27 fevereiro 2008
ENCONTRO ABERTO ATIVISTAS
Marcadores: Cultura de Paz
technorati: Cultura de Paz
19 fevereiro 2008
Punições na PUC-SP - pedido de solidariedade
muito importante.
A Reitoria da PUC-SP abriu o ano letivo com um investida brutal sobre o
movimento estudantil. Acontece os gestores da universidade estão com
pressa em punir os estudantes que participaram da ocupação de reitoria, que
ocorreu em novembro de 2007. O Processo Sindicante, que apura as faltas
disciplinares, foi concluído em dezembro do ano passado e PINÇOU nove
estudantes como líderes do movimento. O resultado da sindicância
é claramente persecutório, já que QUATRO dos nove estudantes já foram
incluídos em três outras sindicâncias realizadas em menos de dois anos. Em
janeiro deste ano, já estava aberto o Processo Administrativo contra esses
nove estudantes. Este Processo visa determinar qual o "grau de culpa" dos
processados e a punição para cada um ou para o coletivo, que pode inclusive
- e é esse o desejo dos Reitores - acarretar na expulsão dos estudantes. As
oitivas já começaram, ou seja, agora é a hora do "pega pra capar". Por
isso, *ESTAMOS PEDINDO A TODAS AS ENTIDADES COMPANHEIRAS E DE LUTA QUE
ENVIEM MOÇÕES REPUDIANDO A AÇÃO DA REITORIA*.
Neste ano o processo de Redesenho Institucional - motivo da ocupação da
Reitoria - voltará a ser discutido e além disso, teremos eleições para
Reitor(a). Fica claro que essas punições são um "cala boca" para que os
projetos dos gestores da PUC-SP - que tentarão se reelejer - sejam
executados sem maiores empecilhos, ou seja, sem que nos manifestemos.
Para entenderem melhor a situação, abaixo seguem duas matérias publicadas no
jornal PucViva sobre os processos e a ocupação.
*POR FAVOR ENVIEM AS MOÇÕES PARA OS ENDEREÇOS*: vracom@pucsp.
reitoria@pucsp.
**
Abraços
Jaque
**
**
*SINDICÂNCIA*
**Mesmo sem resultado final,
reitoria já pune estudantes*
* *
A Reitoria instaurou neste início de ano um Processo Administrativo contra
os alunos que ocuparam sua sede em 2007. A comissão processante é presidida
pelo professor Rubens Arai, da Faculdade de Direito, e conta ainda com os
professores Silas Guerriero (Teologia) e Eliana Faleiros (Direito). Os
trabalhos começaram no início de janeiro, mas foram suspensos em razão do
período de férias.
Ainda assim, mesmo sem resultado conclusivo, a Reitoria resolveu punir os
estudantes que tiveram seu nome arrolado na ocupação. Bolsistas estão
ameaçados de perder seus direitos, inadimplentes tiveram suas negociações
vetadas e formandos não poderão efetuar a sua colação de grau.
A instauração do Processo Administrativo é resultado de uma Sindicância que
efetuou operou entre os dias 3 e 26 de dezembro do ano passado. Segundo o
Ato da Reitora no 74/2007, a comissão sindicante, composta voluntariamente
pelos professores Oswaldo Palotti (Direito), Adhemar Aparecido De Caroli
(Fea) e Silas Guerreiro (Teologia), cuidou em "apurar e caracterizar faltas
disciplinares, supostamente praticadas por um grupo de alunos que se
autodenominava OCUPAPUC". Foi considerada a ocorrência de dano patrimonial,
lesão corporal contra os seguranças da empresa Graber e dano moral à
universidade que, segundo o documento, "teve seu nome amplamente divulgado
na mídia de forma negativa".
*Conclusões da Sindicância*
A Sindicância concluiu que, dentre as cerca de 200 pessoas que participaram
da ação como reconhece o parecer da própria comissão sindicante , nove
estudantes selecionados como líderes do movimento deveriam ser punidos por
meio de um processo administrativo.
Como noticiado no no 644 do jornal PUCviva, em 17/12/2007, "os estudantes
não foram ouvidos. Alguns deles protocolaram pedidos de remarcação da data
do depoimento e esclarecimentos à Comissão Sindicante, pois o telegrama que
lhes fora enviado como convocação não apresentava o teor do processo. A
Comissão, porém, julgou que poderia encerrar os seus trabalhos sem ouvir os
principais acusados, que, segundo o professor Osvaldo, tiveram oportunidade
de se expressar. Tal procedimento contradiz o estatuto da PUC-SP, que em seu
artigo 134 afirma que 'nas sindicâncias deve ser ouvido sempre o indiciado,
que tem o direito de indicar os elementos ou provas de interesse de sua
defesa'. Ainda segundo o Regimento Geral da Universidade, em seu artigo 187,
'Colhidas as informações necessárias (..) deverá ser ouvido o sindicado, que
poderá apresentar provas no ato ou no prazo máximo de três dias'".
Os professores membros da Comissão Sindicante ainda opinaram pela
instauração de Sindicância contra a Diretora da Faculdade de Serviço Social,
Maria do Socorro Reis Cabral, por não ter autorizado a entrega dos
prontuários de estudantes do curso de Serviço Social à Comissão, que
desejava obter dados sigilosos sobre os planos de estudo destes estudantes.
*O que está por vir*
O recém-instaurado Processo Administrativo trabalhará a partir de 11/2 em
apontar os estudantes responsáveis pelos danos elencados no Processo de
Sindicância, podendo sugerir uma pena aos culpados, que pode ou não ser
acatada pela Reitoria. Para tanto, a Comissão Processante se utilizará de
fotos da ocupação e testemunhos de seguranças da Graber e da assessora da
Vice-Reitoria Acadêmica Maria Clotilde Bairon Sant'anna. Durante o processo,
a Comissão deverá também convocar os estudantes para depor, que poderão
estar acompanhados de seus advogados, como garante o estatuto e o regimento
da universidade.
Além de um Processo Administrativo, três dos nove estudantes apontados como
líderes ainda terão de se preocupar com um Processo Cível, que diz respeito
ao ato de reintegração de posse, ocorrido na madrugada do dia 10/11/2007.
Mas isso não é tudo. Durante a segunda quinzena de janeiro, os mesmos três
estudantes receberam intimações para um depoimento no 23o DP, em Perdizes, o
que anuncia a possibilidade de um Processo Criminal.
