25 novembro 2009

Ato contra Aumento do ônibus em SP


POR UM TRANSPORTE PÚBLICO DE VERDADE: NÃO ACEITE O AUMENTO DA TARIFA E VENHA PARA A RUA
SE MANIFESTAR! 



Recentemente o prefeito Gilberto Kassab começou a declarar na televisão, no rádio e para os diversos jornais que o aumento da tarifa dos ônibus é algo inevitável. Ao que tudo indica isto foi aceito pelos meios de comunicação que se preocupam agora apenas em especular qual será o novo valor, previsto para janeiro de 2010, algo entre R$ 2,50 e 2,80. 

Mas e quem pega ônibus todo dia? Não tem nada a dizer sobre isto? Te perguntaram alguma coisa? Acha natural que o ônibus aumente? Também acha que é inevitável? 

Todo ano lemos nos jornais que os empresários pressionam a prefeitura para aumentar as passagens, para que possam continuar a lucrar. Cada um desses aumentos faz com que milhares de pessoas não possam usar os ônibus por não ter dinheiro para pagar a tarifa. Se o transporte é um direito do cidadão, não pode ser pensado enquanto lucro das empresas, mas sim como uma necessidade básica da população. Se ir e vir é um direito, o ônibus não deveria sequer ter tarifa. 

Eles tentam nos convencer que é impossível barrar o aumento justamente porque eles sabem que nós podemos evitá-lo. Aconteceu em Florianópolis e em Vitória em 2005, quando a população dessas cidades barrou aumentos de tarifa. Em 2006, em São Paulo, mais de 2 mil pessoas saíram às ruas contra o aumento. É isto que as autoridades querem evitar, mas não vão! 

O governo e a prefeitura investem na construção de pontes, túneis e na ampliação da Marginal, o que só beneficia os carros particulares. E direciona os investimentos em transporte coletivo não para os interesses do conjunto da população, mas apenas para algumas áreas da cidade: das muitas obras que serão construídas na cidade, por conta da Copa de 2014, grande parte está direcionada para a região sudoeste, com duas linhas de metrô (Linha 4-Vila Sônia e Linha 17-Morumbi). 

As linhas prometidas para as outras regiões da cidade, como a Zona Leste, além de serem de uma qualidade inferior ao metrô (um sistema de monotrilho), têm prazos maiores de entrega e ainda estão em projeto. A verdade é que o poder público nos entende apenas como trabalhadores que têm que chegar aos seus locais de trabalho e não como pessoas com o direito de se movimentar pela cidade. Enquanto isso continuar, vamos seguir espremidos nos ônibus e metrôs, pagando cada vez mais caro por isso. Lutar contra o aumento é um primeiro passo para dizer que não aceitamos essa situação. 

O conjunto da população pode e vai barrar este aumento! 

Ato contra o aumento: 
quinta-feira 26/11 
concentração às 16h 
no teatro municipal 
saída em passeata às 17h30 

Barrar o aumento será inevitável! 

Rede Contra o Aumento da Tarifa 
contraoaumento@ yahoo.com. br 

Reunião reunião após o ato: 

Sábado 28/11 às 15h30 
Espaço Ay Carmela! 
Rua das Carmelitas , 140 - metrô Sé


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22 novembro 2009

O significado da Paz e da Não-violência no momento atual. A Marcha Mundial.

O significado da Paz e da Não-violência no momento atual. A Marcha Mundial.

 

Silo

 Berlim, 11/11/2009

 

 

Uma marcha percorre o mundo. É a Marcha pela Paz e Não-violência.

 

Sobre isso falarei brevemente diante deste fórum, em caráter de fundador do Humanismo Universalista e inspirador da mencionada Marcha. Esta, por sua vez, vai dinamizando diversas iniciativas e atividades, como o percurso simbólico de uma equipe de entusiastas que se deslocará durante três meses, através de vários países, tendo começado neste último 2 de outubro, em Wellington, Nova Zelândia, para terminar em 2 de janeiro de 2010, aos pés do monte Aconcágua, em Punta de Vacas, entre a Argentina e o Chile.

