Pistoleiros ameaçam famílias que ocupam fazenda em SC
31/01/2008
Cerca de 150 famílias do MST ocuparam a área da Fazenda Mato Queimado, de aproximadamente 900 hectares, situada no município de Taió, em Santa Catarina, na quarta-feira (30/01). Os Sem Terra pedem agilidade na criação do assentamento, uma vez que já foi assinado decreto de desapropriação da área, emitido pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Na entrada da fazenda, havia pistoleiros armados, que atacaram trabalhadores rurais. Os latifundiários da região depredaram pontes, derrubaram árvores para obstruir a estrada e colocaram tratores para impedir a entrada de mantimentos, impedindo que um caminhão de alimentos e suprimentos entrasse para atender as famílias.
As famílias que estavam na área chamaram a Polícia Militar do município para garantir a segurança, especialmente das crianças. Até a manhã desta quinta-feira, os mantimentos não tiveram autorização para entrar no local. Até agora, homens, mulheres, crianças e idosos não puderam comer. Não entrou também a lona para construir os barracos para abrigar as famílias. Os pistoleiros não deixam ninguém entrar ou sair da área e, além disso, a chuva é intensa.
"A noite foi tensa, houve disparos de armas de fogo com objetivo de intimidar. Tememos pela vida das pessoas que estão lá no escuro, cercados por pistoleiros armados, sem comida e sem lona", afirma nota do MST de Santa Catarina.
O Poder Judiciário e a PM estão tomando providências para impedir a ação dos pistoleiros e deixar que a lona e os alimentos entrem na área. O comandante da PM afirma que, se os pistoleiros não recuarem e deixarem entrar os caminhões de alimentação, a polícia usará a força.
Nesta sexta-feira, acontece ato de apoio ao MST, na comunidade de Vargem II, estrada entre Taió e Rio do Campo, com amigos e amigas, entidades, sindicatos e movimentos sociais.
Cerca de 150 famílias do MST ocuparam a área da Fazenda Mato Queimado, de aproximadamente 900 hectares, situada no município de Taió, em Santa Catarina, na quarta-feira (30/01). Os Sem Terra pedem agilidade na criação do assentamento, uma vez que já foi assinado decreto de desapropriação da área, emitido pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Na entrada da fazenda, havia pistoleiros armados, que atacaram trabalhadores rurais. Os latifundiários da região depredaram pontes, derrubaram árvores para obstruir a estrada e colocaram tratores para impedir a entrada de mantimentos, impedindo que um caminhão de alimentos e suprimentos entrasse para atender as famílias.
As famílias que estavam na área chamaram a Polícia Militar do município para garantir a segurança, especialmente das crianças. Até a manhã desta quinta-feira, os mantimentos não tiveram autorização para entrar no local. Até agora, homens, mulheres, crianças e idosos não puderam comer. Não entrou também a lona para construir os barracos para abrigar as famílias. Os pistoleiros não deixam ninguém entrar ou sair da área e, além disso, a chuva é intensa.
"A noite foi tensa, houve disparos de armas de fogo com objetivo de intimidar. Tememos pela vida das pessoas que estão lá no escuro, cercados por pistoleiros armados, sem comida e sem lona", afirma nota do MST de Santa Catarina.
O Poder Judiciário e a PM estão tomando providências para impedir a ação dos pistoleiros e deixar que a lona e os alimentos entrem na área. O comandante da PM afirma que, se os pistoleiros não recuarem e deixarem entrar os caminhões de alimentação, a polícia usará a força.
Nesta sexta-feira, acontece ato de apoio ao MST, na comunidade de Vargem II, estrada entre Taió e Rio do Campo, com amigos e amigas, entidades, sindicatos e movimentos sociais.
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