*Bolsas liberadas temporariamente *
Em princípio, a Reitoria negou a 21 bolsistas o direito de se matricular
para o primeiro semestre letivo de 2008. Contudo, de acordo com a professora
Célia Forghieri, assessora da Vice-Reitoria Comunitária, em virtude do
adiamento dos trabalhos da comissão processante, as bolsas serão mantidas
até que haja um parecer definitivo. Em caso positivo, os alunos poderão
perder as suas bolsas de estudo a qualquer momento.
Outra forma de punição é a suspensão de qualquer negociação com os alunos
inadimplentes. Os estudantes relacionados pela Polícia na madrugada do dia
10 de novembro, ao chegarem ao Setor de Alunado, encontraram seus nomes
marcados, negando-se a eles qualquer tipo de negociação de sua dívida,
permitindo somente o pagamento à vista do débito pendente.
*MOVIMENTO
Entenda o que foi a ocupação da Reitoria*
* *
O ano de 2007 foi marcado por tensões em torno da discussão sobre o processo
de reestruturação da universidade, denominado Redesenho Institucional, pela
gestão da reitora Maura Véras. Tal processo prevê uma profunda mudança
organizativa que altera todo o funcionamento da universidade. Desde o
primeiro semestre do ano passado, os CAs, as associações de professores e
funcionários solicitaram à Reitoria e à Cori (Comissão do Redesenho
Institucional)
fosse realizado de maneira ampla, agregando todos os membros da comunidade.
Isso porque, durante todo o processo, a participação no Redesenho
restringiu-se a contribuições pela Internet e pequenas palestras que não
conseguiram agregar todo o conjunto de professores, funcionários e
estudantes ou promover debates que contassem com vozes dissonantes.
Faltando apenas um mês para a votação no Consun, que definiria a linha a ser
adotada para a reestruturação da universidade, a Cori organizou no dia
5/11/2007 uma audiência pública a fim de esclarecer as propostas de
Redesenho selecionadas pela comissão. Ao longo de toda a audiência, que
lotou o Tuca, os representantes das três propostas oficiais simbolizadas
pela própria Reitoria, FEA e Centro de Educação recusaram-se a responder
diversas questões levantadas pelo plenário.
Indignados com tal atitude, cerca de 500 estudantes presentes no Tuca
retiram-se da audiência e organizaram uma assembléia para decidir de que
forma se mobilizariam frente ao Redesenho. Na assembléia os estudantes
deliberaram por sair em ato pela universidade, a fim de declarar seu
protesto contra os acontecimentos. Eis que em meio ao ato, de maneira
espontânea, as centenas de estudantes resolveram ocupar a sede da Reitoria.
A Reitoria permaneceu ocupada durante cinco dias e, para que fosse feita a
desocupação, os estudantes reivindicavam a supressão do processo de
Redesenho Institucional. O prédio acabou sendo desocupado por meio da força
policial, violando um jejum de 30 anos desde a última invasão da PM no
câmpus.
18 fevereiro 2008
DCE-UnB convida para ato de entrega de ação contra a Reitoria da
Ministério Público Federal (MPF) um requerimento de investigação da relação
do reitor Timothy Mulholand e da reitoria da UnB com a Finatec, para
averiguar seu envolvimento nas irregularidades apontadas pelo Ministério
Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
O pedido se faz necessário porque por ser a UnB uma universidade federal,
ela está fora da jurisdição do MPDFT, de modo que prováveis irregularidades
envolvendo a Administração Superior da universidade provavelmente ficaram de
fora da investigação. O DCE solicita ainda, no requerimento, o afastamento
temporário do reitor e de todo o Conselho Diretor da UnB e da Finatec para
garantir o bom andamento dos trabalhos do MPF.
O DCE convida a todos os estudantes e o restante da comunidade acadêmica da
UnB para o ato de entrega do requerimento, que será na próxima quarta-feira,
dia 20, em frente ao MPF, a partir das 10:00h da manhã.
Possivelmente haverá transporte saindo da UnB, na entrada norte (Ceubinho).
Enfatizamos que a presença da maior quantidade possível de estudantes é
importante para dar força política ao ato e garantir a adequada apreciação
pelo MPF.
Por favor divulguem, encaminhem para listas de emails e contatos diversos.
Obrigado.
DCE/UnB gestão Nada Será Como Antes
Coordenação de Integração Estudantil
O amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo.
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar
Você marcou a minha vida
Viveu morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate
E eu gostava tanto de você...
Gostava tanto de você...
Em sonhos vejo esse passado
Ainda está o seu retrato
Não quero ver para não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você
E eu gostava tanto de você...
Gostava tanto de você...
Aproveite cada momento da sua vida ao máximo, passe o maior tempo possível com as pessoas que você ama (família,amigos e amores) e torne estes momentos inesquecíveis. Aproveite a sua vida! Problemas, esses todos temos, podem ter certeza! A diferença é saber que um dia todos eles, mais cedo ou mais tarde, vão se resolver, e, provavelmente, daí surgirão outros. Não podemos ficar esperando a ausência de problemas para sermos felizes!
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego... de tanto rir, de surpresa, de êxtase, de felicidade.
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15 fevereiro 2008
VI Encontro Latino-Americano de Organizações Populares Autônomas - ELAOPA
Este é espaço, é mais um para a troca de informações sobre a preparação e construção do Encontro.
Construir o Poder Popular e a Unidade dos que Lutam!
Democarcia de base, indepêndencia de classe, solidariedade e ação direta popular!
Mais informções em:
http://elaopa.blogspot.com/
SOFRIMENTO NO QUÊNIA: A FACE DO CONFLITO QUE A GRANDE MÍDIA NÃO MOSTRA
QUER MANIFESTAR SUA SOLIDARIEDADE AO POVO QUENIANO
E FAZER ALGO PARA QUE O MUNDO SE MOBILIZE PELA PAZ?
DEPOIS DE LER AS LINHAS ABAIXO, CLIQUE EM POSTAGENS MAIS ANTIGAS PARA VER A POSTAGEM ANTERIOR, ONDE ESTÁ O PASSO A PASSO DE COMO CADA UM PODE PROCEDER PARA AJUDAR NA BUSCA POR UMA SOLUÇÃO AO CONFLITO NO QUÊNIA!
Enquanto os grandes jornais e emissoras de televisão de todo o mundo se ocupam em dar destaque a notícias sobre grandes empresas e interesses econômicos, povos excluídos do avanço social do mundo continuam a morrer sem que se mova uma palha. O conflito gerado por suspeitas de fraudes nas últimas eleições presidenciais do Quênia se tornou uma guerra civil de tamanho inversamente proporcional à atenção que lhe é dada pelos meios de comunicação. Se o leitor, até então, não tinha parado para pensar na situação que atualmente vive o povo queniano, porque achava o fato limitado a uma pequena nota no rodapé do melhor jornal do país, melhor que leia as linhas que seguem. Trata-se de alguns depoimentos de coordenadores do Movimento Humanista do Quênia, que mostram seu sentimento em relação ao caos causado por bandos da mesma terra, divididos para apoiar líderes políticos adversários.