 

A Marcha foi lançada durante o Simpósio do Centro Mundial de Estudos Humanistas, no Parque de Estudo e Reflexão de Punta de Vacas, em 15 de novembro de 2008, ou seja, há um ano, com a clara intenção de criar consciência diante da perigosa situação mundial que atravessamos, marcada pela elevada probabilidade de conflito nuclear, pelo armamentismo e pela violenta ocupação militar de territórios.

 

Essa proposta de mobilização social é impulsionada pelo Movimento Humanista e seus organismos. Em poucos meses, a Marcha Mundial suscitou a adesão de milhares de pessoas, de grupos pacifistas e não-violentos, de diversas instituições que trabalham a favor dos Direitos Humanos, de personalidades do mundo da ciência, da cultura e da política, sensíveis à urgência do momento. Também inspirou grande quantidade de iniciativas em mais de cem países, configurando um fenômeno de diversidade cultural em veloz crescimento. Nessa ordem de idéias, devo comunicar que à equipe base inicial somou-se outra que está percorrendo vários países do Oriente Médio e uma terceira equipe que está percorrendo a América Central...

 

Bem sabemos que a situação atual é crítica em todas as latitudes e está caracterizada pela pobreza de vastas regiões, pelo enfrentamento entre culturas e pela violência e discriminação que poluem a vida cotidiana de amplos setores da população. Atualmente, existem conflitos armados em numerosos pontos e, simultaneamente, uma profunda crise do sistema financeiro internacional. A tudo isso soma-se a crescente ameaça nuclear que é, em suma, a máxima urgência do momento atual. Essa é uma situação de grande complexidade. Aos interesses irresponsáveis das potências nucleares e à loucura de grupos violentos com possível acesso a material nuclear de reduzidas dimensões devemos adicionar o risco de acidente, que poderia detonar um conflito devastador.

 

Todo o anterior não é uma soma de crises particulares, e sim o quadro que evidencia o fracasso global de um sistema cuja metodologia de ação é a violência e cujo valor central é o dinheiro.

 

Para evitar a catástrofe atômica que parece ameaçar o mundo em um futuro mais ou menos imediato, devemos trabalhar hoje mesmo, superando a violência social e pessoal, ao mesmo tempo em que exigimos:

 

   1. o desarmamento nuclear mundial;

   2. a retirada imediata das tropas invasoras dos territórios ocupados;

   3. a redução progressiva e proporcional dos armamentos de destruição massiva;

   4. a assinatura de tratados de não-agressão entre países; e

   5. a renúncia dos governos a utilizar as guerras como meio para resolver conflitos.

 

       O urgente é criar consciência sobre a paz e o desarmamento. Mas também é necessário despertar a consciência da Não-violência Ativa que nos permita rechaçar não só a violência física, mas também toda forma de violência econômica, racial, psicológica, religiosa e de gênero. Certamente, aspiramos a que essa nova sensibilidade possa se instalar e comover as estruturas sociais, abrindo caminho para a futura Nação Humana Universal.

 

      A Marcha Mundial faz uma chamada a todas as pessoas para que somem esforços e tomem em suas mãos a responsabilidade de mudar nosso mundo, superando a violência pessoal e apoiando em seu âmbito mais próximo o crescimento dessa influência positiva.

 

      Em todo esse tempo, em muitas cidades e povoados, estão sendo realizadas marchas, festivais, fóruns, conferências e outros eventos para criar consciência sobre a urgência da paz e da Não-violência. E, em todo mundo, as campanhas de adesão à Marcha multiplicam esse sinal além do até agora imaginado.

 

      Pela primeira vez na história, um evento dessa magnitude é colocado em marcha por iniciativa de seus próprios participantes. A verdadeira força desse impulso nasce do ato singelo de quem, por uma questão de consciência, adere a uma causa digna e a compartilha com outros.

 

      Foi designado para esse período da Marcha, até janeiro de 2010 – data em que ocorrerá a reestruturação do Movimento Humanista – Rafael de La Rubia como representante do organismo humanista "Mundo sem Guerras" e os porta-vozes continentais: Michel Ussene, pela África; Sudhir Gandotra, pela Ásia; Giorgio Schultze, pela Europa; Tomás Hirsch, pela América Latina e Chris Wells, pela América do Norte. A todos eles se deu a missão de receber das mãos dos Prêmios Nobel da Paz – durante a edição da Cúpula de Berlim – a "Carta para um mundo sem violência", com o compromisso de difundi-la em todos os países por onde passe a Marcha Mundial.

