, abandonou parcialmente suas atividades agrícolas.
Suas principais obras publicadas são: Humanizar a Terra, Contribuições ao Pensamento, O dia do leão alado, Experiências guiadas, Mitos raízes universais, Cartas a meus amigos, Dicionário do Novo Humanismo, Fala Silo e Apontamentos de Psicologia. Também foram editados dois volumes de suas obras completas. Estes livros foram traduzidos e publicados nos principais idiomas, línguas e dialetos por editoras renomadas como Planeta e Plaza y Valdez e é leitura corrente de jovens contestatários da Nova Esquerda, de humanistas, ecologistas e pacifistas. A partir do ano 2002, Silo impulsiona "A Mensagem", uma dimensão espiritual.
Se tivéssemos que esquematizar um perfil, diríamos que Silo é o ideólogo de uma corrente de pensamento: Novo Humanismo ou Humanismo Universalista (ou Humanismo Siloísta, embora ele recuse esta denominação); um movimento político-social não violento: o Movimento Humanista, e uma expressão espiritual: A Mensagem.
A doutrina de Silo abrange, em suma, os temas fundamentais que interessam ao ser humano.
1º de Abril:
Dia das Mentiras do Governo e da Verdade do Povo!
Não à Transposição do São Francisco!
D. Luiz Flávio Cápio
Na Casa de Portugal
O Fórum Estadual em defesa do "Velho Chico" está convidando a população a se manifestar contra a transposição que vem sendo executada.
Contaremos com a presença de D. Luiz Flávio Cáppio, bispo da diocese de Barra, que com seu jejum levou ao conhecimento do povo a trama para servir ao agronegócio, à mineração e ao cultivo de frutas e camarões para a exportação. Graças à sua coragem e compromisso com o povo do nordeste ficou claro que não é verdade que a transposição daquele rio nacional irá atender à população nordestina carente de água.
Venha conhecer a versão de D. Cáppio e as alternativas que o Movimento Social vem oferecendo ao Governo, mas que o Governo faz questão de não dar ouvido.
DIA: 1º de Abril
HORÁRIO: Às 19 horas
LOCAL: Casa de Portugal, à Av. Liberdade, 602 (centro, metrô Liberdade)
SOLIDARIEDADE AO POVO TIBETANO E UMA SAÍDA VÁLIDA PARA TODA A HUMANIDADE
POSICIONAMENTO HUMANISTA SOBRE O CONFLITO NO TIBET
Todos os humanistas de Europa, Ásia, América Latina e América do Norte condenam a violência e a repressão sangrenta por parte do regime da República Popular da China, contra os manifestantes de Lasa e muitas outras cidades tibetanas.
Os humanistas denunciam a política dos EUA e de grupos armamentistas, próximos ao presidente Bush, por fomentarem ações de separativismo e desestabilização entre populações de todo o mundo, arraigando-se em sentimentos profundos de identidade nacional, como em Kosovo e Sérvia, ou em Palestina e Israel.
Para iniciar um processo realmente novo, é necessária a via da não-violência.
Nós, humanistas, pedimos aos governos, e líderes das facções opostas que se sentem para ouvir as diferentes necessidades e propostas e, entre a visão centralista e a nacionalista, tentem uma saída diferente, inventem uma saída a partir da visão "humanista".
__,_._,___
Programação do dia13hs - Oficina de Rádio Livre - "Venha montar sua programação, sintonize-se!"com Robson - mediador da Rede de Mídia Ativista 13hs - Oficina de Vídeo Rápido - "Produza, filme e edite um vídeo em 1 horinha" com Juliano Grafite e Rodrigo Felpoldi - produtores de vídeos ativistas 14hs - Oficina de Música - "Baixo e guitarra: Acorde para um Novo Mundo" com Zé no baixo e Vander da banda Jazz Trazzy na guitarra 14hs - Oficina de Poesia - "Converse com o Verso" com Fabíola Ferreira, ganhadora do 3º Concurso Regional de Poesia de Ourinhos 15hs - Bate-papo "É possível Ativar através da Tv?" com Denise Chaves, editora do Programa Ativar 15hs - Bate-papo "Alternativas para unir e despertar as novas gerações" com Samuel Chaves - organizador do Revolusom 16hs - Oficina de stencil e sticker (lambe) - "A arte Democrática" com Bruno e Felipe do Eucriu Arte e Felipe Amorin do Urban de Santo André 16hs - Mostra "É tudo mentira" com o filme: "Guerra Contra a Democracia" 17hs - Bate-papo "Como divulgar o ativismo?" com Érica Naomi - Ativista do Movimento Humanista 17hs - Bate-papo "stencil" com Leandro Chaves e Juliano da Silva - Ativistas do Movimento Humanista 18hs - Bate-papo "Não basta falar, é preciso ATUAR!" com REMA (Rede de Mídia Ativista), RHUA (Revolução Humanista pela Arte) e REVOLUSOM (Rede de Música e Ativismo) 19hs - Festa com apresentações culturais e a banda "Jazz Trazzy" e mais... Exposição de vídeos: "Um novo mundo é possível" Exposição de fotos: "A história da Não-violência" Exposição da revista Latino-americana: "Orígenes" Feira do Rolo - Traga o que não usa mais e faça seu rolo! (Só não vale cueca furada...) *Venda e distribuição de material dos grupos participantes *Bebidas e lanches a preço popular |
Dia: 01 de Março de 2008
Participantes: 600
Número de organizações participantes: 06
Local: Facudalde de Arquitectura da Universidade Eduardo Mondlane
Introdução
O segundo Fórum Humanista Moçambicano teve lugar no dia 1 de Março de 2008, na faculdade de Arquitectura da Universidade Eduardo Mondlane, (a maior do país), na cidade de Maputo, contando com a participação de aproximadamente 600 pessoas. Participaram no fórum seis organizações não governamentais: Gabinete da Primeira Dama, WLSA, Amodefa...