Diário de Charles Juma Onyango, terminado em 02 de janeiro de 2008
Hoje é 27 de dezembro e o povo do Quênia, de todos os níveis sociais levantaram tão cedo quanto umas quatro da manhã para emitirem seu voto, que todos denominaram o voto de mudança. Isso porque, em 2002, votaram por mudanças que, segundo estatísticas, nunca vieram. E, assim, o povo esperou nas filas que, de tão grandes, davam voltas somente para emitir esse voto valioso que, segundo acreditavam, e ainda acreditam alguns, iria mudar seus padrões de vida. As pessoas votaram e voltaram a seus lares ou núcleos sociais para começar a assistir à contagem de votos pela televisão ou escuta-la pelo rádio. No primeiro dia, correu tudo bem, e a contagem favoreceu aquele em quem a gente votou. Ao chegar o segundo dia de contagem, todos começaram a notar certas irregularidades que se mostravam ao diretor da comissão eleitoral do Quênia. No entanto, isso era em vão, pois o velho se limitava a fazer piada sobre as irregularidades observadas. No terceiro dia, a comissão eleitoral começou a expandir o anúncio dos resultados, especialmente os referentes à presidência. Caramba! Está se cozinhando algo no centro de resultados da CEK, em KICC. Estão sendo manipulados os resultados presidenciais. Estão inflando entre 15 mil e 20 mil votos a favor do titular, Sr.Kibai. A gente tem falado sobre o tema com a missão observadora européia, com a estadunidense, incluindo a de commonwealth (aquela baseada nos direitos dos costumes). Ninguém prestou atenção! Ainda é o terceiro dia e toda a nação está ansiosa por saber quem será o próximo presidente. Aquele em quem votaram. Porém, não há notícias ainda. A espera é muito grande e desgraçadamente a forma de expressão é por meio da violência, sendo que o povo começou a destruir as propriedades.
Terrível! Assaltaram um dos maiores supermercados desta zona, em Kisumu. Os saques se instalaram de vez e a destruição violenta, bem como a queima de casas, está encaminhada. Enquanto tudo isso acontece, ninguém quer pensar que isso resultará numa destruição sem garantias, tanto dos seres humanos, como das propriedades.
Geladeiras, televisores, alimentos, tudo foi roubado. Muita gente recebeu tiros e os hospitais estão cheios de feridos. Um dos problemas aqui é que os hospitais têm pouco pessoal para atender às vítimas da violência nesta eleição. Está morrendo um atrás do outro. No quarto dia, a temperatura da violência é alta. A casa do governo pressiona a CEK para que declare Kibaki o vencedor. A oposição, por outro lado, pressiona ainda mais para que sejam recontados os votos para a presidência, à vista dos meios de comunicação e do público! Algo para que a equipe da casa de governo, dirigida pela ministra da justiça e de assuntos constitucionais, não dá ouvidos. Negaram-se, negaram-se reiteradamente. Tem-se ordenado aos meios de comunicação privados que encerrem suas atividades de emissão ao vivo, estocando seus pertences no KICC (centro de Conferências Internacionais do Quênia, por suas siglas em inglês) imediatamente. A temida unidade de Serviço Geral está pronta para que isso se cumpra. A única estação que tem permissão no KICC é a KBC, cujo proprietário é o Estado. Por quê? A CEK deve anunciar agora, imediatamente, que Kibaki venceu o que eles chamam de "uma eleição muito transparente"! Há apenas 20 minutos houve o anúncio da vitória e é feito o juramento em cerimônia na casa do governo. Foi roubada a eleição e devem cuidá-la o mais zelosa e rapidamente possível.
De modo que o outro bando não tenha tempo de se interpor. E é assim como têm sucedido as coisas? Em democracia? Pode ser que sejamos uma democracia, ou não, permita-me pensar um pouco...Que Kibaki venceu a eleição com 30 membros do parlamento contra os 100 de Raila Odinga, é algo que a gente não vai escutar. A conta não faz sentido. Pessoas saem às ruas para protestas e se encontram com a polícia. Dão-lhes tiros a queima roupa, goupeiam-lhes com paus e se instala o caos. Enquanto escrevo esse artigo, escutam-se tiros. Talvez tenham matado um outro, ou dois, ou três, ou quatro e a conta continua. Não sabemos quantos, porém se calcula que umas 170 pessoas morreram, e outras 70 mil tiveram que fugir.
Queimaram-se casas e veículos e nas ruas a loucura continua. As pessoas dizem que foram roubadas nas eleições e juram que não deixarão as coisas assim. Ontem, em Eldoret, mais de 30 pessoas foram queimadas vivas e muitos outros foram mortos nos bairros baixos de Mathare em Nairobi. Oh, meu país! Chorando por ti. Neste momento necessitamos sentarmos juntos e conversar. A única saída é que ambos os bandos guardem seu orgulho e Kibaki declare abertamente uma recontagem de votos. Dessa forma, o povo ficará feliz que o presidente que eles elegeram vença a eleição. Essa é a única segurança de que necessitam. Haverá quem me escute? Essa loucura continuará? Essa parece ser a pergunta que muitos se fazem. Os disparos continuam invadindo o ar. A gente continua chorando. Sairemos dessa, ou a coisa piorará como em Ruanda? Tomara que vocês não tenham lido as manchetes dos diários, que anunciavam em letras de catástrofe: "Trinta e cinco pessoas são queimadas vivas em igreja".
Carta de Sarah Navalayo Osembo escrita em 17 de janeiro de 2008
Deverão saber que a nostalgia se sente tão fresca como as cenouras do campo (eu que inventei, porém soa lindo, não?) Estou bem, como se tivesse ido ao inferno e voltado dele. Quero que retorne um pouco de normalidade e que minha cabeça se abra outra vez. Porém, os políticos desse nosso país decidiram que a lei deverá ser usada somente para beneficiar eles próprios e que se arrebente o resto da gente. Ainda agora, enquanto estou falando com você, chegou-me um texto de um amigo que está na cidade, onde me diz que os policiais entraram em Tao e estão indo aos escritórios falando para que fechem as portas, e o povo vá para casa, pré-anúnciando violência. O engraçado é que antes de 27 de dezembro tudo isso era uma piada. Claro que sabíamos que as possibilidades eram muitas, porém nenhum de nós antecipou essa loucura, que se converteu em obsessão das notícias internacionais.