 

      Precisamente, é nessa "Carta" onde se expressam os Princípios que podem ser apoiados pelas pessoas de boa vontade em todas as latitudes.

 

      Para não me deter exaustivamente, queria destacar o nono princípio da Carta que diz: "Pedimos às Nações Unidas e seus Estados-membros que considerem meios e métodos para promover um reconhecimento significativo das diversidades étnicas, culturais e religiosas nos estados nacionais multi-étnicos. O princípio moral de um mundo não-violento é: "Trata os demais como gostarias de ser tratado".

 

      Esse princípio moral vai além de toda norma e de toda legalidade para assentar seu domínio no terreno humano pelo registro do reconhecimento comum que supera todo cálculo e toda especulação.

 

      Esse princípio, conhecido desde a antiguidade como a "Regra de Ouro" da convivência, é um dos treze que se tem em conta nesse magnífico documento que é necessário difundir amplamente.

 

      Por outro lado, não devemos deixar passar alguns tópicos que dizem respeito à compreensão de nossas atividades no campo da não-violência, porque é evidente que a prevenção negativa com relação a nós nasceu e se desenvolveu na América do Sul durante as lutas não-violentas sustentadas contra as ditaduras militares. É muito claro que a discriminação que sofremos em diversos campos parte da desinformação e da difamação sistemática sofrida durante décadas em nossos países de origem, como Argentina e Chile. As ditaduras e seus órgãos de "desinformação" foram tecendo sua rede desde a época em que se proibia, encarcerava, deportava e assassinava nossos militantes. Ainda hoje e em distintas latitudes, pode-se pesquisar a perseguição que sofremos, não somente por parte dos fascistas, mas também por parte de alguns setores "bem-pensantes". E notável que, à medida que nossas atividades avançam, muitos declamadores da paz rasgam suas vestes, exigindo nosso silêncio ou apostrofando todo grupo ou indivíduo que nos mencione publicamente.

 

      Embora esses insultos fiquem no passado, hoje se continua aviltando a ação não-violenta, argumentando que nada poderá ser feito, além de discursos, frente aos poderes "reais" que decidem as situações do mundo. E, para exemplificar, vejamos alguns casos.

 

      O primeiro se refere às campanhas contra o Serviço Militar, efetuadas por humanistas na Argentina há poucos anos.

 

      Nessa época, afirmava-se que era impossível modificar essa lei de obrigatoriedade. Sobretudo, depois de ter obtido, durante um ano de atividade, um milhão e meio de assinaturas que foram rejeitadas sem justificativa. Então, o Poder Executivo divulgou a inconveniência da tentativa que deixava "a Nação em estado indefeso frente às possíveis agressões de países limítrofes". Entretanto, a opinião pública estava sensibilizada de tal maneira que o debate (sem mencionar os autores do projeto) veio à tona, enquanto os meios informativos foram fazendo eco. E, em determinado momento, a Presidência da República assinou o "decreto de anulação do Serviço Militar obrigatório", substituindo-o pelo Serviço Militar optativo. Mas se argumentou, nessa ocasião, que se tomava tal medida porque um soldado tinha morrido em um quartel devido aos maus tratos recebidos. Dessa maneira, ficou claro que não foi inútil a longa campanha e mobilização dos humanistas, porque a lei arbitrária foi sepultada.

 

      Outro caso mais recente produziu-se na República Tcheca.

