Trabalhadores do MST ocuparam nesta terça-feira (22/07) as superintendências do Incra (Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária) e uma agência bancária em regiões do interior de São Paulo.
O protesto pretende exigir o assentamento das 140 mil famílias acampadas e um programa de agroindústria para assentados, que teve início em outros 7 estados nesta segunda-feira. "Antes dizíamos que a reforma agrária andava a passos de tartaruga, a impressão agora é de que a tartaruga parou", aponta José Batista de Oliveira, da coordenação nacional do MST.
Na região de Presidente Prudente, 300 Sem Terra ocuparam a sede do banco Nossa Caixa buscando liberação e acesso aos créditos para os assentados. O protesto é pacífico e a situação no local é tranqüila.
Em Teodoro Sampaio, cerca de 100 trabalhadores rurais do MST exigem a liberação dos créditos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e a complementação do crédito de moradia do Incra.
Em Araraquara, 100 pessoas ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra permanecem desde o início desta manhã na superintendência do Incra. O protesto na região visa o fortalecimento da luta na capital.
Na capital de São Paulo, cerca de 400 trabalhadores do MST permanecem desde segunda-feira na superintendência regional do Incra, para cobrar o assentamento das 1.600 famílias acampadas e a liberação de crédito e infra-estrutura para 700 famílias assentadas em todo o estado.
O MST permanece ocupando as superintendências do Incra em Alagoas, Paraíba, na Bahia, Maranhão, Ceará, Goiás e Mato Grosso.
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