Eu estava em Eldoret, vindo para Nai, no dia 29. De repente, as pessoas começaram a escapar de dentro da cidade e, por um momento, tudo parecia surreal. Estava com meu irmão, a esposa de um primo, seus dois filhos e meu primo que está no sexto ano. Com clareza, lembro-me. Nunca pensei que eu estaria envolvida em brigas com a polícia. E não havíamos feito nada. Somente estávamos no lugar e no momento errados. Outro rapaz nos viu e nos disse para entrarmos no seu estabelecimento comercial. Por isso, todo esse assunto tribal me fez pensar. Por que decidiu nos ajudar se, evidentemente, não éramos de sua tribo? Isso me diz que é simplesmente política e que, debaixo dela, somos todos seres humanos que precisam um do outro. Para não tornar a história tão longa, o retorno para casa foi um pesadelo. Encontramos seis piquetes no caminho com jovens pedindo aos gritos sangue kikuyu. Rapazes jovens que apenas chegariam aos 16 golpeando o automóvel, jogando paus e pedras, e incendiando os capôs de carros. Nunca fiquei tão assustada em toda a minha vida. Via a morte nesse dia. A pessoa assim se sente inútil, não importa quem seja, de onde venha, o que sabe ou conquistou. Chega o momento e a pessoa se sente tão só e tem que pedir misericórdia a umas crianças. Antes, havia trabalhado para tribunais e, quando traziam os delinqüentes juvenis, estava acostumada a sentir muita pena por eles. O fato de que se faz a cada um prestar contas de seus atos é muito difícil. Mas, vi como estavam nos aterrorizando e desejei que houvesse uma forma de pagarem pelo que estavam fazendo. A esposa do meu primo é uma Meru. Em um piquete (o pior que encontramos) nos pediram que ela descesse do carro porque era uma Kiu. Deus e o motorista puderam parar essa loucura, porque eles tentaram abrir a porta, mas essa se negou a ceder, e o motorista, que era um kalenjin, os convenceu dizendo que a conhecia. Ainda assim, o homem nos deixou no lugar onde apareceu o seguinte piquete. Era muito maior que o outro e o homem, então, disse que não podia se arriscar a seguir adiante.
Tivemos que caminhar por bosques montanhosos com crianças! E nos arredores estavam os caminhões do Serviço Geral que se dirigiam à cidade. Também estavam os nandi, armados com arcos, flechas e lanças, que também iam à cidade. Encontramos uns NYS que nos disseram para partirmos daquele lugar para tão longe quanto fosse possível. Se houve momento em que rezei, creio que ninguém supera esse dia. Agora creio firmemente nos milagres porque demos a volta na esquina e encontramos um homem que ia até nossa cidade. Outra vez, era um Kiuk e decidiu nos ajudar. Ia buscar sua família, porém disse ao motorista que nos levasse primeiro e desceu. Logo ficamos sabendo que foi morto também. Indo até a estação de polícia vimos mulheres e meninos carregando todos os pertences que podiam. Os homens permaneciam atrás para proteger suas propriedades. Justamente quando partíamos, surgiram do bosque os nandis e atacaram a estação de polícia.
Vi com meus próprios olhos, mas não apareceu no noticiário. Disseram-nos que tudo está bem e que a vida vai voltar a normalidade. A quem querem enganar? Essa noite, nossas cidades locais (Turbo e Mautuma) ardiam pelos incêndios e estavam inundadas de gritos. Queimaram, roubaram e assassinaram. Tudo porque estamos lutando pela democracia, porém sem perguntarmos, em primeiro lugar, que tipo de verdadeiros líderes desencadeariam sobre nossas vidas normais esta anarquia e essa falta de justiça. Somos tontos. "O africano é corrupto de onde se o veja", como dizia Chinua Achebe. Levei duas semanas escondida atrás de portas para me convencer de que viajar era seguro. Ainda assim, a autopista de Nakuru a Eldoret era algo inexplicável. Não há palavras que descrevam as carrocerias negras dos carros queimados, as árvores cortadas ao lado do caminho para marcar os piquetes, os campos de milho ainda fumegantes, os centros comerciais esmagados por uma Mabati incendiada, enquanto a gente saqueava o que tivesse sobrado, e os incontáveis quenianos que literalmente enchem cada igreja com medo e súplica em seus olhos. Tudo no mesmo país que era Quênia há poucas semanas atrás. Basta de loucura. Essa nação está cheia de indivíduos que a venderiam ao melhor impostor, indivíduos que prefeririam ver a gente morrer com tanto que não declinassem do poder, indivíduos que não aceitariam a derrota caso não fossem os vencedores. Cheguei à conclusão de que estamos malditos. Vítimas de nossas ações, marionetes da elite. Nos matamos uns aos outros enquanto eles vêem os fatos pela televisão. Temos que olhar pra trás constantemente porque nunca sabemos quando virá a polícia e o pior de todo é que somos julgados por nossos nomes e não por nossa personalidade. E ainda chamamos a esse lugar de lar. Não temos outro lugar aonde ir. Essas coisas me enlouquecem. Escreverei outra vez em que não estiver tão louca. Owize, te amo muito e não se apresse em regressar. Até logo.
Edição e Tradução Conselho 136
QUER MANIFESTAR SUA SOLIDARIEDADE AO POVO QUENIANO, FAZENDO ALGO PARA QUE O MUNDO SE MOBILIZE PELA PAZ?
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Campanha de apoio ao Quênia
O QUE FAZER: Para pressionar o conselho de segurança da ONU e os governos estamos enviando uma petição e a posição humanista pelo site:
www.humanizarbrasil
Nest site existem vários doicumentos e testemunhos de quenianos que estão vivendo esta situação repugnante.
Hoje também faremos um ato de solidariedade ao Quênia, na av. paulista, 900, em frente a gazeta, a partir das 16 horas. Tudo está acontecendo muito rápido e nçao pudemos informar a todos antes. MAS AINDA É POSSÍVEL PARTICPAR, É SÓ ENTRAR NO SITE E ENVIAR A PETIÇÃO.
Contamos com vocês para participar e divulgar esta importante campanha pela resolução não violenta de conflitos, tão necessária para todos, dentro e fora do Quênia.
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14 fevereiro 2008
Carta-protesto dos estudantes ao INCRA
Carta-protesto dos estudantes ao INCRA
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ESTUDANTES OCUPAM INCRA PARA DENUNCIAR DESCASO COM REFORMA AGRÁRIA
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SEMANA DO HIP HOP - DISCUTINDO A CRIMINALIZAÇÃO
Qua, 13 de Fev de 2008 12:06 pm
Horário: 10h00min
Local: Rua Santo Antonio, 590. São Paulo/SP.