 

      O chamado "escudo estelar" estava sendo projetado desde 2002, sem que a população da República Tcheca ou da União Européia soubessem do fato. Em junho de 2006, o Movimento Humanista foi promotor de uma aliança de organizações de base sociais e políticas, informando que 70% da população era contrária. E se pediu que não se realizasse o projeto, dada sua periculosidade, ao mesmo tempo em que se exigia um referendo. Dois humanistas iniciaram uma greve de fome e o protesto começou a contar com o apoio de organizações pacifistas e não-violentas. Esse tipo de protesto se manteve durante um ano, envolvendo artistas, acadêmicos, cientistas e prefeitos. Finalmente, o protesto se desenvolveu também no Parlamento Europeu. Em março de 2009, o governo caiu, por confluência de diversos fatores, mas o protesto popular e a oposição parlamentar adiaram a ratificação do tratado entre a República Tcheca e os EUA. Em setembro de 2009, Obama renunciou ao projeto do escudo estelar na República Tcheca e na Polônia.

 

      Devemos considerar agora dois temas ainda não compreendidos em seu alcance social.

 

      Como todos captamos, instalou-se em nossas sociedades a temática ecológica e a defesa do meio ambiente. Embora alguns governos e certos setores interessados neguem o perigo presente na desatenção ao ecossistema, todos estão se vendo obrigados a tomar medidas progressivas pela pressão das populações, cada dia mais preocupadas com a deterioração de nossa casa comum. Até nossas crianças estão a cada dia mais sensíveis aos perigos do caso. Nos centros de ensino mais elementares e através dos meios informativos, coloca-se atenção no tema da prevenção da deterioração e ninguém pode escapar dessas preocupações.

 

      Mas quanto à preocupação com o tema da violência, temos um notável atraso. Quero dizer que ainda não está instalada em nível geral e global a defesa da vida humana e dos mais elementares direitos humanos. Ainda se faz apologia da violência, quando se trata de argumentar a defesa e até mesmo a "defesa preventiva" contra possíveis agressões. E não parece experimentar-se horror pela destruição massiva de populações indefesas. Unicamente quando a violência atinge nossa vida civil através de crimes sangrentos nos alarmamos, mas não deixamos de glorificar os maus exemplos que envenenam nossas sociedades e as crianças, desde a mais tenra infância.

 

      É claro que ainda não está instalada a idéia nem a sensibilidade capaz de provocar um repúdio profundo e um asco moral que nos afaste das monstruosidades da violência em seus diferentes aspectos.

 

      Por nossa parte, faremos todos os esforços necessários para instalar no meio social a vigência dos temas da Paz e da Não-violência e é claro que chegará o tempo para que se suscitem reações individuais e também massivas. Esse será o momento de uma mudança radical em nosso mundo.

 

      Para terminar com minha breve intervenção, gostaria de retomar a "Carta para um mundo sem violência" proposta pelos Prêmios Nobel da Paz e Organizações Nobel pela Paz, com o objetivo de impulsionar suas propostas ao longo desta Marcha Mundial pela Paz e Não-violência. Estaremos muito honrados ao compartilhar seus princípios nas ações concretas do quefazer social que, com certeza, nos encaminharão para esse novo mundo que mencionamos.

 

      Nada mais, muito obrigado.




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07 novembro 2009

Acesse "X Cúpula de Prêmios Nobel da Paz em Berlim" em MarchaMundial.Net

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Leia o post no blog 'X Cúpula de Prêmios Nobel da Paz em Berlim'
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Mensagem do blog adicionada por Wallace Spadini:

Nos próximos dias 10 e 11 de novembro, marco dos eventos comemorativos do vigésimo aniversário da Queda do Muro de Berlim, será realizada...

Link da mensagem do blog:
X Cúpula de Prêmios Nobel da Paz em Berlim

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30 setembro 2009

Faça parte de "Alpinistas desenrolarão faixa no Centro de São Paulo" em MarchaMundial.Net

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Mundo Sem Guerras te convidou para o evento "Alpinistas desenrolarão faixa no Centro de São Paulo" em MarchaMundial.Net
 
Participe!

Alpinistas desenrolarão faixa no Centro de São Paulo Horário: 2 outubro 2009 de 11:00 a 14:00
Local: "São Paulo"
Organizado por: Fernando Paulo - Mundo Sem Guerras

Descrição do evento:
A iniciativa, que acontecerá no dia 02/10, dará início à Marcha Mundial pela Paz e pela Não-violência

Os alpinistas Bruno Sellmer e Fábio Cascino, com o apoio de seus filhos de 8 e 11 anos, respectivamente, realizarão uma proeza nobre no dia 02 de outubro, que é o dia internacional da Não-violência, em homenagem ao nascimento de Mahatma Gandhi. Eles irão escalar a faixada do Shopping Light, no centro de São Paulo, para fazer o descerramento de uma faixa de 30 metros que dá início à Marcha Mundial pela Paz e pela Não-violência no Brasil, pontualmente ao meio-dia. No final do desenrolar da faixa, haverá uma revoada de 10.000 balões brancos, que sairão de "dentro" da mesma.