Existiam oito mesas temáticas: educação; saúde; economia e integração regional; espiritualidade e cultura; arte; juventude, cidadania e activismo; mulher e gênero; e democracia e política.
Abertura
O painel de abertura contou com a participação de Mia Couto, o escritor mais conhecido de Moçambique, Samira Weng, membro do Movimento Humanista e de Ivan Andrade, coordenador geral do Movimento Humanista. O Sr. Mia Couto fez a abertura do Fórum abordando o questão da Não-violência no processo de transformação de Moçambique, enquanto que Samira Weng leu os testemunhos pessoais de Charles Juma Onyango e de Sarah Navalayo Osembo, dois quenianos humanistas que viveram a situação de desborde social e político que afectou aquele país irmão. Ivan Andrade abordou o processo revolucionário Boliviano, liderado por Evo Morales, como um exemplo de transformação para os países africanos.
Depois do painel de abertura e antes de iniciarem as mesas de debates e intercambio, Tânia Tomé declamou poesia.
Mesas temáticas
As mesas temáticas tinham sido esquematizadas para que as discussões decorrem-se em duas partes. A primeira era a discussão dos tópicos apresentados pelo moderador e a segunda parte a elaboração da síntese final para logo ser lida em conjunto.
Houve uma grande participação de pessoas nas mesas, tanto na primeira como na segunda parte.
Encerramento
Na cerimônia de encerramento, que teve lugar no mesmo espaço da abertura do Fórum, um representante por cada mesa leu para o conjunto a síntese que a mesa tinha produzido.
Finalizou-se o Fórum lançando a imagem de Punta de Vacas 2010, e fazendo um pedido conjunto.
Como foi organizado o Fórum
Em finais de novembro de 2007 a Coordenadora Moçambicana tomou a decisão de organizar o II Fórum Moçambicano em Fevereiro de 2008 e posteriormente se decidiu adiar para o dia 1 de Maio, para dar maior margem de tempo para preparar o mesmo.
A partir de Dezembro de 2007, começam a realizar-se reuniões de preparação do Fórum na qual participam membros dos diversos conselhos. Formam-se cinco comissões organizativas: Ideológica; Relações e Individualidades; Imprensa; Mesas Temáticas; e Logística. Estas comissões funcionaram até ao último dia anterior ao Fórum.
As quintas-feiras todos os membros das comissões se encontravam na reunião semanal organizativa do Fórum, que era o ponto de informação conjunta. Nesse dia cada comissão explicava ao resto das comissões o que tinha feito durante a semana. Também servia para decidir questões de caracter global.
No entanto este esquema organizativo das reuniões semanais conjuntas foi modificado na segunda metade de Janeiro, quando se optou por formar uma equipa organizativa do Fórum constituída pelos coordenadores de cada comissão mais um membro por comissão. Escolheu-se um elemento para cumprir a função de coordenação geral do Fórum. Pensou-se que este novo formato organizativo daria maior agilidade a equipa organizativa e, concentraria as energias nos trabalhos das comissões, já que as reuniões semanais conjuntas, implicavam uma grande mobilidade de todos os membros e, se observava que nem todos participavam activamente nas reuniões, se tardava muito em tomar decisões, e ao realizar este encontro uma vez por semana, eliminávamos a possibilidade de os membros das comissões aproveitar este dia para realizar os trabalhos próprios das suas comissões.
Meios de comunicação (Medias)
Um dos objectivos desde Fórum era colocar o Movimento com maior presença nos meios de comunicação, com maior destaque para a televisão.
Durante o mês de fevereiro aparecemos em quase todos os meios de comunicação, entre televisão, rádio e imprensa escrita. Conseguimos entrevistas muito amplias nos canais televisivos de maior audiência.
Foi tal o caso da recepção dos meios, que a equipa organizativa se viu sobre passada na sua capacidade de dar resposta as demandas de entrevistas.
O spot publicitário do Fórum foi produzido pela TIM uma televisão local, que aceitou ao nosso pedido para realizarem o spot.
Resultados do Fórum
Fortalecimento da imagem do Movimento no meio e, entre as organizações/associações.
Abertura de espaços nos media. Com destaque para a televisão.
Trabalho conjunto entre diversos conselhos de base. Bom nível de organização.
Circuito integrado posterior ao Fórum
Maior experiência organizativa conjunta.
Convidamos a todos para Mostra Popular de Cinema Maricá, convite em anexo.
Local: Anfiteatro Maricá, localizado na Praça Dr. Orlando de Barros Pimentel - Rua Domício da Gama - Centro - Maricá/RJ
Estamos esperando um público estimado de 600 pessoas.
Estaremos difundindo A Comunidade e os Forums
Quem tiver alguma sugestao de videos da Comunidade ou do Movimento para projetarmos no telao
O Projeto Universo Cultural surgiu desde o Instituto da Não-violência, inicialmente para promover estudos de Arte, Cultura, História e Filosofia. Oferece cursos, oficinas, seminários, debates, palestras e apresentações artísticas.
Baseado na Pedagogia da Diversidade, o projeto aos poucos vai diversificando seus cursos e sua área de atuação, visando maior abrangência cultural e maior difusão do Novo Humanismo como opção ideológica para o momento atual.
Os recursos captados através dos cursos acima serão aplicados no desenvolvimento de novos espaços e frentes de ação humanistas.
Para saber mais acesse www.universocultural.org