Venha e Divulgue! A sua participação faz a diferença.
O projeto SEMANA DO HIP HOP: "DISCUTINDO A CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA"
elaborado pelo Fórum Hip Hop Municipal, Movimento Negro Unificado
(MNU), Comitê Contra a Criminalização da Criança e do Adolescente,
Fórum Social por uma Sociedade sem Manicômio, Centro de Defesa da
Criança e do Adolescente (CEDECA), Comissão de Juventude da Câmara de
Vereadores de São Paulo, Centro de Convivência Carlos Marighella,
União de Negros pela Igualdade (UNEGRO) e Núcleo Cultural Força Ativa
tem o intuito de promover debates, apresentações artísticas e
workshops dos quatros elementos do movimento hip hop e um debate papo
com representantes do poder público, integrantes do hip hop,
movimentos sociais, intelectuais e a população paulistana sobre as
formas de criminalização da pobreza.
Mais informações na reunião.
13 fevereiro 2008
Zeitgeist é o espírito que guia uma geração
Parte 4 - O Mundo todo é um palco
Parte 5 - O Mundo todo é um palco
Parte 6 - O Mundo todo é um palco
Parte 7 - Por trás dos panos, não se preocupe
Parte 8 - Por trás dos panos, não se preocupe
Parte 9 - Por trás dos panos, não se preocupe
Parte 10 - Por trás dos panos, não se preocupe
Parte 11 - Por trás dos panos, não se preocupe
O zeitgeist não dá sinais de parar. Ele vem como um tsunami (as ondas japonesas também chamadas de maremotos) para arrebatar consciências e corações, que foram feridos nos últimos anos pelos neoliberais.
Grave Crise da PM abala governo do Rio
Ter, 12 de Fev de 2008 11:52 am
*Crise da PM abala governo do Rio
Metade dos oficiais da Polícia Militar pede demissão diante da repressão
aos
protestos por salário e condições de trabalho. Governador Sérgio Cabral
paga
o menor salário do país
* *
Arnaldo Sanchez, do Rio de Janeiro (RJ)
*
. A Polícia Militar do Rio de Janeiro vive sua maior crise desde 1980,
quando oficiais de baixa patente cercaram em passeata o Palácio Guanabara,
sede do Governo do Estado, furando os pneus dos carros oficiais e
reivindicando equiparação salarial com o exército.
A atual crise foi aberta com uma passeata no dia 27 de janeiro de cerca de
mil policiais pelas ruas do Leblon, bairro nobre da Zona Sul carioca,
reivindicando melhores salários. O bairro foi escolhido porque é onde mora
o
governador Sérgio Cabral (PMDB) que, durante sua campanha eleitoral,
prometeu valorizar o salário da PM e do conjunto do funcionalismo. Mas,
como
acontece com todos os políticos burgueses que chegam ao governo, Cabral
esqueceu das promessas para os trabalhadores e governa para os ricos.
No mesmo dia desta manifestação, o secretário Estadual de Segurança, José
Beltrame, homem forte da política fascista de segurança pública de Sérgio
Cabral, afirmou que os policiais recebem exatamente o salário que merecem.
O
problema é que a PM do Rio de Janeiro tem o pior salário de todos os
estados
do país.
Dois dias depois da manifestação, o governo reagiu de forma truculenta
contra a manifestação dos policiais e exonerou o comandante geral, coronel
Ubiratan Ângelo, acusado de não ter usado a sua autoridade contra os
policiais envolvidos. Exonerou, também, o grupo de oficiais que fazia
parte
do movimento dos "Barbonos", grupo formado em 2006 por nove coronéis para
reivindicar melhorias salariais e de condições profissionais.
No dia seguinte, quando era nomeado o novo comandante geral da PM, coronel
Gilson Pitta, às portas fechadas e pela primeira vez na história sem a
presença da tropa, 45 coronéis e tenentes-coronéis entregaram seus cargos
de
comando em protesto à exoneração do coronel Ubiratan Ângelo. Estas
demissões
representam exatos 50% de todos os cargos de comando da PM do Rio.
Na mesma semana, o grupo dos "Barbonos" protestou na praia de Copacabana
fincando na areia 586 cruzes, simbolizando o número de policiais militares
mortos em serviço nos últimos três anos.
Esta crise está longe de se encerrar. Na quinta-feira, dia 7 de fevereiro,
logo após o carnaval, foram afixados cartazes no centro do Rio contra o
novo
comandante-geral da PM, chamado de traidor, e reivindicando aumento de
salário.
No dia 11 de fevereiro, os policiais se reuniram na sede da Associação dos
Militares Estaduais para preparar uma nova manifestação e dar
prosseguimento
à campanha por aumento de salário. A nova manifestação deve ser realizada
novamente no Leblon, em uma demonstração que a luta está sendo dada contra
o
maior responsável pelo arrocho salarial do funcionalismo, o governador
Sérgio Cabral, grande aliado de Lula no Rio de Janeiro.
Uma grande demonstração do caráter de classe da polícia é a atual política
de segurança pública do governador Sérgio Cabral, apoiada integralmente
pelo
governo federal e pelo PT, que visa criminalizar a pobreza e está
assassinando uma parte significativa da juventude negra e pobre das
comunidades carentes cariocas. O maior exemplo ocorreu em junho de 2007,
no
complexo do Alemão, quando uma megaoperação policial deixou 19 mortos,
muitos deles assassinados à queima-roupa, num massacre de civis. Apesar de
todo este terrorismo de Estado, esta política só aumenta a violência e não
consegue nenhum êxito efetivo em relação à segurança da população.
Porém existe uma divisão nos aparatos repressivos do Estado. Um setor da
base e da baixa oficialidade está se mobilizando por reivindicações
salariais e políticas, chocando-se inclusive com os governos e o comando
maior destas instituições. Nós apoiamos esta luta salarial e manifestamos
nossa desconfiança em relação aos coronéis. Mais ainda, defendemos que os
policiais unifiquem sua luta com o resto do funcionalismo, inclusive
contra
a atual política de extermínio.
12 fevereiro 2008
Encontro do Rema
tema da mídia ativista e audiovisual. Também estamos com o plano de
estabelecer contatos com outros grupos e coletivos q produzem midias
ativistas.
fortalecimento das produções que estão se desenvolvendo.
Gostariamos de propor um encontro entre todos e interessados da rede
para mostrar algumas das idéias que pensamos para "turbinar" a REMA
neste sábado às 18hs.