A iniciativa Será precedida de um ato ecumênico, às 11 horas, em frente à Prefeitura de São Paulo, contará com a presença do prefeito,autoridades municipais, e personalidades do mundo artístico. Em seguida inicia-se o recolhimento da faixa encerrando-se o evento.

A Marcha Mundial pela Paz e pela Não-violência é uma iniciativa internacional da ONG Mundo Sem Guerras apoiada por centenas de organizações e personalidades no mundo todo, incluindo presidentes, celebridades do mundo artístico e esportivo, prêmios Nobel, etc (informações completas em www.theworldmarch.org). Tem início no dia 02 de outubro, com atos e eventos simultâneos em mais de 300 cidades do mundo. Fisicamente, inicia-se com uma equipe internacional com integrantes de diversas nacionalidades, que realizará um percurso pelo mundo em 3 meses, saindo de Wellington, na Nova Zelândia, e passado pelos 5 continentes para terminar em 02 de janeiro nos pés do Aconcágua, na Argentina.


Em cada lugar, a equipe base internacional, formada por pessoas de dezenas de países e etnias, será recebida por um comitê local e participará de atividades diversas, tais como concertos musicais, atos ecumênicos, caminhadas simbólicas, entre outros. No Brasil, está prevista a chegada da equipe internacional no dia 16 de dezembro em Recife (PE), para depois passar por Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).

Cadastre sua ação ou evento pela Paz aqui ->>>
http://www.marchamundial.net/events/event/new


Ver mais detalhes e RSVP em MarchaMundial.Net:
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28 setembro 2009

Marcha Mundial na Mídia - Setembro de 2009

Marcha Mundial pela Paz durará 3 meses
G1.com.br - 29 jul. 2009
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04 agosto 2009

Acesse "O Sim e o Não" em MarchaMundial.Net

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Assista o vídeo 'O Sim e o Não'
Este vídeo está muito bom mesmo!!!

O Sim e o Não
O Sim e o Não
Vídeo de apresentação da Marcha Mundial pela Paz
Link do vídeo:
O Sim e o Não

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30 julho 2009

1ª Pré-conferência Paulista de Comunição




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Pré-Conferência de 1º de agosto reunirá comunicadores (as) e militantes de movimentos sociais paulistas que discutirão propostas para a 1a Conferência Nacional de Comunicação como parte do processo de mobilização e construção de sua etapa estadual; evento é organizado pela Comissão Pró-Conferência São Paulo, constituída por 58 instituições, movimentos sociais, grupos e redes.

O Estado de São Paulo constitui exemplo de como não há democracia nos meios de comunicação no Brasil. Considerando-se apenas o cenário do rádio na maior cidade do país constata-se que mais de 97% dos canais que hoje ocupam o espectro eletromagnético são destinados à mídia comercial. Dos 40 canais disponíveis, apenas um é reservado às mídias comunitárias e, apesar das ações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) centrarem-se no fechamento destas últimas, as irregularidades nas rádios comerciais são nítidas: dentre os 40 canais comerciais, 36 estão com outorgas vencidas, sendo que há algumas nessa situação há 15, 17 anos.

Como se vê, São Paulo, assim como os demais Estados, também contribui com o currículo nacional de concentração dos meios de comunicação. E também com a falta de mecanismos de participação social; com a não revisão da legislação e dos critérios para distribuição de concessões de rádio e TV; com a veiculação de conteúdos preconceituosos; com a criminalização dos movimentos sociais; com a prática jornalística baseada no sensacionalismo, dentre outras questões.