Podería ser na sede da Albuquerque Lins, 306 e para pessoas de outro
estado podemos nos conectar simultaneamente via internet.
SOS Kenya - actions in Kenya and Czech republic
memories of the affected in the society are so fresh
as if they happened yesterday. True, they are coming
to believe that what they saw was not a dream since
they are now spending sleepless nights either in the
cold and empty-bellied or they are so depressed not
knowing what to do and where to start all over again.
Moreso with some in their hey ages and having thought
that they will now sit down to enjoy their sweat.
One such case is Mzee Kamau Njoroge who has suffered
the blunt of ethinic now for the third time. His House
and property went up in flames in 1992 in Eldoret and
so he thought Nakuru was a bit safe only to suffer
again in 1997 and moved again to near his tribesmen in
Kwa Rodah still in Nakuru. He was shocked as he came
to learn that assailants were looking for him and was
one of the ten listed to die the soonest the elections
were through. He thought that he had escaped as one of
his tribesman had been declared the winner. He was
wrong and had to run away and watched in awesome
wonder when his tenants he had been helping in time of
need came accompanied with arsonists and torched his
more than 100 apartments he eked his living from. He
had to run away from them as they bayed for his . He
is still in great shock and takes time to recollect
more so when he has to depend on welwishers to fed his
family.He is 69 years old and is totally confused
where to start and how.
His first-born named Mary Wanjiku Kamau is a single
mother of three children, 2 daughters in Form 2 and a
son who is breastfeeding. She has been practising
farming and suffered greatly as arsonists torched more
than 50 bags of her harvest. She has refused to join
her parents and is still camping in one of the camps
in Eldoret. She has hopes that peace will prevail and
continue with what she is used. Her children are
living with the grandparents. They have now been
enrolled in St Christopher'
Jane Wanjiku Kamau born in 1967 is also a single
parent and a mother of a Form 2 boy namely Simon
Kamau. She was selling Charcoal and Paraffin and had
been doing well in his father's premises when hell
broke loose. They had targeted her and her business.
She was also Charging Batteries and all these helped
the fire to spread with ease. People they knew very
well gave them 7 hours to vacate or else they face the
music. Before they had even thought of the ultimutum,
fire was lit and she had to scamper for safety. They
first stole anything they could lay their hands on and
started running after them so that they may not try to
put out the fire that was then burning furiosly. She
joined the other neighbours and settled temporarily at
Munyeki Camp. She was only able to safe a few of her
clothes and was helped by a good Samaritan and
transported to Kinangop with her parents. She says she
does not feel like going to those areas again after
suffering 3 times.
Esther Wangari Kamau born in 1969 is the third born
and a single parent of a son in Form2. She was
carrying out business of consummables in her parents
premises. She is disturbed that the business had grown
to over 100,000 Kenya Shillings and she was hopeful to
reach greater heights when the arsonists torched their
premises and brought all her hopes to the floor.The
different tribes well known to her came in large
numbers and armed to the teeth. They brandished Pangas
and shot arrows at them.It happened so fast that she
even forgot her son in the house. He only realised
when he saw smoke billowing from his grandparents
house and heard loud bangs by their door. He escaped
by a whisker as he his in his neighbours house as they
ran after him in hot pursuit. He was lucky that police
arrived just when they were near to flush him out and
when they were escorting him to join others, they
found a man bleeding profusely and were about to pass
by when she realised he was a family friend. The
police helped him carry the man to hospital and even
today they have ont heard of him. The family could not
hold back tears as they thought he was cut as his
clothes were all y. Esther says she would like to go
back only if those behind the clashes are evicted from
their homes to let them live in peace. They are
stuttled as the tenants are now controlling the
landlords like her father.
Janet Njambi is the forth born of the family and a
single parent of 2 children namely, Anne Njeri in std
8 and Simon Kamau in std 3. She was helping her
parents run the family business as she prepared to
start her own. She was also in the assailants list of
the most wanted.
Margaret Wambui is the fifth and born of 1984 and
took a tailoring course. She graduated in 2006 and was
in an attachment in Bahati. She was about to start her
business when hell broke loose. She does not want to
go back their as she claims the whole affair seem not
to be on the elections but jelousy and envy.
Mary Wairimu born in 1987 had just finished her Form
4. She saw strangers accompanying her neighbours and
they came shouting and yelling to the top of their
voices. She feared for her life and spend off. She
would like to go back and continue baking cakes she
had just started. She is a single parent of a baby
that she delivered 3 weeks before the elections.
Things happened so fast and she could not remember her
baby was in bed. The baby was rescued by her cousin of
13 years from the burning house. She lost everything
including clothes for the baby. She terribly fear to
go back as she witnessed bitter feelings from their
neighbours.
Anne Njeri their mother who is 60 years old is
devastated by the whole episode. She still does not
believe that she has lost everything and she is
saddened by seeing her daughters with grandchildren
around her again. They claim that they have lost over
4 Million Shillings worth of property and are yet to
come to terms with the hostility. As he was in the
wanted list, he fear for his life but again do not
know what to do and how to do it. He claims that this
is a long time plan and only took the opportunity when
the political instability creeped in.
These are concrete testimonies of those who witnessed
the eruption of the tribal clashes that have left many
, many dead and displaced from places they called homes.
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11 fevereiro 2008
Reunião em SP para campanha de Apoio ao Quênia
Temos que agir rápido para enviar emails para pressionar a ONU, comunicado de imprensa e organizar um Ato pela Paz no Quênia. O ideal seria fazer atos em frente a embaixadas e consulados do Quênia, mas infelizmente eles não tem representação no Brasil. Se poderia fazer no escritório da ONU que fica no RJ.
Aqui em SP a idéia é fazer o ato já na próxima sexta-feira às 18 horas na Paulista.
Convidamos a todos para uma reunião nesta quarta-feira às 20 horas, no local da Albuquerque Lins, 306.
__,_._,___
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07 fevereiro 2008
Manifestação em SP contra o aumento das passagens
Carnaval contra o aumento
A partir dia dia 9/02 os preços da passagem do metrô e do trem vão
subir para R$2,40. Você vai aceitar esse absurdo?
O prefeito Kassab já aumento o preço do ônibus, do metrô e do trem.
Agora o Serra quer explorar mais ainda os trabalhadores de São Paulo.
Traga seu batuque, sua lata, seu apito e vamos fazer um grande
carnaval contra o aumento.
Dia 8/02 - Concentração às no 16h teatro municipal com saída às 17h
para o Pq Dom Pedro.
Dia 9/02 - Em frente ao palácio do governo às 16h
Dia 10/02 - Concentração às 16h Teatro Municipal e saída às 17h para o
Masp
Ajude a divulgar.
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06 fevereiro 2008
Índia lembra morte de Mahatma Gandhi
ícone mundial da luta pela paz, foi depositada no mar por uma bisneta dele,
nesta quarta-feira, dia em que o país lembrou os 60 anos do assassinato de
Gandhi.
O líder da independência indiana, conhecido também como Mahatma (ou a
"Grande Alma"), foi morto a tiros por um extremista hindu em 1948, após
participar de uma celebração religiosa em Nova Délhi. Urnas contendo as
cinzas do corpo cremado dele espalharam-se entre seguidores de todo o país
para serem colocadas em memoriais.
Na quarta-feira, uma dessas urnas foi atirada nas águas que banham Mumbai
por uma neta do filho mais velho de Gandhi, Harilal, que esteve afastado do
pai até a morte dele e que não participou dos funerais do líder pacifista.
Mas, em um gesto simbólico de superação daquela desavença, decidiu-se dar à
família de Harilal a oportunidade de participar de algum tipo de rito
funerário de Gandhi.
A conturbada relação de Harilal com o pai ilustre foi transformada em tema
de vários livros, filmes e peças de teatro. Harilal converteu-se ao
islamismo, aparentemente para irritar o pai.
O filho mais velho de Gandhi, segundo relatos, desentendeu-se com o pai
porque este não quis enviá-lo para estudar no exterior. Pobre e alcoólatra,
Harilal morreu sozinho em um estado extremo de penúria depois de passar seus
últimos dias de vida morando nas ruas de Mumbai.
"Hoje é um dia emocionante para nós", disse Neelam Parikh, 75, neta de
Harilal, após atirar as cinzas de Gandhi no mar.
Observando as tradições hindus, a urna com as cinzas foi levada para o mar
da Arábia em um barco decorado. Antes, havia sido carregada durante uma
pequena passeata que saiu do museu onde era mantida.
O dono da urna entregou-a para o museu Mani Bhawan Gandhi Sangralaya para
que ficasse em exposição, mas a família de Gandhi protestou e exigiu que as
cinzas fossem depositadas no mar.
Dhirubhai Mehta, um funcionário do museu, afirmou ser impossível dizer
quantas urnas com as cinzas de Gandhi ainda existem.
O dia dos 60 anos da morte do líder indiano foi marcado por celebrações
religiosas em toda o território indiano. Uma grande cerimônia ocorreu na
casa onde Gandhi foi morto, meses depois de ter liderado a Índia no processo
pelo qual o país, em uma luta pacifista, libertou-se do domínio britânico.
Frases de Martin Luther King Jr
pessoa, mas transformá-la."
[ Martín Luther King ]
"Temos de aprender a viver todos como irmãos ou morreremos todos como
loucos." [ Martín Luther King ]
"O tumulto é a linguagem daqueles que ninguém entende." [ Martín Luther
King ]
"A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar." [
Martín Luther King ]
"Nunca estarei satisfeito até que a segregação racial desapareça da
América." [ Martín Luther King ]
"Não permita que ninguém o faça descer tão baixo a ponto de você sentir
ódio." [ Martín Luther King ]
"Tenho visto demasiado ódio para querer odiar. " [ Martín Luther King ]
"Enfrentaremos a força física com a nossa força moral." [ Martín Luther
King ]
"O que afeta diretamente uma pessoa, afeta a todos indiretamente."[ Martín
Luther King ]
"Sustento que quem infringe uma lei porque sua consciência a considera
injusta, e aceita voluntariamente uma pena de prisão, a fim de que se
levante a consciência social contra essa injustiça, faz gaulesa, em
realidade, de um respeito superior pelo direito." [ Martín Luther King ]
"A discriminação dos negros está presente em cada momento de suas vidas para
recordar-lhes que a inferioridade é uma mentira que só aceita como
verdadeira a sociedade que os domina." [ Martín Luther King ]
"O homem nasceu na barbárie, quando matar a seu semelhante era uma condição
normal da existência. Se lhe outorgo uma consciência. E agora chegou o dia
em que a violência para com outro ser humano deve ser tão abominável como
comer a carne de outro." [ Martín Luther King ]
"Ninguém montará em cima de nós se não nos curvarmos." [ Martín Luther
King ]
"A violência cria mais problemas sociais do que os que resolve." [ Martín
Luther King ]
"Nada no mundo é mais perigoso que a ignorância sincera e a estupidez
consciente."[ Martín Luther King ]
"Não se esquece nada mais devagar do que uma ofensa; e nada mais rápido do
que um favor."[ Martín Luther King ]
"Uma nação que gasta mais dinheiro em armamento militar do que em programas
sociais se acerca à morte espiritual." [ Martín Luther King ]
"Nossa geração se lamentará tanto dos crimes dos perversos, como do
estremecedor silêncio dos bondosos." [ Martín Luther King ]
"Nada que um homem faça o envelhece mais do que o permitir tomar-se pelo
ódio por alguém."[ Martín Luther King ]
"Se o homem não descobriu nada pelo que morrer, não é digno de viver."[
Martín Luther King ]
"Aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes; mas não
aprendemos a singela arte de viver como irmãos." [ Martín Luther King ]
"Se soubesse que o mundo se acaba amanhã, eu ainda hoje plantaria uma
árvore." [ Martín Luther King ]
"Ainda que o final do mundo seja amanhã, hoje plantarei macieiras em minha
horta."[ Martín Luther King ]
"Se ajudar uma só pessoa a ter esperança, não terei vivido em vão." [ Martín
Luther King ]
A Não-violência e suas Táticas de Ação
O MRNV nasce inspirado na vida de três grandes almas: Mahatma Gandhi, Martin Luther King Jr. e SILO. E também em todos os lutadores anônimos que dedicaram suas vidas a revolução não-violenta.
Recordamos as palavras pronunciadas em 4 de Maio de 2004, em Punta de Vacas, Argentina: "Nós os que não somos escutados, trabalharemos a partir de hoje, em todas partes do mundo, para pressionar aos que decidem, para difundir os ideais de paz com base a metodologia da não-violência, para preparar o caminho dos novos tempos".
A violência e o momento histórico atual
A história da não-violência tem poucos registros se comparada com a história da violência e das guerras. Mas talvez esta diferença se deva mais ao ponto de vista dos historiadores do que a falta de situações e acontecimentos não-violentos. Sentimos a necessidade de historiadores que realmente valorizem a não-violência e que pesquisem seus métodos e técnicas, assim como de lutadores sociais que a experimentem e que a difundam. Tais estudos e experimentos contribuiriam para aumentar a prática eficaz e expandir o potencial politico-revolucionário da Não-violência.