A "Pré-Conferência Paulista de Comunicação: Da comunicação que temos à comunicação que queremos" acontecerá em 1º de agosto em São Paulo (SP) e pretende mobilizar, elaborar e unificar propostas para a etapa Estadual da Conferência de Comunicação (Confecom) como forma de contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas para o setor. A 1ª Conferência Nacional de Comunicação está marcada para 1, 2 e 3 de dezembro, em Brasília (DF), e tem como tema: "Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital".

Comunicação, democracia e poder

Dados da pesquisa Mídia e Políticas Públicas de Comunicação, realizada pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), demonstram que dos 53 jornais impressos e quatro revistas de grande circulação analisados, apenas 0,3% dos textos se vale da expressão "Políticas Públicas de Comunicação", ou similares, na abordagem de temas relevantes para o amplo universo das comunicações. Por outro lado, 11,8% do material traz a expressão "mercado", sugerindo que o assunto é mais fortemente tratado pela perspectiva do business.1

Na avaliação do filósofo Mario Sergio Cortella, professor do Departamento de Fundamentos da Educação e da Pós-Graduação em Educação da PUC-SP, que cita "o clássico axioma expresso por Francis Bacon: saber é poder!", é preciso pensar a quem serve o poder do saber. "Trata-se de um poder que precisa servir a todos(as), pois um poder que serve a si mesmo, não serve. Por isso, democratizar a comunicação não é mero objetivo pedagógico; é, isso sim, uma perspectiva ética que tem no território digital um princípio (ponto de partida) e uma meta (ponto de chegada) que ultrapassa o escopo da tecnologia e impregna nossa decência coletiva e nossa honestidade política", diz.

"As conferências serão momentos em que os cidadãos(ãs) poderão, pela primeira vez, apresentar suas demandas e propostas para as políticas de comunicação. Tanto ao afirmar objetivos gerais quanto apontando diretrizes para regulação do setor, estabelecendo referências para a construção de um novo modelo institucional para a área", lembra Bia Barbosa, do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social.

Para garantir a realização da Confecom, em todo o país foram criadas comissões que estão organizando as etapas municipais ou regionais, debates temáticos e etapas estaduais, cujas propostas serão encaminhadas para a nacional. A Comissão Pró-Conferência São Paulo, que reúne 58 instituições, grupos e redes dos mais diversos segmentos da sociedade - movimentos populares, entidades de trabalhadores(as), e outras organizações - , se reúne quinzenalmente desde a convocação oficial da Confecom, em 16 de abril.

Na opinião de Paulo Cannabrava Filho, presidente da Associação dos Direitos Autorais dos Jornalistas (Apijor), este é um momento histórico e faz necessária uma participação massiva e qualificada: "Precisamos que o Brasil tenha uma política pública de comunicação voltada para o desenvolvimento cultural e integral do país. E São Paulo deve contribuir. Quem pode e deve definir como ela será é a sociedade, cujos setores foram historicamente excluídos, e o espaço onde isso deverá ocorrer é a Confecom", ressalta.

Calendário das etapas:

De 1/7 a 31/8 - Conferências Municipais
De 1/9 a 31/10 - Conferências Estaduais
De 1/11/09 a 1/12/09 - Entrega dos relatórios estaduais e confecção dos cadernos da 1ª Confecom
Dias 1, 2 e 3/12/09 - Conferência Nacional em Brasília
Fevereiro de 2010 - Publicação dos relatórios e resultados da 1ª Confecom

Pré-Conferência Paulista de Comunicação: Da comunicação que temos à comunicação que queremos

Dia: 1º de agosto
Local: Sindicato dos Engenheiros de São Paulo
Rua Genebra, n° 25, Centro, São Paulo (SP) - próximo à Câmara Municipal
Horário: 9h

Inscrições Online ->> clique aqui



Mais informações:

Comissão Pró-Conferência São Paulo (Grupo de Trabalho de Comunicação)

 

Email: contato@proconferenciasp.org Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Site: www.proconferenciasp.org


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06 julho 2009

Convite para Reunião Geral da Comissão Paulista Pró-Conferência de Comunicação

CONVITE
Reunião da Comissão Paulista
Pró-Conferência de Comunicação


08 de Julho às 19h - Quarta-feira

Rua Conselheiro Ramalho, 992. Bela Vista.
Sindicato dos Radialistas

www.proconferenciasp.org





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Ativistas fazem protesto contra o G8

Ativistas fazem protesto contra o G8 em Berlim ; Não à expansão da base militar dos EUA em Vicenza

Neste sábado (4), cerca de 600 pessoas mostraram nas ruas da capital alemã sua solidariedade ativa com os protestos na Itália contra o G8 e a resistência contra "arquiteturas de segurança" na "Fortaleza Europa". Com o lema "Trema G8 – somos suas crises", a marcha começou em Kreuzberg, passando pela câmara do comércio italiana, em frente das embaixadas russa e britânica, e cruzando várias ruas do centro de Berlim, entre outros pontos da cidade. Vários lemas foram gritados durante o cortejo: "Berlim, L`Aquila, a resistência é internacional" , "anti, anti, anti anticapitalista" , "G8, G8, nós estamos aqui, o Bloco Negro de Gênova"...

Várias falações foram feitas ao mega-fone focalizando o G8 e as mudanças climáticas, o G8 o militarismo e a guerra, a mobilização na Itália, os protestos em Vicenza que aconteceram hoje (nota abaixo), os julgamentos forjados pela polícia em Gênova contra ativistas. Uma nota de solidariedade foi enviada à manifestação em Vicenza, na Itália. Camaradas italianos presentes no ato explicaram algumas datas dos dias de protestos contra a cúpula do G8 na próxima semana, na cidade de L'Aquila, no centro da Itália, onde líderes do grupo dos oito maiores países industrializados e principais países em desenvolvimento discutirão a situação da economia mundial, regulação financeira, mudanças climáticas, comércio e desenvolvimento.

No comício também foi demonstrada solidariedade com os dois anarquistas italianos, Sergio e Alessandro, que foram presos na sexta-feira (3), acusados de fazerem parte de uma "conspiração de anarco-insurreciona lista". Neste mesmo dia outros 40 anarquistas de várias cidades italianas sofreram uma batida policial domiciliar, num grande operativo das forças de repressão italianas. Segundo os repressores os companheiros presos estavam planejando uma sabotagem a linha ferroviária Orte-Ancona (no centro da Itália).

No final do protesto, na frente da embaixada francesa, as falas foram focadas à resistência antimilitarista no encontro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Estrasburgo e a seguinte repressão. Alguns ativistas alemães e franceses ainda estão presos, a espera de julgamento.

Aconteceram alguns enfrentamentos durante a manifestação. A polícia atacou e prendeu um ativista que foi acusado de ter pichado as paredes da prefeitura de Berlim com frases anti-G8. Ao menos um outro ativista foi preso no fim do ato, quando muitas pessoas já tinham se dispersado.

Sacuda o G8! Trema G8!

Fotos: http://www.flickr. com/photos/ kietzmann/ sets/72157620819 732991/

Não à expansão da base militar dos EUA em Vicenza

Milhares de manifestantes anti-G8 se reuniram neste sábado (4) na cidade italiana de Vicenza, para protestar contra os planos de expansão da base militar estadunidense, a maior dos EUA na Europa, e, também, contra a reunião do G8 do dia 8 ao dia 10 de julho, que será sediada pela Itália neste ano, em L'Aquila.

Registraram- se duros confrontos entre a polícia e manifestantes, que atiraram garrafas e outros objetos contra os policiais, inclusive artefatos explosivos. Não foi registrado nenhum ferido nos choques.

O governo italiano aprovou a construção de uma nova base militar de 6 mil metros quadrados no local do antigo aeroporto de Molin, nos limites da cidade de Vicenza. Apesar de ter sido aprovada por Roma, os habitantes da cidade rejeitaram a expansão da base em um referendo.

Ativistas afirmam que a base apresenta um risco à água subterrânea e é perigosa para os moradores e para o centro histórico de Vicenza, um tesouro da arquitetura renascentista.

O protesto em Vicenza foi o primeiro grande ato antes da reunião das nações mais ricas do mundo na semana que vem, onde manifestantes anti-capitalistas planejam uma série de protestos descentralizados, culminando numa grande manifestação.

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