O momento histórico mudou e é necessário levá-lo em conta para explicar os fenômenos atuais e futuros. Estamos numa nova situação histórico-social.
Um fermento de religiosidade cruza todo o planeta, agora sem o freio da racionalidade e da autocensura. É um momento muito especial onde esses impulsos profundos podem traduzir-se com bondade ou podem cair num campo de violência e confusão apto para o surgimento de fundamentalismos crescentes, choques de culturas e conflitos sociais.
No campo político o neoliberalismo vai perdendo vigência e está abrindo espaço para os neofascismos, a concentração econômica e o autoritarismo.
Neste cenário está aparecendo uma nova geração que se expressará, como é próprio na dinâmica geracional, com dialética e com choque. Geração que já começou a irromper recentemente, em diferentes conflitos, na França e no Chile.
No Brasil, percebemos o aumento da violência em todos os âmbitos e um importante descontentamento e desilusão geral. Em São Paulo, uma quadrilha organizada conseguiu atemorizar milhões de pessoas numa paralisação total do estado ocorrida em maio. A população tem medo dos bandidos e desconfia do estado, da polícia e das instituições. Experimenta-se que o sistema não avança e não serve mais. É um momento muito adequado para gerar novas referências.
Se nos posicionarmos bem, se dermos potentes sinais de modo que as pessoas possam nos encontrar, se sairmos fortemente com não-violência aos conflitos do meio social, nos converteremos rapidamente numa forte opção de luta social para os povos do Brasil e da América Latina.
A Metodologia do Não-violência
A não-violência é uma grande filosofia de vida e uma metodologia de ação que desde sempre tem se inspirado em profundas convicções morais e religiosas e que hoje se apresenta como a única resposta coerente a esta espiral de violência que nos rodeia.
Sobre a não-violência podemos afirmar:
1) Este não é um método para covardes: é uma resistência. Aquele que resiste não-violentamente se opõe ativamente contra as injustiças e desigualdades. Este método é não-agressivo no sentido em que não é agressivo fisicamente contra o opositor.
2) A resistência não-violenta não busca vencer nem humilhar ao oponente, mas sim ganhar sua amizade e compreensão. Aquele que resiste não-violentamente deve expressar seu protesto através da não-cooperação ou boicotes, mas se dá conta que a não-cooperação e que os boicotes não são um fim em si mesmos; são simplesmente um meio para despertar o sentido de vergonha moral no oponente. O fim é a redenção e a reconciliação.
3) Neste método, o ataque se dirige para combater e revolucionar as estruturas sociais e os valores deste sistema, ao invés de atacar as pessoas que estão atrapalhadas por acreditar nessas estruturas e valores. É este sistema imoral e injusto que buscamos vencer, não as pessoas vitimizadas por ele.
4) A resistência não-violenta evita não só a violência física externa, mas também a violência interna do espírito. No coração da não-violencia se ergue o princípio do amor. Na luta pela dignidade humana, os oprimidos do mundo não devem se permitir ressentir-se nem se envolver em campanhas de ódio. Vingar-se com ódio e ressentimento só conseguirá intensificar o ódio no mundo. Ao longo do caminho da vida, alguém deve ter a suficiente bondade e força moral para cortar a cadeia do ódio. Isto só pode ser alcançado projetando a ética do amor para o centro de nossas vidas e dos que estão ao nosso redor.
Táticas de ação:
Algumas possíveis classificações:
Ação direta
Protesto e persuasão
Não-cooperação
Desobediência Civil
-
Métodos de ação direta – ações na justiça, ocupações pacíficas de locais proibidos, invasões de locais públicos, acampamentos, vigílias, aparições inesperadas em eventos públicos, palestras e conferências de imprensa.
-
Métodos de Protesto e Persuasão – denúncias, declarações públicas, discursos de protesto, comunicações massivas, atos públicos simbólicos, pressão sobre as autoridades, teatro e música, procissões, peregrinações, caravanas, fóruns e assembléias públicas, votações paralelas, retiradas e reuniões.
-
Métodos de Não-cooperação Social - boicotes, greves, fuga, suspensão de atividades sociais e desportivas, vazio ao poder estabelecido, refugio e emigrações.
-
Métodos de Não-cooperação Econômica – greves, boicotes, difusão de listas negras de empresas e ou de produtos, listas de negras de políticos corruptos, utilização de moedas paralelas, retiradas de depósitos bancários.
-
Métodos de Não-cooperação Política - rechaço a autoridade, negar-se a votar ou a pagar impostos e desobediência civil.
-
Métodos de Intervenção Não-violenta – Jejuns e greves de fome, tomadas de edifícios, invasões de terras, obstruções de ruas, avenidas e estradas, sistemas alternativos de comunicação e transporte, mercados paralelos, congressos e votações populares.
-
Desobediência Civil – consiste em desobedecer a leis injustas.
Escalas de ação:
A não-violência pode ser aplicada em diferentes escalas, desde pequenos conflitos em bairros, escolas, locais de trabalho até conflitos sociais mais amplos que envolvam cidades, estados e nações inteiras.
O que a torna eficaz não é o número de pessoas envolvidas, podemos ter pequenas equipes táticas bem treinadas, especializadas e muito eficazes em solucionar conflitos pontuais.
Já para transformações estruturais e revoluções sociais não basta coragem isolada, a luta precisa ser coletiva e organizada. E para ser viável e eficaz precisa se basear em três pontos:
-
Organização de um movimento nacional e internacional
-
Estratégia e táticas em vista de alcançar objetivos políticos e não somente humanitários.
-
Elaboração de um projeto de sociedade diferente da sociedade capitalista.
Propostas
-
Resgatar e registrar conflitos, casos e situações no Brasil que foram solucionados através de táticas de ação não-violenta.
-
Preparar um manual prático para ser aplicado em diferentes situações de conflitos e em diferentes escalas.
-
Produzir vídeo-aulas e animações multimídia com treinamentos e capacitação em ações diretas, não-cooperação e desobediência civil.
-
Organizar ações diretas simultâneas em várias cidades e estados do país.
-
Unir outras organizações e grupos numa frente de ação revolucionária que tenha grupos permanentes de estudo e treinamento, em toda América Latina.
-
Apoiar outros movimentos, frentes de ação e organizações empregando e difundindo as táticas de N.V. conforme o conflito que surgir.
-
Referenciar socialmente 03 guias como modelos de conduta pessoal: Gandhi, Luther King Jr e SILO.
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